Sinais de desenvolvimento de linguagem em crianças com Síndrome de Down entre 17 e 48 meses

• Autor(a) principal: Silva, Julia Rodrigues da [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60103
• topic: Fonoaudiologia; Síndrome de Down; Linguagem Infantil; Speech-language pathology; Language; Down Syndrome

Objetivo: Verificar os comportamentos de linguagem oral expressiva e receptiva em crianças de 17 a 48 meses com Síndrome de Down. Considerou-se haver desempenhos abaixo do esperado em habilidades receptivas e expressivas e no desempenho em vocabulário e habilidades morfossintáticas. Método: Estudou-se protocolos de 10 crianças, 04 meninas, com idades de 17 a 48 meses (CEP 1091/2015). Em entrevista com os pais, adotou-se a Lista de Avaliação do Vocabulário Expressivo – LAVE (Capovilla, 1997); para avaliação de habilidades morfossintáticas e semânticas, adotou-se a Avaliação de Desenvolvimento de Linguagem – ADL (Menezes, 2004) e; para avaliação de vocabulário, adotou-se o Teste de Vocabulário Auditivo (TVAud) e Teste de Vocabulário Expressivo (TVExp) Validado e Normatizado para o Desenvolvimento da compreensão e produção da fala dos 18 meses aos 6 anos (Capovilla, Negrão e Damázio, 2011). Após análise descritiva, buscou-se correlações com o Coeficiente de Spearman. Resultado: Ainda que em uma amostra reduzida, em análise descritiva observou-se desempenhos de habilidades semântico-lexicais do vocabulário e morfossintáticas, tanto receptivas quanto expressivas abaixo da média, sendo que houve melhor desempenho receptivo, especialmente nas meninas da amostra. Houve relação direta entre os desempenhos em vocabulário receptivo e habilidades receptivas avaliadas pela ADL, da mesma maneira que no vocabulário expressivo e as habilidades expressivas avaliadas pela ADL. A idade relacionou-se inversamente com as habilidades morfossintáticas expressivas da ADL. Conclusão: O desempenho em linguagem oral das crianças deste estudo esteve abaixo da média em habilidades de vocabulário e aspectos morfossintáticos de recepção e de expressão, mais evidentemente conforme aumenta a idade e a complexidade de aspectos morfossintáticos da linguagem.