Força de preensão manual como instrumento preditor de mobilidade em pacientes com amputação de membros inferiores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Caio Ribeiro Azevedo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6339588
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52521
Resumo: A mobilidade de pacientes que sofreram amputações de membros inferiores é de grande importância para os profissionais que trabalham com essa população específica. Entre as variáveis utilizadas no intuito de se predizer a mobilidade e o sucesso da protetização desses indivíduos, podemos citar a idade, as comorbidades, a força muscular global e, ainda, algumas escalas desenvolvidas para esse fim, como a AMP (Amputee Mobility Predictor). A força de preensão manual, por sua vez, possui relação com a força muscular global e com a mobilidade de populações específicas. Objetivo: Avaliar a relação entre a força de preensão manual e a mobilidade de pacientes com amputação de membros inferiores, aferida através da AMP. Como objetivo secundário, foi avaliada a relação entre a mobilidade e as comorbidades destes pacientes. Método: Foi utilizada uma medida representativa da força muscular, a força de preensão manual, e realizada a comparação a uma medida já consagrada, a AMP, na tentativa de avaliar seu poder de predição de mobilidade em pacientes com amputação de membros inferiores. Foram revisados os prontuários dos pacientes que possuíam as duas medidas avaliadas, obtendo-se um n de 102. Resultados: Foi encontrada uma relação positiva entre o valor da AMP e a força de preensão manual, mostrando que, quanto maior a força, maior será a mobilidade. Notou-se, ainda, um impacto negativo do número de comorbidades na mobilidade de pacientes com amputação de membros inferiores. Conclusão: A medida da força de preensão manual é uma medida útil e eficiente na predição da mobilidade de pacientes com amputação de membros inferiores. O número de comorbidades teve um impacto negativo na mobilidade dessa população.
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Entre as variáveis utilizadas no intuito de se predizer a mobilidade e o sucesso da protetização desses indivíduos, podemos citar a idade, as comorbidades, a força muscular global e, ainda, algumas escalas desenvolvidas para esse fim, como a AMP (Amputee Mobility Predictor). A força de preensão manual, por sua vez, possui relação com a força muscular global e com a mobilidade de populações específicas. Objetivo: Avaliar a relação entre a força de preensão manual e a mobilidade de pacientes com amputação de membros inferiores, aferida através da AMP. Como objetivo secundário, foi avaliada a relação entre a mobilidade e as comorbidades destes pacientes. Método: Foi utilizada uma medida representativa da força muscular, a força de preensão manual, e realizada a comparação a uma medida já consagrada, a AMP, na tentativa de avaliar seu poder de predição de mobilidade em pacientes com amputação de membros inferiores. Foram revisados os prontuários dos pacientes que possuíam as duas medidas avaliadas, obtendo-se um n de 102. Resultados: Foi encontrada uma relação positiva entre o valor da AMP e a força de preensão manual, mostrando que, quanto maior a força, maior será a mobilidade. Notou-se, ainda, um impacto negativo do número de comorbidades na mobilidade de pacientes com amputação de membros inferiores. Conclusão: A medida da força de preensão manual é uma medida útil e eficiente na predição da mobilidade de pacientes com amputação de membros inferiores. O número de comorbidades teve um impacto negativo na mobilidade dessa população.The mobility of lower limb amputees is of great importance to the professionals working with these patients. Among the measures used to aid the prediction of mobility are age, number of comorbidities, global muscle strength and some scales like the Amputee Mobility Predictor (AMP). Simultaneously, the handgrip strength has been shown to be linked to the global muscular strength and the mobility of selected populations. Objective: Evaluate the relation between the handgrip strength and the mobility of lower limb amputees, measured using the AMP. As a secondary objective, the relation between comorbidities and mobility was measured for these patients. Methods: Handgrip strength, a representative measure of muscular strength was used and compared with a well-known scale of mobility of lower limb amputees (AMP), aiming the evaluation of its power of mobility prediction among these patients. The charts of the patients who had both measures, were revised and a total of 102 patients were included in this study. Results: A positive relation between AMP and handgrip strength was found, showing that the higher the handgrip strength, higher the AMP. A negative impact of the comorbidities on the mobility of these patients was found. Conclusion: The handgrip strength is a useful and efficient tool for the prediction of mobility in lower limb amputees. The number of comorbidities had a negative effect on the mobility of these patients.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)84 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Limitação da mobilidadeAmputaçãoExtremidade inferiorMãosForça muscularForça de preensão manual como instrumento preditor de mobilidade em pacientes com amputação de membros inferioresHandgrip strength as a mobility predictor in lower limb amputeesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaCirurgia TranslacionalCiências da SaúdeCapacidade Funcional, Dor e Atividade FísicaORIGINALCaio Ribeiro Azevedo Gomes - A.pdfCaio Ribeiro Azevedo Gomes - A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf2276277${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52521/2/Caio%20Ribeiro%20Azevedo%20Gomes%20%20-%20A.pdf54d03fcbc3f7dcabbe828c725b042b1eMD52open access11600/525212023-07-25 08:47:35.83open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52521Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-07-25T11:47:35Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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