Avaliação do consumo de ultraprocessados por ovolactovegetarianos e vegetarianos estritos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomez, Isabella Lourenço [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65374
Resumo: Avaliar a participação de alimentos ultraprocessados na alimentação de indivíduos ovolactovegetarianos e vegetarianos estritos. Métodos: É um estudo transversal, com coleta de dados por meio digital. A amostra foi de 41 indivíduos moradores de municípios da Baixada Santista. Os participantes responderam um formulário com questões de identificação, dados socioeconômicos e questões sobre práticas alimentares. A coleta de dados do Recordatório 24h foi realizada por meio do software Intake24. Os alimentos inseridos na plataforma pelos voluntários foram classificados de acordo com o grau de processamento. Foi obtido o valor da contribuição energética proveniente de alimentos ultraprocessados por meio do software Web Diet. Realizou-se estatísticas descritivas e inferenciais utilizando o software SPSS (v16). Resultados: Do total da amostra 43,3% se declararam ovolactovegetarianos e 36,6% se declararam vegetarianos estritos. Sendo a maior parte com renda per capita de 3 a 15 salários-mínimos. Foi encontrado que 75% dos vegetarianos estritos são responsáveis pelas compras contra 52,4% de ovolactovegetarianos. Quanto ao hábito de preparar as suas próprias refeições, 70% dos vegetarianos estritos declararam ter este hábito. Dos 13 que responderam à pesquisa por completo, foi encontrado que em 66,7% dos ovolactovegetarianos (n=4) mais de 10% das colorias totais da dieta eram provenientes de alimentos ultraprocessados, enquanto no grupo de vegetarianos estritos (n=2) 33,3%. Conclusão: Os resultados sugerem que o consumo de alimentos ultraprocessados é acima do estabelecido na literatura, como uma dieta protetora de doenças crônicas não transmissíveis. Os achados são importantes para o desenvolvimento de políticas públicas e planejamento mais estudos voltados para este grupo.
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