Avaliação do efeito fotoprotetor sistêmico à radiação ultravioleta B pelo consumo regular de licopeno sintético ou in natura: estudo comparativo e randomizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sokoloski, Lethicia [UNIFESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22847
Resumo: Fundamentos: os carotenóides são agentes que contribuem para a fotoproteção endógena. O licopeno, o mais potente dos carotenóides, é encontrado em alimentos, como o tomate. Objetivo: comparar o efeito fotoprotetor do licopeno sintético (em cápsulas) ao in natura (pasta de tomate). Material e Método: estudo de intervenção terapêutica, randomizado e comparativo, com duração de 10 semanas e inclusão de 21 sujeitos de pesquisa, 11 no grupo cápsula e 10 no grupo pasta de tomate. Para avaliar o efeito fotoprotetor, foram realizadas dosagens de licopeno sérico pelo método de cromatografia líquida de alta resolução e colorimetria antes e após 24 h. da irradiação da pele com simulador de radiação ultravioleta B, para medir a variação da cor a (ponto máximo do eritema após 24 horas da irradiação, comparada à pele normal). As avaliações foram realizadas no início e após 4, 8 e 10 semanas. Os dados foram analisados por ANOVA com medidas repetidas. Resultados: três sujeitos abandonaram o estudo após 4 semanas. As dosagens de licopeno sérico apresentaram grande variabilidade, impossibilitando análise estatística. No grupo cápsula variaram entre 0,15µmol a 0,55 µmol antes do tratamento e, após 10 semanas, entre 0,20 µmol a 0,73 µmol e no grupo pasta de tomate variaram entre 0,2 µmol a 0,5 µmol antes do tratamento e, após 10 semanas, entre 0,25 µmol a 0,42 µmol. Não foi possível visualizar clinicamente alteração da dose eritematosa mínima em todas as avaliações, nos dois grupos. Foi avaliada a cor a pela colorimetria na pele não irradiada e 24 h. após a irradiação, antes e após o tratamento. Observou-se redução do ∆ a após 10 semanas, nos dois grupos, com diferença marginalmente significativa em relação ao tempo (p=0,054) e ao grupo (p=0,066), favorável à cápsula. Conclusão: o consumo regular de licopeno, em cápsula ou in atura, demonstrou tendência favorável à fotoproteção sistêmica, o que indica a utilidade de estimular a sua utilização através de fontes naturais ou sintéticas.
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spelling Avaliação do efeito fotoprotetor sistêmico à radiação ultravioleta B pelo consumo regular de licopeno sintético ou in natura: estudo comparativo e randomizadoEvaluation of systemic photoprotection against ultraviolet B radiation through regular consumption of synthetic or in natura lycopene: comparative and randomized studyHumanosCarotenoidesLycopersicon esculentumFator de Proteção SolarHumanosFundamentos: os carotenóides são agentes que contribuem para a fotoproteção endógena. O licopeno, o mais potente dos carotenóides, é encontrado em alimentos, como o tomate. Objetivo: comparar o efeito fotoprotetor do licopeno sintético (em cápsulas) ao in natura (pasta de tomate). Material e Método: estudo de intervenção terapêutica, randomizado e comparativo, com duração de 10 semanas e inclusão de 21 sujeitos de pesquisa, 11 no grupo cápsula e 10 no grupo pasta de tomate. Para avaliar o efeito fotoprotetor, foram realizadas dosagens de licopeno sérico pelo método de cromatografia líquida de alta resolução e colorimetria antes e após 24 h. da irradiação da pele com simulador de radiação ultravioleta B, para medir a variação da cor a (ponto máximo do eritema após 24 horas da irradiação, comparada à pele normal). As avaliações foram realizadas no início e após 4, 8 e 10 semanas. Os dados foram analisados por ANOVA com medidas repetidas. Resultados: três sujeitos abandonaram o estudo após 4 semanas. As dosagens de licopeno sérico apresentaram grande variabilidade, impossibilitando análise estatística. No grupo cápsula variaram entre 0,15µmol a 0,55 µmol antes do tratamento e, após 10 semanas, entre 0,20 µmol a 0,73 µmol e no grupo pasta de tomate variaram entre 0,2 µmol a 0,5 µmol antes do tratamento e, após 10 semanas, entre 0,25 µmol a 0,42 µmol. Não foi possível visualizar clinicamente alteração da dose eritematosa mínima em todas as avaliações, nos dois grupos. Foi avaliada a cor a pela colorimetria na pele não irradiada e 24 h. após a irradiação, antes e após o tratamento. Observou-se redução do ∆ a após 10 semanas, nos dois grupos, com diferença marginalmente significativa em relação ao tempo (p=0,054) e ao grupo (p=0,066), favorável à cápsula. Conclusão: o consumo regular de licopeno, em cápsula ou in atura, demonstrou tendência favorável à fotoproteção sistêmica, o que indica a utilidade de estimular a sua utilização através de fontes naturais ou sintéticas.Background and objective: carotenoids are endogenous antioxidant agents. Lycopene, the most powerful carotenoid, reduces the immediate erythema after exposure to ultraviolet B (UVB) radiation. The objective was to evaluate and compare the photoprotective effect of synthetic (capsule) or in nature (tomato paste) lycopene. Methods: interventional, randomized, comparative 10-weeks study, including 21 subjects, divided in two groups: 11 for capsule and 10 for tomato paste intake. Blood samples were collected for serum lycopene dosage by high performance liquid chromatography. Colorimetry was used to measure minimal erythematous dose 24 hours after UVB irradiation and variation of color a (maximum erythema 24 hours after skin irradiation compared to normal skin). Evaluations were made at baseline and after 4, 8, 10 weeks. Data were analysed by ANOVA with repeated measures. Results: three subjects dropped out after 4 weeks. Serum lycopene demonstrated great variability with no possibility of statistical analysis; for subjects taking capsules it ranged from 0.15 µmol/L to 0.55 µmol/L at baseline and, after 10 weeks, from 0.2 µmol/L to 0.73 µmol/L; for those receiving tomato pasta it ranged from 0.2 µmol/L to 0.5 µmol/L at baseline and, after 10 weeks, from 0.25 µmol/L to 0.42 µmol/L. No visual change for minimal erythematous dose was observed in all evaluations, for both groups. Colorimetry showed variation of color a from baseline to 10 weeks [marginally significant (p=0.054)]. Therefore, reduction in ∆a occurred, with a tendency to be greater for capsule [marginally significant (p=0.066)]. Conclusions: Lycopene regular intake, in capsule or in nature, has demonstrated some positive effect for systemic photoprotection that indicates the advantage of promoting its regular intake.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõesFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2011/51160-2Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Bagatin, Edileia [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Sokoloski, Lethicia [UNIFESP]2015-12-06T23:46:16Z2015-12-06T23:46:16Z2013-05-29info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion84 p.application/pdfSOKOLOSKI, Lethicia. Avaliação do efeito fotoprotetor sistêmico à radiação ultravioleta B pelo consumo regular de licopeno sintético ou in natura: estudo comparativo e randomizado. São Paulo, 2013. 97 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2013.Dissertação - versão final - Lethicia Sokoloski Andriani.pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22847porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-04T17:23:23Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/22847Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-04T17:23:23Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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