Neoextrativismo no Brasil: uma análise dos fluxos materiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Berri, Pedro Veiga [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/62801
Resumo: O presente trabalho analisa os fluxos materiais da balança comercial brasileira entre os anos de 2000-2017, considerando o modelo neoextrativista de crescimento econômico latino-americano, que esteve presente nesse período. Pela ótica desse fenômeno, é importante notar qual foi a contrapartida para o Brasil em termos físicos para ter um superávit na balança comercial, e a conjuntura do período que favoreceu a exportação de commodities em detrimento de outros produtos. Para essa pesquisa, foi realizada uma retomada na bibliografia sobre comércio internacional, mais especificamente sobre as vantagens comparativas e suas críticas, uma vez que a teoria teve bastante importância no planejamento estatal. Depois disso, um aprofundamento no conceito de neoextrativismo, que auxilia a descrever esse período como uma retomada da exploração e exportação de bens primários no mercado mundial, especialmente no caso brasileiro. E, por último, uma análise das exportações brasileiras, juntamente com a quantidade comercializada em toneladas. Pode-se inferir que o fenômeno do neoextrativismo ocorreu no Brasil devido a dependência na exportação das commodities e seus preços elevados no mercado mundial na década de 2000. As toneladas exportadas de bens primários aumentaram após a queda dos preços internacionais, gerando uma externalidade ecológica negativa ainda maior para o país para manter a balança comercial superavitária, e mantendo o país na condição de exportador primário de commodities.
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