Capacidade cardiorrespiratória de crianças e adolescentes com doença falciforme submetidas a teste de esforço submáximo
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
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Resumo: | Objetivo: Avaliar a capacidade cardiorrespiratória de crianças e adolescentes com doença falciforme submetidas a um teste de esforço físico submáximo. Métodos: Estudo do tipo unicêntrico, transversal, analítico e descritivo, comparando 88 crianças e adolescentes com doença falciforme (grupo - DF) com 49 crianças e adolescentes saudáveis (grupo controle - GC), com idade entre seis e 18 anos. Ambos os grupos foram submetidos às seguintes avaliações: capacidade cardiorrespiratória pelo teste de esforço físico submáximo - Teste do Degrau de Seis Minutos (TD6’), com avaliação antes, durante (3 e 6 minutos) e após (10 minutos); frequência cardíaca (FC) e saturação de pulso de oxigênio (SpO2). Após o teste foram avaliados o número de degraus e o grau de fadiga e dispneia por meio da escala de dispneia e esforço de Borg modificada. A função pulmonar foi avaliada antes e após a inalação de broncodilatador (BD) pela espirometria. Quanto à análise estatística os grupos foram pareados por idade, sexo, peso, altura e IMC. Na dependência das variáveis estudadas foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos. Foram considerados significativos os valores de p quando p<0,05. Resultados: Não houve diferença estatística significativa quanto às características demográficas entre o grupo de pacientes com DF e o GC. As médias de idade e do índice de massa corpórea por grupo, foram de 10,6 vs 9,8 anos (p= 0,117) e 17,7 vs 18,8 kg/m² (p= 0,101) respectivamente. Ao comparar os parâmetros da espirometria entre os grupos observou-se os seguintes diagnósticos - Normal: 47 (66,2%) vs 37 (90,2%); Obstrutivo com resposta a BD: 7 (9,9%) vs 2 (4,9%); Obstrutivo sem resposta ao BD: 12 (16,9%) vs 0 (0%); Restritivo: 5 (7%) vs 2 (4,9%) p=0,003. Houve diferença estatística significativa (p<0,001) entre os grupos quanto à FC e SpO2 em todos os momentos da avaliação do TD6’. O número de degraus no grupo DF 126 (72-206)foi significativamente inferior ao do GC vs GC 145(89-289) (p<0,001). Conclusões: Neste estudo, as crianças e adolescentes com DF apresentaram resposta cardiorrespiratória ao exercício submáximo abaixo do predito, comparativamente a crianças e adolescentes saudáveis, com as mesmas características de idade e pondero-estatural. O distúrbio ventilatório predominantemente no grupo DF foi obstrutivo, não responsivo a inalação de broncodilatador. |
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Ambos os grupos foram submetidos às seguintes avaliações: capacidade cardiorrespiratória pelo teste de esforço físico submáximo - Teste do Degrau de Seis Minutos (TD6’), com avaliação antes, durante (3 e 6 minutos) e após (10 minutos); frequência cardíaca (FC) e saturação de pulso de oxigênio (SpO2). Após o teste foram avaliados o número de degraus e o grau de fadiga e dispneia por meio da escala de dispneia e esforço de Borg modificada. A função pulmonar foi avaliada antes e após a inalação de broncodilatador (BD) pela espirometria. Quanto à análise estatística os grupos foram pareados por idade, sexo, peso, altura e IMC. Na dependência das variáveis estudadas foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos. Foram considerados significativos os valores de p quando p<0,05. Resultados: Não houve diferença estatística significativa quanto às características demográficas entre o grupo de pacientes com DF e o GC. As médias de idade e do índice de massa corpórea por grupo, foram de 10,6 vs 9,8 anos (p= 0,117) e 17,7 vs 18,8 kg/m² (p= 0,101) respectivamente. Ao comparar os parâmetros da espirometria entre os grupos observou-se os seguintes diagnósticos - Normal: 47 (66,2%) vs 37 (90,2%); Obstrutivo com resposta a BD: 7 (9,9%) vs 2 (4,9%); Obstrutivo sem resposta ao BD: 12 (16,9%) vs 0 (0%); Restritivo: 5 (7%) vs 2 (4,9%) p=0,003. Houve diferença estatística significativa (p<0,001) entre os grupos quanto à FC e SpO2 em todos os momentos da avaliação do TD6’. O número de degraus no grupo DF 126 (72-206)foi significativamente inferior ao do GC vs GC 145(89-289) (p<0,001). Conclusões: Neste estudo, as crianças e adolescentes com DF apresentaram resposta cardiorrespiratória ao exercício submáximo abaixo do predito, comparativamente a crianças e adolescentes saudáveis, com as mesmas características de idade e pondero-estatural. O distúrbio ventilatório predominantemente no grupo DF foi obstrutivo, não responsivo a inalação de broncodilatador.Objective: To evaluate the cardiorespiratory capacity of children and adolescentes with sickle cell disease submitted to a submaximal physical effort test. Methods: A unicentric, transversal and analytic study comparing 88 children and adolescentes with sickle cell disease (SCD group) with 49 healthy children and adolescentes (control group - CG), aged (patients and controls) from 6 to 18 years. Both groups were submitted to the following evaluations: cardiorespiratory capacity by the submaximal physical effort test Six-Minute Step Test - TD6', evaluated before, during (3 and 6 minutes) and after (10 minutes); heart rate (HR) and transcutaneous pulse oximetry oxygen saturation (SpO2). After the test the number of steps taken was evaluated, and the degree of fatigue and dyspnea, graduated by the scale of dyspnea and effort of Borg. Pulmonary function was evaluated before and after bronchodilator inhalation, by Spirometry. Statistical analysis: the groups were paired by age, sex, weight, height and BMI. Parametric and non-parametric methods were used depending the variables studied. Tests were considered significant when p<0.05. Results: There was no significant statistical difference in the demographic characteristics between the SCD group and the CG group. Mean age and BMI per group (SCD vs CG) 10.6 vs 9.8 years (p= 0.117) and 17.7 vs 18.8 kg/m² (p= 0,101). Comparing the spirometry parameters of SCD vs GC groups, it was observed the following diagnoses - Normal: 47 (66.2%) vs 37 (90.2%); Obstructive response to BD: 7 (9.9%) vs 2 (4.9%); Obstructive without BD response: 12 (16.9%) vs 0 (0%); Restrictive: 5 (7%) vs 2 (4.9%) p=0.003. In TD6 it was observed a significant statistical difference between SCD and CG groups regarding HR, SpO2. The number of steps taken by SCD group 126 (72-206) was lower than CG group 145 (89-289) (p <0.001). Conclusions: In this study, children and adolescents with SCD presented a cardiorespiratory response to submaximal exercise below that predicted in comparison to healthy children and adolescents with the same age and weightstature characteristics. The pulmonary function of the SCD group was predominantly obstructive pulmonary alteration not responsive to bronchodilator inhalation.105 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Teste de esforçoDoença falciformeTestes de função respiratóriaCriançaAdolescenteExercise testSickle cell anemiaRespiratory function testsChildAdolescentCapacidade cardiorrespiratória de crianças e adolescentes com doença falciforme submetidas a teste de esforço submáximoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Pediatria e Ciências Aplicadas à PediatriaCiências da SaúdeFisiologia, Epidemiologia das Afecçoes Respiratorias, Alergicas, Imunologicas e InflamatoriasORIGINALCarolina Lemos Nogueira Cobra PDF A.pdfCarolina Lemos Nogueira Cobra PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf685704${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50373/1/Carolina%20Lemos%20Nogueira%20Cobra%20PDF%20A.pdf648c0ab5bb9765f02fbcefb9d87a27fdMD51open access11600/503732023-03-03 08:42:11.58open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/50373Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-03-03T11:42:11Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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