Medula óssea associada ao enxerto ósseo xenógeno na regeneração óssea guiada em calvária de coelhos
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39269 |
Resumo: | Introdução: A reconstrução óssea de áreas consideradas críticas pode ser realizada com o uso de biomateriais substitutos do tecido ósseo como, por exemplo, os materiais xenógenos, porém sabe-se que uma das limitações destes materiais é a sua incapacidade de ser osteogênico. De outra forma, frequentemente nestes procedimentos são utilizadas membranas ou barreiras teciduais, caracterizando uma regeneração óssea guiada, com o intuito de se obter resultados com maior previsibilidade. Objetivo: Avaliar a associação do aspirado de medula óssea a um enxerto ósseo xenógeno na técnica de regeneração óssea guiada em calvária de coelhos. Métodos: Dez coelhos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com cinco animais cada. Vinte defeitos ósseos críticos bilaterais, com diâmetro de 12 milímetros, foram criados nos ossos parietais. Foram preenchidos com xenoenxerto ósseo, associado ou não à medula óssea, e sempre um dos defeitos em cada animal realizado de forma aleatória, recoberto por uma membrana de colágeno, formando assim os seguintes grupos: grupo controle com membrana (GC CM), grupo controle sem membrana (GC SM), grupo experimental com membrana (GE CM) e grupo experimental sem membrana (GE SM). Os coelhos foram eutanasiados oito semanas após a cirurgia e, em seguida, as suas calvárias foram removidas e analisadas por tomografia computadorizada. Na sequência, os ossos parietais foram removidos e as áreas de enxertia foram selecionadas e analisadas histologicamente por histomorfometria. Resultados: A tomografia mostrou uma menor área de defeito ósseo remanescente (p<0,05) no grupo experimental coberto com membrana de colágeno (56,46 ± 9,05 mm2 ), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana (68,01 ± 2,86 mm2 e 72,64 ± 5,59 mm2 , respectivamente). A histomorfometria não mostrou diferença entre os grupos (p> 0,05) em relação à área de tecido mineralizado não vital. Para a área de tecido mineralizado vital, o grupo experimental coberto com membrana obteve uma área maior (21,16 ± 3,76% ), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana (12,78 ± 5,9% e 6,31 ± 1,29%, respectivamente) (p <0,05 ). Para a área de tecido não mineralizado, o grupo experimental coberto com membrana obteve uma área menor (20,29 ± 4,17%), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana ( 67,95 ± 7,03% e 81,41 ± 3,25% , respectivamente) (p <0,05). Conclusão: A associação do aspirado de medula óssea a um enxerto xenógeno na regeneração óssea guiada em calvária de coelhos, aumentou significativamente a quantidade de tecido mineralizado vital, bem como diminuiu significativamente a quantidade de tecido não mineralizado. |
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Medula óssea associada ao enxerto ósseo xenógeno na regeneração óssea guiada em calvária de coelhosBone Marrow Associated with Bone Xenograft in Bone Guided Regeneration in Rabbits CalvariaMedula ósseaRegeneração ósseaTransplante de célulasCélulas estromaisBone marrowBone regenerationCell transplantationStromal cellsIntrodução: A reconstrução óssea de áreas consideradas críticas pode ser realizada com o uso de biomateriais substitutos do tecido ósseo como, por exemplo, os materiais xenógenos, porém sabe-se que uma das limitações destes materiais é a sua incapacidade de ser osteogênico. De outra forma, frequentemente nestes procedimentos são utilizadas membranas ou barreiras teciduais, caracterizando uma regeneração óssea guiada, com o intuito de se obter resultados com maior previsibilidade. Objetivo: Avaliar a associação do aspirado de medula óssea a um enxerto ósseo xenógeno na técnica de regeneração óssea guiada em calvária de coelhos. Métodos: Dez coelhos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com cinco animais cada. Vinte defeitos ósseos críticos bilaterais, com diâmetro de 12 milímetros, foram criados nos ossos parietais. Foram preenchidos com xenoenxerto ósseo, associado ou não à medula óssea, e sempre um dos defeitos em cada animal realizado de forma aleatória, recoberto por uma membrana de colágeno, formando assim os seguintes grupos: grupo controle com membrana (GC CM), grupo controle sem membrana (GC SM), grupo experimental com membrana (GE CM) e grupo experimental sem membrana (GE SM). Os coelhos foram eutanasiados oito semanas após a cirurgia e, em seguida, as suas calvárias foram removidas e analisadas por tomografia computadorizada. Na sequência, os ossos parietais foram removidos e as áreas de enxertia foram selecionadas e analisadas histologicamente por histomorfometria. Resultados: A tomografia mostrou uma menor área de defeito ósseo remanescente (p<0,05) no grupo experimental coberto com membrana de colágeno (56,46 ± 9,05 mm2 ), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana (68,01 ± 2,86 mm2 e 72,64 ± 5,59 mm2 , respectivamente). A histomorfometria não mostrou diferença entre os grupos (p> 0,05) em relação à área de tecido mineralizado não vital. Para a área de tecido mineralizado vital, o grupo experimental coberto com membrana obteve uma área maior (21,16 ± 3,76% ), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana (12,78 ± 5,9% e 6,31 ± 1,29%, respectivamente) (p <0,05 ). Para a área de tecido não mineralizado, o grupo experimental coberto com membrana obteve uma área menor (20,29 ± 4,17%), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana ( 67,95 ± 7,03% e 81,41 ± 3,25% , respectivamente) (p <0,05). Conclusão: A associação do aspirado de medula óssea a um enxerto xenógeno na regeneração óssea guiada em calvária de coelhos, aumentou significativamente a quantidade de tecido mineralizado vital, bem como diminuiu significativamente a quantidade de tecido não mineralizado.Objective: The aim of this study was to evaluate the bone healing after the usage of a scaffold enriched with bone marrow. Methods: Ten rabbits were randomly divided into 2 groups of 5 animals. Bilateral 12 mm diameter defects were created in the parietal bones. In control group Bio-Oss® were inserted in both defects and, in experimental group, xenograft enriched with autologous bone marrow were inserted in both defects. In these two groups, one of the calvarial defects was randomly covered with collagen membrane. The rabbits were sacrified 8 weeks after surgery, their heads were removed and analysed by CT. Then, their parietal bones were harvested and analysed by histomorphometrics. Results: The CT showed a lower remaining defect area (p<0.05) in the experimental group covered with collagen membrane (56.46 + 9.05 mm2) when compared with control group, with and without xenograft (68.01 + 2.86 mm2 and 72.64 + 5.59 mm2, respectively). The histomorphometrics showed no difference between groups (p>0.05) regarding the non-vital mineralized tissue area. For vital mineralized tissue area, the experimental group covered with membrane obtained a higher percentage area (21.16 + 3.76%) when compared with control group, with and without membrane (12.78 + 5.9 % and 6.31 + 1.29 %, respectively) (p<0.05). For non-mineralized tissue area, the experimental group covered with membrane obtained a lower percentage area (20.29 + 4.17%) when compared with control group, with and without membrane (67.95 + 7.03 % and 81.41 + 3.25 %, respectively) (p<0.05). Conclusion: The combination of aspirate a xenogeneic bone graft for guided bone regeneration in rabbit calvaria, bone marrow significantly increased the amount of living mineralized tissue, as well as significantly reduced the amount of non-mineralized tissue.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ferreira, Lydia Masako [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Silva, Marcelo de Oliveira e [UNIFESP]2016-06-22T18:02:06Z2016-06-22T18:02:06Z2014info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion56 f.application/pdfSILVA, Marcelo de Oliveira e. Medula óssea associada ao enxerto ósseo xenógeno na regeneração óssea guiada em calvária de coelhos. 2014. 56. f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2014.Publico-39269.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39269porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-01T23:54:32Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/39269Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-01T23:54:32Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Introdução: A reconstrução óssea de áreas consideradas críticas pode ser realizada com o uso de biomateriais substitutos do tecido ósseo como, por exemplo, os materiais xenógenos, porém sabe-se que uma das limitações destes materiais é a sua incapacidade de ser osteogênico. De outra forma, frequentemente nestes procedimentos são utilizadas membranas ou barreiras teciduais, caracterizando uma regeneração óssea guiada, com o intuito de se obter resultados com maior previsibilidade. Objetivo: Avaliar a associação do aspirado de medula óssea a um enxerto ósseo xenógeno na técnica de regeneração óssea guiada em calvária de coelhos. Métodos: Dez coelhos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com cinco animais cada. Vinte defeitos ósseos críticos bilaterais, com diâmetro de 12 milímetros, foram criados nos ossos parietais. Foram preenchidos com xenoenxerto ósseo, associado ou não à medula óssea, e sempre um dos defeitos em cada animal realizado de forma aleatória, recoberto por uma membrana de colágeno, formando assim os seguintes grupos: grupo controle com membrana (GC CM), grupo controle sem membrana (GC SM), grupo experimental com membrana (GE CM) e grupo experimental sem membrana (GE SM). Os coelhos foram eutanasiados oito semanas após a cirurgia e, em seguida, as suas calvárias foram removidas e analisadas por tomografia computadorizada. Na sequência, os ossos parietais foram removidos e as áreas de enxertia foram selecionadas e analisadas histologicamente por histomorfometria. Resultados: A tomografia mostrou uma menor área de defeito ósseo remanescente (p<0,05) no grupo experimental coberto com membrana de colágeno (56,46 ± 9,05 mm2 ), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana (68,01 ± 2,86 mm2 e 72,64 ± 5,59 mm2 , respectivamente). A histomorfometria não mostrou diferença entre os grupos (p> 0,05) em relação à área de tecido mineralizado não vital. Para a área de tecido mineralizado vital, o grupo experimental coberto com membrana obteve uma área maior (21,16 ± 3,76% ), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana (12,78 ± 5,9% e 6,31 ± 1,29%, respectivamente) (p <0,05 ). Para a área de tecido não mineralizado, o grupo experimental coberto com membrana obteve uma área menor (20,29 ± 4,17%), quando comparado com o grupo controle, com e sem membrana ( 67,95 ± 7,03% e 81,41 ± 3,25% , respectivamente) (p <0,05). Conclusão: A associação do aspirado de medula óssea a um enxerto xenógeno na regeneração óssea guiada em calvária de coelhos, aumentou significativamente a quantidade de tecido mineralizado vital, bem como diminuiu significativamente a quantidade de tecido não mineralizado. |
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