SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Côté, Denyse
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Observatório
Texto Completo: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499
Resumo: Family mediates between society and the individual. It has its own logic, its time constraints, space and mythology that adapt to variable socioeconomic conditions. On the other hand contemporary Occidental societies are notorious for their capacity to integrate new cultural practices, even those that originally opposed mainstream norms. Family is also of course a locus of gender relations. The emergence of joint custody as a counter-cultural practice underlined the normalization of conjugal separation and divorce but also the desire to parent in symmetrical rather than differentiated gender roles. In Québec joint custody has in sorts become a model for gender equality, influencing parenting roles and gender relations even in intact families. But does the emergence of joint custody as a cultural model signify a reduction of gender inequalities in  the  family?  This  paper  will  analyze  recent  transformations  of  heterosexual  parental roles  basing  itself  on  empirical  data  of  recent  research  in  Québec  (Côté,  2000;  2004; 2006  ;  2010;  2012).  The  new  family  model  based  on  an  idealization  of  joint  custody integrates contemporary conceptions of the family as a group of individuals united by choice  and  negotiation  rather  than  marriage  and  duty.  It  also  accommodates  recent evolutions  of  gender  :  fluidity  of  identities  and  roles,  plurality  of  experiences,  and increased  mobility  for  women.  But  contrary  to  common  myths,  this  modernization  of domestic space based on symmetrical parental and gender roles also creates new types of  regulations  and  gender  constraints  that  perpetuate  and  “modernize”  inequalities. These will be presented and analyzed.  
id UFT-7_0fdb620287a164138b89dbc3109b4509
oai_identifier_str oai:ojs.revista.uft.edu.br:article/2499
network_acronym_str UFT-7
network_name_str Revista Observatório
repository_id_str
spelling SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equalityLA CUSTODIA COMPARTIDA Y LA SIMETRÍA EN LOS PAPELES DE GÉNERO: nuevos retos para la igualdad de géneroGUARDA COMPARTILHADA E SIMETRIA NOS PAPÉIS DE GÊNERO: novos desafios para a igualdade de gêneroJoint custodyequalityseparation and divorcecaresymmetrical rolesJoint custodyequalityseparation and divorcecaresymmetrical rolesCustodia compartidala igualdadla separación y el divorciola atenciónlas funciones simétricasCustodia compartidala igualdadla separación y el divorciola atenciónlas funciones simétricasGuarda compartilhadacuidadoigualdadepapéis simétricos.separação e divórcioGuarda compartilhadaigualdadeseparação e divórciocuidadopapéis simétricosFamily mediates between society and the individual. It has its own logic, its time constraints, space and mythology that adapt to variable socioeconomic conditions. On the other hand contemporary Occidental societies are notorious for their capacity to integrate new cultural practices, even those that originally opposed mainstream norms. Family is also of course a locus of gender relations. The emergence of joint custody as a counter-cultural practice underlined the normalization of conjugal separation and divorce but also the desire to parent in symmetrical rather than differentiated gender roles. In Québec joint custody has in sorts become a model for gender equality, influencing parenting roles and gender relations even in intact families. But does the emergence of joint custody as a cultural model signify a reduction of gender inequalities in  the  family?  This  paper  will  analyze  recent  transformations  of  heterosexual  parental roles  basing  itself  on  empirical  data  of  recent  research  in  Québec  (Côté,  2000;  2004; 2006  ;  2010;  2012).  The  new  family  model  based  on  an  idealization  of  joint  custody integrates contemporary conceptions of the family as a group of individuals united by choice  and  negotiation  rather  than  marriage  and  duty.  It  also  accommodates  recent evolutions  of  gender  :  fluidity  of  identities  and  roles,  plurality  of  experiences,  and increased  mobility  for  women.  But  contrary  to  common  myths,  this  modernization  of domestic space based on symmetrical parental and gender roles also creates new types of  regulations  and  gender  constraints  that  perpetuate  and  “modernize”  inequalities. These will be presented and analyzed.  La familia media entre la sociedad y el individuo. Tiene su propia lógica, las limitadones de tiempo y espado y una mitologia que se adaptan a las variables socioeconómicas. Por otro lado, las sociedades occidentales contemporâneas son famosos por su capacidad de integrar nuevas prácticas culturales, incluyendo los que se oponían inicialmente a las normas dominantes. La familia también es, obviamente, un lugar geométrico de las relaciones de género. La aparición de la custodia compartida como la práctica contracultural hizo hincapié en la normalización de la separación matrimonial y el divorcio, así como el deseo de criar a los nihos de acuerdo a los roles de género antes simétrica que diferentes. En Quebec, la custodia compartida de alguna manera se convirtió en el modelo para la igualdad de género, que influyen en las funciones parentales y las relaciones entre hombres y mujeres, incluso en familias intactas. Sin embargo, es la aparición de la custodia compartida como modelo cultural significa una reducción de las desigualdades de género dentro de la familia? En este artículo examinaremos las nuevas transformaciones de funciones de los padres heterosexuales en base a datos empíricos de una encuesta realizada en Quebec (Côté, 2000; 2004; 2006; 2010; 2012). El nuevo modelo de familia basado en la idealización de la custodia compartida integra  los  conceptos  contemporáneos  de  la  familia  como  un  grupo  de individuos  unidos  por  elección  y  la  negociación,  no  por  el  matrimonio  y  el  deber. También  da  cabida  a  la  evolución  reciente  de  género:  la  fluidez  de  las  identidades  y roles,  la  pluralidad  de  experiencias  y  una  mayor  movilidad  para  las  mujeres.  Sin embargo,  a  diferencia  de  los  mitos  más  comunes,  esta  modernización  del  espacio doméstico basado en la simetría de los roles de género de los padres y también crea nuevos  tipos  de  regulaciones  y  restricciones  que  perpetúan  y  "modernizar"  las desigualdades. Es lo que aquí se presenta y discute.A família faz a mediação entre a sociedade e o indivíduo. Ela possui lógica própria, limitações de tempo e espaço e uma mitologia que se adaptam a condições socioeconômicas variáveis. Por outro lado, as sociedades ocidentais contemporâneas são famosas pela capacidade de integrar novas práticas culturais, inclusive aquelas originalmente opostas às normas dominantes. A família também é, obviamente, um locus de relações de gênero. O aparecimento da guarda compartilhada como prática contracultural ressaltou a normalização da separação conjugal e do divórcio, assim como o desejo de criar os filhos de acordo com papéis de gênero antes simétricos do que diferenciados. No Quebec, a guarda compartilhada de alguma forma se transformou em modelo para a igualdade de gênero, influenciando os papéis parentais e as relações entre homens e mulheres mesmo em famílias intactas. Mas será que o surgimento da guarda compartilhada como modelo cultural significa uma redução das desigualdades de gênero no interior da família? O presente artigo analisará as novas transformações dos papéis parentais heterossexuais com base nos dados empíricos de uma pesquisa  no Quebec (Côté, 2000; 2004; 2006; 2010; 2012). O novo modelo da família baseado numa idealização da guarda compartilhada integra os conceitos contemporâneos da família como um grupo de indivíduos unidos por escolha e negociação, e não por casamento e dever. Ele também acomoda recentes evoluções de gênero: fluidez de identidades e papéis, pluralidade de experiências e maior mobilidade para as mulheres. No entanto, ao contrário de mitos comuns, essa modernização do espaço doméstico baseada na simetria dos papéis parentais e de gênero também cria novos tipos de regulamentações e constrangimentos que perpetuam e “modernizam” desigualdades. É o que será aqui apresentado e discutido.    Universidade Federal do Tocantins - UFT2016-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoapplication/pdfapplication/epub+zipapplication/octet-streamapplication/zipapplication/x-gzipapplication/ziphttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/249910.20873/uft.2447-4266.2016v2n3p182Observatory Journal; Vol. 2 No. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198Observatorio Magazine; Vol. 2 Núm. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198Observatoire Journal; Vol. 2 No. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198Revista Observatório ; v. 2 n. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-1982447-426610.20873/uft.2447-4266.2016v2n3reponame:Revista Observatórioinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTporhttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/8887https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11162https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11165https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11167https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11169https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11172Século XX/XXICopyright (c) 2016 Revista Observatórioinfo:eu-repo/semantics/openAccessCôté, Denyse2022-03-04T13:25:04Zoai:ojs.revista.uft.edu.br:article/2499Revistahttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/oai2447-42662447-4266opendoar:2022-03-04T13:25:04Revista Observatório - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
dc.title.none.fl_str_mv SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
LA CUSTODIA COMPARTIDA Y LA SIMETRÍA EN LOS PAPELES DE GÉNERO: nuevos retos para la igualdad de género
GUARDA COMPARTILHADA E SIMETRIA NOS PAPÉIS DE GÊNERO: novos desafios para a igualdade de gênero
title SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
spellingShingle SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
Côté, Denyse
Joint custody
equality
separation and divorce
care
symmetrical roles
Joint custody
equality
separation and divorce
care
symmetrical roles
Custodia compartida
la igualdad
la separación y el divorcio
la atención
las funciones simétricas
Custodia compartida
la igualdad
la separación y el divorcio
la atención
las funciones simétricas
Guarda compartilhada
cuidado
igualdade
papéis simétricos.
separação e divórcio
Guarda compartilhada
igualdade
separação e divórcio
cuidado
papéis simétricos
title_short SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
title_full SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
title_fullStr SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
title_full_unstemmed SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
title_sort SHARED CUSTODY AND SYMMETRY IN GENDER ROLES: new challenges for gender equality
author Côté, Denyse
author_facet Côté, Denyse
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Côté, Denyse
dc.subject.por.fl_str_mv Joint custody
equality
separation and divorce
care
symmetrical roles
Joint custody
equality
separation and divorce
care
symmetrical roles
Custodia compartida
la igualdad
la separación y el divorcio
la atención
las funciones simétricas
Custodia compartida
la igualdad
la separación y el divorcio
la atención
las funciones simétricas
Guarda compartilhada
cuidado
igualdade
papéis simétricos.
separação e divórcio
Guarda compartilhada
igualdade
separação e divórcio
cuidado
papéis simétricos
topic Joint custody
equality
separation and divorce
care
symmetrical roles
Joint custody
equality
separation and divorce
care
symmetrical roles
Custodia compartida
la igualdad
la separación y el divorcio
la atención
las funciones simétricas
Custodia compartida
la igualdad
la separación y el divorcio
la atención
las funciones simétricas
Guarda compartilhada
cuidado
igualdade
papéis simétricos.
separação e divórcio
Guarda compartilhada
igualdade
separação e divórcio
cuidado
papéis simétricos
description Family mediates between society and the individual. It has its own logic, its time constraints, space and mythology that adapt to variable socioeconomic conditions. On the other hand contemporary Occidental societies are notorious for their capacity to integrate new cultural practices, even those that originally opposed mainstream norms. Family is also of course a locus of gender relations. The emergence of joint custody as a counter-cultural practice underlined the normalization of conjugal separation and divorce but also the desire to parent in symmetrical rather than differentiated gender roles. In Québec joint custody has in sorts become a model for gender equality, influencing parenting roles and gender relations even in intact families. But does the emergence of joint custody as a cultural model signify a reduction of gender inequalities in  the  family?  This  paper  will  analyze  recent  transformations  of  heterosexual  parental roles  basing  itself  on  empirical  data  of  recent  research  in  Québec  (Côté,  2000;  2004; 2006  ;  2010;  2012).  The  new  family  model  based  on  an  idealization  of  joint  custody integrates contemporary conceptions of the family as a group of individuals united by choice  and  negotiation  rather  than  marriage  and  duty.  It  also  accommodates  recent evolutions  of  gender  :  fluidity  of  identities  and  roles,  plurality  of  experiences,  and increased  mobility  for  women.  But  contrary  to  common  myths,  this  modernization  of domestic space based on symmetrical parental and gender roles also creates new types of  regulations  and  gender  constraints  that  perpetuate  and  “modernize”  inequalities. These will be presented and analyzed.  
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-08-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Texto
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499
10.20873/uft.2447-4266.2016v2n3p182
url https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499
identifier_str_mv 10.20873/uft.2447-4266.2016v2n3p182
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/8887
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11162
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11165
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11167
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11169
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2499/11172
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Observatório
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Observatório
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/epub+zip
application/octet-stream
application/zip
application/x-gzip
application/zip
dc.coverage.none.fl_str_mv Século XX/XXI
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Tocantins - UFT
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Tocantins - UFT
dc.source.none.fl_str_mv Observatory Journal; Vol. 2 No. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198
Observatorio Magazine; Vol. 2 Núm. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198
Observatoire Journal; Vol. 2 No. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198
Revista Observatório ; v. 2 n. 3 (2016): V. 2 N. 3 (2016) Memória, Gênero e Comunicação: Fronteiras da memória, subjetividade, gênero, comunicação e cinema em Europa e América Maio-Agosto 2016; 182-198
2447-4266
10.20873/uft.2447-4266.2016v2n3
reponame:Revista Observatório
instname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)
instacron:UFT
instname_str Universidade Federal do Tocantins (UFT)
instacron_str UFT
institution UFT
reponame_str Revista Observatório
collection Revista Observatório
repository.name.fl_str_mv Revista Observatório - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798313243672838144