Efeito das variáveis do treinamento resistido sobre a densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa: uma revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MORAIS, Vinicius Faria Borges
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1134
Resumo: A transição da menopausa leva à redução da densidade mineral óssea (DMO). O treinamento resistido tem sido estudado como uma intervenção não farmacológica para prevenir o declínio ósseo devido aos efeitos positivos sobre a DMO. No entanto, ainda há divergência sobre o efeito das variáveis do treinamento resistido (TR) sobre a DMO em mulheres na pós-menopausa (MPM). O entendimento dos efeitos das variáveis do TR pode auxiliar na elaboração de protocolos adequados para prevenir ou tratar a baixa DMO em MPM. Tendo como objetivo determinar o efeito (tamanho) do TR na DMO da coluna lombar, colo do fêmur e trocânter em MPM. O objetivo secundário foi identificar, por análise de subgrupo, as variáveis de TR relevantes para o efeito do TR sobre a DMO nas regiões de interesse. Foram realizadas pesquisas sistemáticas em dois bancos de dados eletrônicos, PUBMED e EMBASE. A qualidade dos estudos foi avaliada através da escala PEDro. Os tamanhos de efeito foram estimados em termos da diferença média padronizada (DMP). e análises de subgrupos foram conduzidas por variáveis de treinamento. Foram encontrados resultados com feito positivo do TR sobre a DMO da região do trocânter (DMP = 0,33, IC 95%: 0,10 – 0,56 e P = 0,005) e da coluna lombar (DMP = 0,30, IC95%: 0,05 – 0,55 e P = 0,017). Não houve efeito do TR para o colo do fêmur. Porém, houve elevada heterogeneidade para coluna lombar e colo do fêmur. De acordo com a análise de subgrupos, observou-se diferença na frequência de treinamento (Coluna lombar: DMP = -0,589 e P = 0,025; Colo do fêmur: DMP: -0,734 e P = 0,036), demonstrando maiores tamanhos de efeitos para a frequência de treinamento mais baixa (2 vezes, vs. 3 vezes). Para a coluna lombar, observou-se um efeito negativo do volume semanal medido em toneladas (DMP: -0,010 e P =0,05). Para o colo do fêmur, observou-se diferença no número de exercícios usados no treinamento (DMP:-0,607 eP = 0,029), demonstrando maiorestamanhos de efeitos para omenor número de exercícios (≤ 8 exercícios). Tendo como conclusão por meio desta revisão sistemática e meta-análise pode se constatar que um baixo efeito do TR sobre a DMO nas regiões do trocânter e coluna lombar, mas sem efeito sobre o colo do fêmur. Porém, a análise de subgrupos indicou que as variáveis do treinamento, como frequência, volume e número de exercícios, interferem nos efeitos do TR sobre a DMO do colo do fêmur e da coluna lombar. Assim, a quantidade de exercício deve ser considerada ao prescrever o TR com o objetivo de melhorar a DMO em MPM.
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O objetivo secundário foi identificar, por análise de subgrupo, as variáveis de TR relevantes para o efeito do TR sobre a DMO nas regiões de interesse. Foram realizadas pesquisas sistemáticas em dois bancos de dados eletrônicos, PUBMED e EMBASE. A qualidade dos estudos foi avaliada através da escala PEDro. Os tamanhos de efeito foram estimados em termos da diferença média padronizada (DMP). e análises de subgrupos foram conduzidas por variáveis de treinamento. Foram encontrados resultados com feito positivo do TR sobre a DMO da região do trocânter (DMP = 0,33, IC 95%: 0,10 – 0,56 e P = 0,005) e da coluna lombar (DMP = 0,30, IC95%: 0,05 – 0,55 e P = 0,017). Não houve efeito do TR para o colo do fêmur. Porém, houve elevada heterogeneidade para coluna lombar e colo do fêmur. De acordo com a análise de subgrupos, observou-se diferença na frequência de treinamento (Coluna lombar: DMP = -0,589 e P = 0,025; Colo do fêmur: DMP: -0,734 e P = 0,036), demonstrando maiores tamanhos de efeitos para a frequência de treinamento mais baixa (2 vezes, vs. 3 vezes). Para a coluna lombar, observou-se um efeito negativo do volume semanal medido em toneladas (DMP: -0,010 e P =0,05). Para o colo do fêmur, observou-se diferença no número de exercícios usados no treinamento (DMP:-0,607 eP = 0,029), demonstrando maiorestamanhos de efeitos para omenor número de exercícios (≤ 8 exercícios). Tendo como conclusão por meio desta revisão sistemática e meta-análise pode se constatar que um baixo efeito do TR sobre a DMO nas regiões do trocânter e coluna lombar, mas sem efeito sobre o colo do fêmur. Porém, a análise de subgrupos indicou que as variáveis do treinamento, como frequência, volume e número de exercícios, interferem nos efeitos do TR sobre a DMO do colo do fêmur e da coluna lombar. Assim, a quantidade de exercício deve ser considerada ao prescrever o TR com o objetivo de melhorar a DMO em MPM.The transition from menopause leads to a reduction in BMD. Resistance training has been suggested as a non-pharmacological intervention to prevent bone decline due to the positive effects on bone mineral density (BMD). However, there is still disagreement about the effect of RT variables on BMD in postmenopausal women (PMW). Understanding the effects of TR variables can assist in the development of adequate protocols to prevent or treat low BMD in PM. Aiming to determine the effect (size) of RT on BMD in the lumbar spine, femoral neck and trochanter in postmenopausal women. The secondary objective was to identify, by subgroup analysis, the RT variables relevant to the effect of RT on BMD. Systematic searches were carried out systematic searches in two electronic databases, PUBMED and EMBASE. The quality of the studies was assessed using the PEDro scale. Effect sizes were estimated in terms of the standardized mean difference (SMD). And subgroup analyzes were conducted by training variables. Results were found with positive effect of RT on BMD in the trochanter region (SMD = 0.33, 95% CI: 0.10 - 0.56 and P = 0.005) and in the lumbar spine (SMD = 0.30, 95% CI: 0.05 - 0.55 and P = 0.017). There was no effect of RT on the femoral neck. However, there was high heterogeneity for the lumbar spine and femoral neck. According to the subgroup analysis, a difference was observed in the training frequency (Lumbar spine: SMD = -0.589 and P = 0.025; Femoral neck: SMD: -0.734 and P = 0.036), demonstrating greater effect sizes for the lower training frequency (2 times, vs. 3 times). For the lumbar spine, there was a negative effect of the weekly volume measured in tons (SMD: -0.010 and P = 0.05). For the femoral neck, a difference was observed in the number of exercises used in training (SMD: -0.607 and P = 0.029), demonstrating greater effect sizes for the smaller number of exercises (≤ 8 exercises). In conclusion, through this systematic review and meta-analysis observed a low effect of RT on BMD in the regions of the trochanter and lumbar spine, but with no effect on the femoral neck. However, the subgroup analysis indicated that the training variables, such as frequency, volume and number of exercises, interfere with the effects of RT on the BMD of the femoral neck and lumbar spine. Thus, the amount of exercise should be considered when prescribing RT in order to improve BMD in PMW.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaORSATTI, Fábio Lera27865522819http://lattes.cnpq.br/2185904879371466MORAIS, Vinicius Faria Borges2022-05-17T12:28:43Z2021-05-142022-05-17T12:28:43Z2021-05-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1134porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2022-05-18T02:02:34Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1134Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2022-05-18T02:02:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
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