Saúde mental e Serviço Social: reflexões acerca de suas particularidades

• Autor(a) principal: Santos, Adriane Amaral dos
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/5935
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL; Saúde mental; Serviço social; Rede de proteção social; Doenças mentais; Reforma psiquiátrica

A pesquisa teve como temática a Saúde Mental e o Serviço Social. O objetivo geral é analisar a relação entre as doenças mentais, a Reforma Psiquiátrica, a Política Nacional de Saúde Mental, a rede de proteção social e a importância do Serviço Social como agente articulador das políticas públicas. A partir da análise bibliográfica e documental, foi possível compreender a importância da Reforma Psiquiátrica no Brasil, que substituiu o modelo manicomial por uma rede de serviços de saúde mental comunitários e integrados, promovendo a inclusão social e a participação dos usuários. Também foi possível apreender sobre a construção da Política Nacional de Saúde Mental criada para garantir o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde mental, reduzir o estigma e a exclusão social e promover a cidadania. Nesse contexto, a rede de proteção social tem sido essencial para a ampliação do acesso ao tratamento em saúde mental, com a criação de novos serviços comunitários e substitutivos. A pesquisa também buscou relacionar a atuação do profissional de Serviço Social como fundamental para a garantia dos direitos dos usuários e para a construção de um cuidado mais humanizado e integral. Os assistentes sociais podem atuar desde a avaliação e acompanhamento dos pacientes, até a articulação com a rede de serviços de saúde e assistência social, buscando garantir o acesso aos direitos sociais e a inserção social dos usuários. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados, como a necessidade de ampliação da rede de serviços comunitários, a garantia da qualidade do atendimento, com maiores e melhores investimentos públicos e o combate à estigmatização das pessoas com transtornos mentais. Para isso, é fundamental que haja um compromisso efetivo das políticas públicas e da sociedade em geral, visando a promoção da saúde mental como um direito humano fundamental e a inclusão plena desses indivíduos na sociedade