Hidrólise ácida da farinha da casca de pequi (Caryocar brasiliense) visando à produção de bioetanol
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/1921 |
Resumo: | Com o aumento da população mundial e do número de países que se tornaram industrializados, o consumo de energia tem aumentado também. Com este crescimento contínuo da demanda por energia, há uma clara tendência de esgotamento de recursos, já que a principal fonte para a produção de combustíveis é de origem fóssil, não renovável. Neste contexto, a busca por fontes renováveis de energia e de alternativas ao uso do petróleo está mobilizando setores acadêmicos, industriais, sociais e governamentais. A curto prazo, a biomassa apresenta-se como único recurso adequado de energia primária renovável que pode fornecer combustíveis alternativos, como o etanol de segunda geração. O bioma Cerrado apresenta várias matérias-primas que podem ser utilizadas para este fim. O pequi (Caryocar brasiliense), é um fruto típico do cerrado brasileiro que floresce entre os meses de junho e setembro e produz frutos de setembro a fevereiro. A casca do pequi é composta pelo exocarpo e pelo mesocarpo externo, uma camada mais espessa e carnosa e que apresenta alto teor de carboidratos. Esta é considerada um resíduo, pois não é aproveitada na alimentação humana. Devido às essas características, a utilização da casca de pequi torna-se uma alternativa para a produção de energia. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a hidrólise ácida da farinha da casca de pequi. Para a obtenção da farinha da casca do pequi foram utilizados frutos provenientes do município de Palmas-TO e sua caracterização físico-química efetuada. Para a hidrólise com ácido diluído foram estudadas as variáveis tempo (30,45,60 e 90min) e concentração de ácido sulfúrico (1, 2,3,4 e 5%v/v) em quatro temperaturas (106ºC, 111ºC, 116ºC e 121ºC), com trêss repetições. Dentre os tratamentos testados, o que apresentou melhor rendimento foi o realizado a 121ºC, com uma concentração de ácido sulfúrico de 5% v/v e um tempo de hidrólise de 90 min, obtendo-se uma concentração de 7,34 mg/ml de açúcar redutor (AR), o que representa um aumento de quase 9 vezes de AR em relação ao teor inicial contido na farinha da casca de pequi. |
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Silva, Diana Lopes daZuñiga, Abraham Damian Giraldo2020-03-18T11:12:37Z2020-03-18T11:12:37Z2013-09-24SILVA, Diana Lopes da. Hidrólise ácida da farinha da casca de pequi (Caryocar brasiliense) visando à produção de bioetanol. 2013.61f. Dissertação (Mestrado em Agroenergia) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Agroenergia, Palmas, 2013.http://hdl.handle.net/11612/1921Com o aumento da população mundial e do número de países que se tornaram industrializados, o consumo de energia tem aumentado também. Com este crescimento contínuo da demanda por energia, há uma clara tendência de esgotamento de recursos, já que a principal fonte para a produção de combustíveis é de origem fóssil, não renovável. Neste contexto, a busca por fontes renováveis de energia e de alternativas ao uso do petróleo está mobilizando setores acadêmicos, industriais, sociais e governamentais. A curto prazo, a biomassa apresenta-se como único recurso adequado de energia primária renovável que pode fornecer combustíveis alternativos, como o etanol de segunda geração. O bioma Cerrado apresenta várias matérias-primas que podem ser utilizadas para este fim. O pequi (Caryocar brasiliense), é um fruto típico do cerrado brasileiro que floresce entre os meses de junho e setembro e produz frutos de setembro a fevereiro. A casca do pequi é composta pelo exocarpo e pelo mesocarpo externo, uma camada mais espessa e carnosa e que apresenta alto teor de carboidratos. Esta é considerada um resíduo, pois não é aproveitada na alimentação humana. Devido às essas características, a utilização da casca de pequi torna-se uma alternativa para a produção de energia. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a hidrólise ácida da farinha da casca de pequi. Para a obtenção da farinha da casca do pequi foram utilizados frutos provenientes do município de Palmas-TO e sua caracterização físico-química efetuada. Para a hidrólise com ácido diluído foram estudadas as variáveis tempo (30,45,60 e 90min) e concentração de ácido sulfúrico (1, 2,3,4 e 5%v/v) em quatro temperaturas (106ºC, 111ºC, 116ºC e 121ºC), com trêss repetições. Dentre os tratamentos testados, o que apresentou melhor rendimento foi o realizado a 121ºC, com uma concentração de ácido sulfúrico de 5% v/v e um tempo de hidrólise de 90 min, obtendo-se uma concentração de 7,34 mg/ml de açúcar redutor (AR), o que representa um aumento de quase 9 vezes de AR em relação ao teor inicial contido na farinha da casca de pequi.With the increase in world population and the number of countries that became industrialized , energy consumption has increased too. With this continued growth in demand for energy, there is a clear trend of resource depletion , as the main source for the production of fossil fuels are non-renewable . In this context, the search for renewable energy and alternatives to petroleum is mobilizing the academic , industrial , governmental and social . In the short term , biomass presents itself as the only appropriate use of renewable energy source that can provide alternative fuels , such as second-generation ethanol . The Cerrado presents various raw materials that can be used for this purpose . Pequi ( Caryocar brasiliense ) , is a typical fruit of the Brazilian cerrado that blooms between June and September and produces fruit from September to February . The peel Pequi is made by exocarp and outer mesocarp by a thicker layer and fleshy and has a high carbohydrate content. It is considered a waste , because it is not utilized for human consumption . Due to these characteristics , the use of peel becomes Pequi an alternative to energy production. Thus, this study aimed to acid hydrolysis flour peell Pequi . To obtain the flour peel Pequi were used fruits from the city of Palmas -TO and its physicochemical characterization performed . For hydrolysis with dilute acid were studied variables of time ( 30,45,60 , and 90 min ) and concentration of sulfuric acid (1, 2, 3, 4 and 5%v/v) at four temperatures (106°C , 111°C , 116°C and 121°C) with tress replicates. Among the treatments tested, which showed the best results was performed at 121ºC and a sulfuric acid concentration of 5% v/v hydrolysis time of 90 min to yield a concentration of 7,34 mg / ml sugar reducing (AR) , representing an increase of almost 9 times of AR in relation to the initial content contained in the peel flour pequi .application/pdfUniversidade Federal do TocantinsPalmasPrograma de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGABRCNPQ::CIENCIAS AGRARIASCasca de pequi; Energia; Hidrólise ácidaHidrólise ácida da farinha da casca de pequi (Caryocar brasiliense) visando à produção de bioetanolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALDiana Lopes da Silva - Dissertação.pdfDiana Lopes da Silva - Dissertação.pdfapplication/pdf851498http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1921/1/Diana%20Lopes%20da%20Silva%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf55ad256895fd75310ea8ada1b46d8adfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8508http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1921/2/license.txt0a9e77404315487775b2e0c2b887ae47MD52TEXTDiana Lopes da Silva - Dissertação.pdf.txtDiana Lopes da Silva - Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain101502http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1921/3/Diana%20Lopes%20da%20Silva%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt9b79b53a77e6d0ea143f306e8b508736MD53THUMBNAILDiana Lopes da Silva - Dissertação.pdf.jpgDiana Lopes da Silva - Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1266http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1921/4/Diana%20Lopes%20da%20Silva%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg16825912dcbc10ad89771448754b63c7MD5411612/19212020-03-19 03:01:09.849oai:repositorio.uft.edu.br:11612/1921TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1cHJhY2l0YWRvLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5LjYxMC85OCwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBUb2NhbnRpbnMsIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBhY2ltYSwgbyBkb2N1bWVudG8gZW0gbWVpbyBlbGV0csO0bmljbywgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZSBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgVGVzZXMgZSBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIFBERiwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gb3UgZG93bmxvYWQsIGEgcGFydGlyIGRlc3RhIGRhdGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gYSBSZXNvbHXDp8OjbyBDT05TRVBFIG7CuiAwNS8yMDExLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2020-03-19T06:01:09Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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Com o aumento da população mundial e do número de países que se tornaram industrializados, o consumo de energia tem aumentado também. Com este crescimento contínuo da demanda por energia, há uma clara tendência de esgotamento de recursos, já que a principal fonte para a produção de combustíveis é de origem fóssil, não renovável. Neste contexto, a busca por fontes renováveis de energia e de alternativas ao uso do petróleo está mobilizando setores acadêmicos, industriais, sociais e governamentais. A curto prazo, a biomassa apresenta-se como único recurso adequado de energia primária renovável que pode fornecer combustíveis alternativos, como o etanol de segunda geração. O bioma Cerrado apresenta várias matérias-primas que podem ser utilizadas para este fim. O pequi (Caryocar brasiliense), é um fruto típico do cerrado brasileiro que floresce entre os meses de junho e setembro e produz frutos de setembro a fevereiro. A casca do pequi é composta pelo exocarpo e pelo mesocarpo externo, uma camada mais espessa e carnosa e que apresenta alto teor de carboidratos. Esta é considerada um resíduo, pois não é aproveitada na alimentação humana. Devido às essas características, a utilização da casca de pequi torna-se uma alternativa para a produção de energia. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a hidrólise ácida da farinha da casca de pequi. Para a obtenção da farinha da casca do pequi foram utilizados frutos provenientes do município de Palmas-TO e sua caracterização físico-química efetuada. Para a hidrólise com ácido diluído foram estudadas as variáveis tempo (30,45,60 e 90min) e concentração de ácido sulfúrico (1, 2,3,4 e 5%v/v) em quatro temperaturas (106ºC, 111ºC, 116ºC e 121ºC), com trêss repetições. Dentre os tratamentos testados, o que apresentou melhor rendimento foi o realizado a 121ºC, com uma concentração de ácido sulfúrico de 5% v/v e um tempo de hidrólise de 90 min, obtendo-se uma concentração de 7,34 mg/ml de açúcar redutor (AR), o que representa um aumento de quase 9 vezes de AR em relação ao teor inicial contido na farinha da casca de pequi. |
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