A racionalidade das emoções em Aristóteles

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Juliana Santana de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/519
Resumo: A tese tratará a possibilidade de educação das emoções existente graças à racionalidade apresentada em sua natureza e nas emoções educadas moralmente. O estudo será feito a partir das propostas da Ética Nicomaqueia, recorrendo, quando necessário, ao De anima, à Retórica e à Poética, textos que dedicaram atenção especial ao assunto. Para defender essas propostas, a investigação busca compreender aquilo que Aristóteles entende por emoção, partindo do Livro I da EN, que indicará a possibilidade da capacidade desiderativa ouvir a razão. Com isso, percebemos que Aristóteles não pretende excluir os elementos não racionais da vida moral, estando mais preocupado em encontrar formas capazes de conciliar as capacidades anímicas e de sentir emoções com as coisas certas, nos momentos convenientes, em direção a quê e a quem é adequado. Essa interpretação é possível porque o filósofo compreende a alma como algo composto por capacidades não seccionadas, pondo as emoções, que são da alçada do desiderativo, desde seu início, em contato com a capacidade racional da alma. Esta última capacidade indica os motivos para se emocionar, mas igualmente propõe ao homem educado moralmente uma forma moderada de emoção que lhe permitirá levar uma vida própria ao homem. Tal vida, à qual é imprescindível a eupraxía, só é alcançada com o apoio das virtudes. Por isso, é necessário entender o que Aristóteles propõe como virtude e por que a relaciona com a emoção a partir do Livro II da EN. Tal estudo permite dar continuidade à investigação acerca das capacidades da alma humana sugeridas por EN I 13, texto que apresenta a divisão das virtudes, conforme capacidades da alma, em morais e intelectuais. As virtudes configuram-se como melhor estado possível para cada capacidade da alma, sendo assunto imprescindível à pesquisa proposta. No final da exposição da EN, a alternativa de interpretar a eudaímōnía como uma forma de vida totalmente dedicada à contemplação teórica parece destoar das propostas de nosso estudo. Não obstante, o próprio Livro X traz argumentos que permitem manter a leitura da melhor forma de vida possível ao homem, ou seja, de sua função própria, como uma vida na pólis, que conjuga o bom exercício de todas as suas capacidades. Interpretação viável pela apresentação de faculdades racionais encadeadas que podem tocar a emoção, desde seu despertar até quando forem moderadas com o auxílio da razão prática. Contato que será facilitado pelos instrumentos aos quais os cidadãos podem recorrer para garantir a chance de bem se emocionar, a fim de serem virtuosos e felizes, vivendo em comunidade.
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Com isso, percebemos que Aristóteles não pretende excluir os elementos não racionais da vida moral, estando mais preocupado em encontrar formas capazes de conciliar as capacidades anímicas e de sentir emoções com as coisas certas, nos momentos convenientes, em direção a quê e a quem é adequado. Essa interpretação é possível porque o filósofo compreende a alma como algo composto por capacidades não seccionadas, pondo as emoções, que são da alçada do desiderativo, desde seu início, em contato com a capacidade racional da alma. Esta última capacidade indica os motivos para se emocionar, mas igualmente propõe ao homem educado moralmente uma forma moderada de emoção que lhe permitirá levar uma vida própria ao homem. Tal vida, à qual é imprescindível a eupraxía, só é alcançada com o apoio das virtudes. Por isso, é necessário entender o que Aristóteles propõe como virtude e por que a relaciona com a emoção a partir do Livro II da EN. Tal estudo permite dar continuidade à investigação acerca das capacidades da alma humana sugeridas por EN I 13, texto que apresenta a divisão das virtudes, conforme capacidades da alma, em morais e intelectuais. As virtudes configuram-se como melhor estado possível para cada capacidade da alma, sendo assunto imprescindível à pesquisa proposta. No final da exposição da EN, a alternativa de interpretar a eudaímōnía como uma forma de vida totalmente dedicada à contemplação teórica parece destoar das propostas de nosso estudo. Não obstante, o próprio Livro X traz argumentos que permitem manter a leitura da melhor forma de vida possível ao homem, ou seja, de sua função própria, como uma vida na pólis, que conjuga o bom exercício de todas as suas capacidades. Interpretação viável pela apresentação de faculdades racionais encadeadas que podem tocar a emoção, desde seu despertar até quando forem moderadas com o auxílio da razão prática. Contato que será facilitado pelos instrumentos aos quais os cidadãos podem recorrer para garantir a chance de bem se emocionar, a fim de serem virtuosos e felizes, vivendo em comunidade.The thesis will deal with the possibility to educate the emotions because the rationality presented in its nature and in the morally educated emotions. The study will be based on the proposals of Nicomachean Ethics, using, when necessary, the De anima, the Rhetoric and the Poetics, texts that have given special attention to the subject. To defend these proposals, the research seeks to understand what Aristotle understands by emotion, starting from Book I of NE, which will indicate the possibility of the desiderative capacity to hear reason. Because of this, we realize that Aristotle does not intend to exclude the non-rational elements of the moral life, being more concerned to find ways that reconcile the psychic capacities and to feel emotions with the right things, in the convenient moments, towards what and to whom it is appropriate. This interpretation is possible because the philosopher understands the soul as something composed of connected capacities, putting the emotions, which are from the domain of the desiderative, from its beginning, in contact with the rational capacity of the soul. This last ability indicates the reasons for the corret emotion, but also proposes to the man morally educated a moderate form of emotion that will allow him to lead anapproprieted life. Such a life, identified with eupraxía, is only achieved with the support of the virtues. Therefore, it is necessary to understand what Aristotle proposes as virtue and why it relates it to emotion from Book II of NE. This study allows us to continue the investigation of the human soul capacities suggested by ENI 13, a text that presents the division of the virtues, according to the soul's capacities, into moral and intellectual virtues. The virtues are the best possible state for each capacity of the soul, being essential subject to the proposed research. At the end of the NE exposition, the alternative of interpreting eudaimōnía as a life totally dedicated to theoretical contemplation seems to beadequate to the proposals of our study. Nevertheless, Book X itself contains arguments that allow us to keep understanding the best way of life possible for man, that is, his own function, as a life in the pólis, which combines the good exercise of all his capacities. Interpretation viable by the presentation of rational chained faculties that can touch the emotion, from its awakening to when they are moderated with the aid of practical reason. Contact that will be facilitated by the instruments that the citizens can use to guarantee the chance of feel appropriatly, in order to be virtuous and happy, living in community.Universidade Federal de Santa CatarinaFlorianópolisPós-Graduação em FilosofiaBrasilAcesso livre!info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAEmoçãoRazãoVirtudeFelicidadeEmotionReasonVirtueHappinessA racionalidade das emoções em Aristótelesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTTEXTJuliana Santana de Almeida - Tese.pdf.txtJuliana Santana de Almeida - Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain576820http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/519/3/Juliana%20Santana%20de%20Almeida%20-%20Tese.pdf.txt00c9cf7c4f903f551746cf4a65172891MD53THUMBNAILJuliana Santana de Almeida - Tese.pdf.jpgJuliana Santana de Almeida - Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1370http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/519/4/Juliana%20Santana%20de%20Almeida%20-%20Tese.pdf.jpga0e68a1025ab300fe241dd64f11b077cMD54ORIGINALJuliana Santana de Almeida - Tese.pdfJuliana Santana de Almeida - Tese.pdfapplication/pdf1914211http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/519/1/Juliana%20Santana%20de%20Almeida%20-%20Tese.pdf0750b8ce1c34663e2b97b2f77509b7a6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/519/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5211612/5192019-05-25 03:12:56.458oai:repositorio.uft.edu.br:11612/519Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2019-05-25T06:12:56Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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