Uso de dietas com grão inteiro para terminação de bezerros de origem leiteira .

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cutrim, Darley Oliveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/6103
Resumo: Conduziu-se dois experimentos para avaliar a inclusão de milheto grão inteiro, sorgo 3 grão inteiro e do farelo de mesocarpo de babaçu (FMB) nas dietas a base de milho 4 grão inteiro sobre o consumo e digestibiliade das dietas, desempenho, características 5 de carcaça e carne, indicadores sanguíneos, parâmetros de fermentação ruminal e 6 comportamento ingestivo de bovinos leiteiros superjovens terminados em 7 confinamento. Avaliou-se quatro dietas experimentais totalmente concentradas, 8 denominadas de: dieta Milho, a base de milho grão inteiro mais núcleo em pellets; 9 dieta Babaçu, dieta Milho com a inclusão de 100,0 g/kg de FMB; dietas Milheto e 10 Sorgo, dieta Milho com inclusão de 316,8 g/kg milheto ou sorgo grão inteiro. No 11 experimento 1 foram utilizados 25 bezerros mestiços Holandês x Zebu, distribuídos 12 em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos. Para os dados 13 referente à digestibilidade das dietas, aos parâmetros sanguíneos e ao 14 comportamento ingestivo foram avaliados os efeitos das dietas, da idade dos animais 15 (3, 6 e 9 meses) e da interação dieta versus idade. O período experimental iniciou-se 16 aos dois meses de idade e peso corporal (PC) médio de 55,12±2,2 kg, e foi concluído 17 aos dez meses de idade dos bezerros. A dieta Babaçu proporcionou menores 18 (P<0,05) consumo de MS, PB, CNF e NDT que as demais dietas, as quais não 19 diferiram entre si. Não houve efeito (P>0,05) das dietas ou da idade dos bezerros 20 sobre a digestibilidade da MS e PB. Para a disgestibilidade dos CNF, a dieta Milheto 21 (0,74) apresentou menor digestibilidade que as dietas Milho (0,84) e Babaçu (0,84), 22 mas não diferiu da dieta Sorgo (0,78). Os animais apresentaram menor digestibilidade 23 dos CNF das dietas aos 9 meses de idade em relação aos 3 e 6 meses. Para o GMD 24 e PC final dos animais, a dieta Babaçu proporcionou resultados inferiores (P<0,05) às 25 demais, que não diferiram entre si. Os valores mais elevados de ureia (51,65 mg/dL) 26 e creatinina (2,09 mg/dL) plasmáticas foram observados nos animais submetidos à 27 dieta Babaçu. Os animais alimentados com as dietas Milho e Sorgo apresentaram 28 maiores (P<0,05) pesos de corpo vazio, pesos de carcaça quente e fria em relação 29 àqueles alimentados com a dieta Babaçu, enquanto os bezerros alimentados com a 30 dieta Milheto não diferiram em relação aos demais. Os animais alimentados com a 31 dieta Milheto apresentaram menor (P<0,05) RCQ (50,2 kg/100 kgPC) e RCF (48,5 32 kg/100 kgPC) comparados aos submetidos às demais dietas. As características de 33 textura, marmoreio, maciez, cor e a composição química da carne dos bezerros não 34 foram influenciadas (P>0,05) pelas dietas. Animais alimentados com a dieta Sorgo 35 apresentaram concentração intramuscular de ácido linoleico conjugado (CLA, 0,29 36 g/100g AG total) superior (P<0,10) àqueles que receberam as dietas Babaçu (0,12 37 g/100g AG total) e Milheto (0,05 g/100g AG total), enquanto aqueles alimentados com 38 a dieta Milho não diferiram em relação aos demais. O comportamento ingestivo dos 39 animais não foi modificado (P>0,05) pelas dietas. Para todas as dietas os animais 40 dedicaram mais tempo (P<0,05) à alimentação no período da tarde (18,54%), 41 enquanto o tempo ruminando (18,39%) e em ócio (59,99%) foram maiores durante a 42 madrugada. A EALMS e ERUMS, e a ERUFDN aumentaram (P<0,05) com a elevação 12 43 da idade dos bezerros. No experimento 2 foram utilizados oito bezerros mestiços 44 Holandês x Zebu, canulados no rúmen, com idade de seis meses e 160,62±4,65 kg 45 de peso corporal inicial, distribuídos em dois quadrados latinos (4 x 4) simultâneos. 46 Foram avaliados o consumo e a digestibilidade das dietas, as concentrações ruminais 47 de ácidos graxos de cadeia curta, de amônia (N-NH3) e pH ruminal, bem como os 48 parâmetros sanguíneos dos animais. Para a digestibilidade da MO e CNF as dietas 49 Milho (MO, 0,78; CNF, 0,85) e Babaçu (MO, 0,74; CNF, 0,84) foram superiores 50 (P<0,05) a dieta Sorgo (MO, 0,65; CNF, 0,69), enquanto a dieta Milheto não diferiu 51 das demais. Não houve efeito das dietas sobre a produção ruminal de ácidos graxos 52 de cadeia curta, de amônia (N-NH3), pH ruminal, e também sobre os indicadores 53 sanguíneos dos animais. A concentração ruminal de acetato, propionato e butirato 54 apresentaram comportamento quadrático ao longo do dia. Milheto ou sorgo na forma 55 de grão inteiro podem ser incluídos em 316,8 g/kg MS na dieta a base de milho grão 56 inteiro para ruminantes, o que não modifica o metabolismo e consequentemente o 57 desempenho dos bezerros até 10 meses de idade. Por outro lado, o farelo de 58 mesocarpo do babaçu não deve ser incluído em dietas de grão inteiro, pois prejudica 59 o consumo das dietas e o desempenho dos bezerros.
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spelling Cutrim, Darley OliveiraNeiva, José Neuman Miranda2023-10-25T12:04:43Z2023-10-25T12:04:43Z2017CUTRIM, Darley Oliveira. 2017. 165f. TESE (Doutorado em Ciência Animal Tropical) – Universidade Federal do Norte do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Araguaína, 2017.http://hdl.handle.net/11612/6103Conduziu-se dois experimentos para avaliar a inclusão de milheto grão inteiro, sorgo 3 grão inteiro e do farelo de mesocarpo de babaçu (FMB) nas dietas a base de milho 4 grão inteiro sobre o consumo e digestibiliade das dietas, desempenho, características 5 de carcaça e carne, indicadores sanguíneos, parâmetros de fermentação ruminal e 6 comportamento ingestivo de bovinos leiteiros superjovens terminados em 7 confinamento. Avaliou-se quatro dietas experimentais totalmente concentradas, 8 denominadas de: dieta Milho, a base de milho grão inteiro mais núcleo em pellets; 9 dieta Babaçu, dieta Milho com a inclusão de 100,0 g/kg de FMB; dietas Milheto e 10 Sorgo, dieta Milho com inclusão de 316,8 g/kg milheto ou sorgo grão inteiro. No 11 experimento 1 foram utilizados 25 bezerros mestiços Holandês x Zebu, distribuídos 12 em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos. Para os dados 13 referente à digestibilidade das dietas, aos parâmetros sanguíneos e ao 14 comportamento ingestivo foram avaliados os efeitos das dietas, da idade dos animais 15 (3, 6 e 9 meses) e da interação dieta versus idade. O período experimental iniciou-se 16 aos dois meses de idade e peso corporal (PC) médio de 55,12±2,2 kg, e foi concluído 17 aos dez meses de idade dos bezerros. A dieta Babaçu proporcionou menores 18 (P<0,05) consumo de MS, PB, CNF e NDT que as demais dietas, as quais não 19 diferiram entre si. Não houve efeito (P>0,05) das dietas ou da idade dos bezerros 20 sobre a digestibilidade da MS e PB. Para a disgestibilidade dos CNF, a dieta Milheto 21 (0,74) apresentou menor digestibilidade que as dietas Milho (0,84) e Babaçu (0,84), 22 mas não diferiu da dieta Sorgo (0,78). Os animais apresentaram menor digestibilidade 23 dos CNF das dietas aos 9 meses de idade em relação aos 3 e 6 meses. Para o GMD 24 e PC final dos animais, a dieta Babaçu proporcionou resultados inferiores (P<0,05) às 25 demais, que não diferiram entre si. Os valores mais elevados de ureia (51,65 mg/dL) 26 e creatinina (2,09 mg/dL) plasmáticas foram observados nos animais submetidos à 27 dieta Babaçu. Os animais alimentados com as dietas Milho e Sorgo apresentaram 28 maiores (P<0,05) pesos de corpo vazio, pesos de carcaça quente e fria em relação 29 àqueles alimentados com a dieta Babaçu, enquanto os bezerros alimentados com a 30 dieta Milheto não diferiram em relação aos demais. Os animais alimentados com a 31 dieta Milheto apresentaram menor (P<0,05) RCQ (50,2 kg/100 kgPC) e RCF (48,5 32 kg/100 kgPC) comparados aos submetidos às demais dietas. As características de 33 textura, marmoreio, maciez, cor e a composição química da carne dos bezerros não 34 foram influenciadas (P>0,05) pelas dietas. Animais alimentados com a dieta Sorgo 35 apresentaram concentração intramuscular de ácido linoleico conjugado (CLA, 0,29 36 g/100g AG total) superior (P<0,10) àqueles que receberam as dietas Babaçu (0,12 37 g/100g AG total) e Milheto (0,05 g/100g AG total), enquanto aqueles alimentados com 38 a dieta Milho não diferiram em relação aos demais. O comportamento ingestivo dos 39 animais não foi modificado (P>0,05) pelas dietas. Para todas as dietas os animais 40 dedicaram mais tempo (P<0,05) à alimentação no período da tarde (18,54%), 41 enquanto o tempo ruminando (18,39%) e em ócio (59,99%) foram maiores durante a 42 madrugada. A EALMS e ERUMS, e a ERUFDN aumentaram (P<0,05) com a elevação 12 43 da idade dos bezerros. No experimento 2 foram utilizados oito bezerros mestiços 44 Holandês x Zebu, canulados no rúmen, com idade de seis meses e 160,62±4,65 kg 45 de peso corporal inicial, distribuídos em dois quadrados latinos (4 x 4) simultâneos. 46 Foram avaliados o consumo e a digestibilidade das dietas, as concentrações ruminais 47 de ácidos graxos de cadeia curta, de amônia (N-NH3) e pH ruminal, bem como os 48 parâmetros sanguíneos dos animais. Para a digestibilidade da MO e CNF as dietas 49 Milho (MO, 0,78; CNF, 0,85) e Babaçu (MO, 0,74; CNF, 0,84) foram superiores 50 (P<0,05) a dieta Sorgo (MO, 0,65; CNF, 0,69), enquanto a dieta Milheto não diferiu 51 das demais. Não houve efeito das dietas sobre a produção ruminal de ácidos graxos 52 de cadeia curta, de amônia (N-NH3), pH ruminal, e também sobre os indicadores 53 sanguíneos dos animais. A concentração ruminal de acetato, propionato e butirato 54 apresentaram comportamento quadrático ao longo do dia. Milheto ou sorgo na forma 55 de grão inteiro podem ser incluídos em 316,8 g/kg MS na dieta a base de milho grão 56 inteiro para ruminantes, o que não modifica o metabolismo e consequentemente o 57 desempenho dos bezerros até 10 meses de idade. Por outro lado, o farelo de 58 mesocarpo do babaçu não deve ser incluído em dietas de grão inteiro, pois prejudica 59 o consumo das dietas e o desempenho dos bezerros.A total of two experiments were conducted to evaluate the effects of pearl millet whole 67 grain, sorghum whole-grain and babassu mesocarp bran (BMB) inclusion in corn 68 whole-grain diets on feed intake and digestibility, carcass and beef performance and 69 characteristics, blood indicators, rumen fermentation parameters and intake behavior 70 super-young dairy cattle finished in confinement. We evaluated four concentrate-only 71 experimental diets named corn diet, a whole-grain corn diet with a pelleted nucleus; 72 babassu diet, a corn-based diet with 100g/kg of BMB; pearl millet diet, a corn-based 73 diet with 316.8g/kg of pearl millet whole grains; and sorghum diet, a corn-based diet 74 with 316.8 g/kg of sorghum whole grains. In experiment 1, we used 25 mixed-breed 75 calves (Holstein x Zebu) which were distributed among the four treatments according 76 to a completely randomized design. Regarding diet digestibility, blood parameters and 77 intake behavior, we evaluated the effects of diets, animal age (3, 6 and 9 months) and 78 diet versus age interaction. The calves’ experimental period began at the age of two 79 months and average corporal weight (BW) of 55.12±2.2 kg and was concluded at the 80 age of 12 months. The babassu diet yielded lower (P<0.05) DM, CP, NDF and TDN 81 that other diets which did not differ among themselves. Calf diet and age had no effect 82 (P>0.05) on DM and CP digestibility. Regarding NFC, the pearl millet diet (0.74) 83 showed lower digestibility than the corn (0.84) and babassu (0.84) diet but did not differ 84 from the sorghum diet (0.78). The animals showed a lower digestibility of the studied 85 diets’ NFC at the age of 9 months compared to the 3 and 6 month old calves. Regarding 86 ADG and final BW, the babassu diet yielded inferior results (P<0.05) than other diets 87 which did not differ among themselves. The highest plasma urea (51.65mg/dL) and 88 creatinine (2.09 mg/dL) levels were found in the babassu diet fed animals. The corn 89 diet and sorghum diet-fed animals showed higher (P<0.05) empty-body weight, hot 90 carcass weight and cold carcass weight compared to the babassu diet-fed animals, 91 while the pearl millet diet-fed calves did not differ compared to the others. The pearl 92 millet diet-fed animals showed lower (P<0.05) HCY (50.2 kg/ 100 kg BW) and CCY 93 (48.5 kg/100 kg BW) compared to the other studied animals. The diets did not influence 94 (P>0.05) the calves’ meat texture, marbling, tenderness, color and chemical 95 composition. The sorghum diet fed animals showed a higher (P<0.10) intramuscular 96 concentration of conjugated linolenic acid (CLA, 0.29 g/100g total FA) than the 97 babassu diet-fed (0.12 g/100 g total FA) and pearl millet diet-fed animals, while the 98 corn diet-fed calves did not differ from the others. Intake behavior of the studied 99 animals was not modified (P>0.05) by their diets. In all diets, the animals had longer 100 (P<0.05) feeding times during the afternoon (18.54%) while the rumination time 101 (18.39%) and resting time (59.99%) were longer during late-night hours. DMFE, 102 DMRUE and NDFRUE increased (P<0.05) with calf age. In experiment 2, eight mixed 103 breed (Holstein x Zebu), ruminally cannulated, six-month-old calves with an initial body 104 weight 160.62 ±4.65 kg were used and distributed in two simultaneous Latin squares 105 (4x4). We evaluated diet intake and digestibility, ruminal short chain fatty acid 106 concentration, ammonia concentration and pH, as well as, blood parameters of calves. 14 107 Regarding OM and NFC digestibility, the corn (OM, 0.78; NHC, 0.85) and babassu 108 (OM, 0.74; NFC, 0.84) diets were superior (P<0.05) were superior to the sorghum (OM, 109 0.65; HFC, 0.69) diet, while the pearl millet diet did not differ from the others. The diets 110 did not have any effect on the calves’ rumen production of short chain fatty acids, 111 ammonia (N-NH3), rumen pH and blood indicators. Rumen acetate, propionate and 112 butyrate concentrations showed a quadratic behavior throughout the day. Pearl millet 113 and sorghum as whole grains can be included in 316 g/kg DM in ruminant corn whole 114 grain diets which modify the metabolism and consequent performance of 10-month 115 old calves. On the other hand, babassu mesocarp bran should not be included in 116 whole-grain diets due to its detrimental effect on diet intake and calf performance.application/pdfUniversidade Federal do TocantinsAraguaínaPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCatBRCNPQ::CIENCIAS AGRARIASÁcidos graxos da carne, CLA, ruminação, farelo de babaçu, milheto, sorgo.Uso de dietas com grão inteiro para terminação de bezerros de origem leiteira .info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALDarley Oliveira Cutrim - tese.pdfDarley Oliveira Cutrim - tese.pdfapplication/pdf1845499http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6103/1/Darley%20Oliveira%20Cutrim%20-%20tese.pdf6f748c0e2830f6c5c055605f09102d00MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8508http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6103/2/license.txt0a9e77404315487775b2e0c2b887ae47MD52TEXTDarley Oliveira Cutrim - tese.pdf.txtDarley Oliveira Cutrim - tese.pdf.txtExtracted texttext/plain314041http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6103/3/Darley%20Oliveira%20Cutrim%20-%20tese.pdf.txta2c1cd17f4a03b98d7145fd1ade214d3MD53THUMBNAILDarley Oliveira Cutrim - tese.pdf.jpgDarley Oliveira Cutrim - tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1354http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6103/4/Darley%20Oliveira%20Cutrim%20-%20tese.pdf.jpge7093ad9fa9d268c4583f6849921e3c5MD5411612/61032023-10-26 03:02:32.226oai:repositorio.uft.edu.br:11612/6103TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1cHJhY2l0YWRvLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5LjYxMC85OCwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBUb2NhbnRpbnMsIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBhY2ltYSwgbyBkb2N1bWVudG8gZW0gbWVpbyBlbGV0csO0bmljbywgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZSBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgVGVzZXMgZSBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIFBERiwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gb3UgZG93bmxvYWQsIGEgcGFydGlyIGRlc3RhIGRhdGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gYSBSZXNvbHXDp8OjbyBDT05TRVBFIG7CuiAwNS8yMDExLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-10-26T06:02:32Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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