Prevalência e fatores associados à insônia em estudantes de educação física durante o ensino remoto na Universidade Pública do Norte do Tocantins

• Autor(a) principal: Machado, Paloma da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/4489
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA; Sono; Saúde do Estudante; COVID-19; Insônia; Sleep; Student Health; COVID-19; Insomnia

A Pandemia atingiu muitos países em 2020, inclusive o Brasil, que aderiu inúmeras medidas para combater a disseminação do vírus, interferindo na vida da sociedade, com a exigência do isolamento social e que a recomendação “ficar em casa” adotada para frear a disseminação da COVID-19 afetou a educação superior, trazendo aos estudantes universitários mudanças significativas, do ponto de vista econômico, nos aspectos físicos, mentais, emocionais, sociais, espirituais, ambientais, políticos e efeitos negativos na qualidade e quantidade do sono e consequentemente instalação dos transtornos do sono, com destaque para insônia. Diante disto, o presente estudo tem como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à insônia em estudantes de Educação Física durante o ensino remoto da Universidade Pública do Norte do Tocantins. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal e abordagem quantitativa, adotando uma amostra não-probabilística a qual ocorreu de forma online devido ao cenário da pandemia, e a obrigatoriedade do distanciamento social como forma de prevenção a COVID-19. Os dados foram coletados através de formulários online por meio do Google Forms sendo enviado a cada participante individualmente por meio do seu e-mail institucional. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicado o Índice de gravidade de insônia (IGI). Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Tocantins por meio do parecer no5.117.581 e CAAE 52981121.7.0000.8023. Os dados foram analisados por meio do software Statistical Package for Social Sciences 22.0 e os participantes divididos em dois grupos: com insônia e sem insônia segundo o IGI. A amostra foi constituída por 68 alunos do Curso de Educação Física com idade entre 18 e 45 anos. 55,9% (n=38) pertencem ao sexo feminino e 40,1% (n=30) ao sexo masculino. Dentre estes, 51,5% (n=35) possuem algum grau de gravidade de insônia e 48,5% (n=33) não possuem insônia. O grau de gravidade da insônia se mostrou mais predominante no sexo feminino, apresentando 42,1% (n=16) insônia leve e 18,4% (n=7) insônia moderada. O estado civil (p=0,05) e religião (p=0,02) apresentaram diferença significativa entre os dois grupos. A presença de insônia nos estudantes do Curso de Educação Física foi alta, com destaque para o sexo feminino. Para tanto, é de suma importância avaliar e analisar os transtornos do sono no âmbito educacional, visando a busca por promoção e prevenção da saúde dos estudantes.