Conflictuality, agrarian reform and development
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
DOI: | 10.14393/RCT91827064 |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/27064 |
Resumo: | Para pensar o tema do evento Territórios em Disputas, podemos nos perguntar, por que esse tema está tão presente? Ou por que esse tema tornou-se presente? Tenho me dedicado ao estudo da questão do território não só na Geografia, como também em outras áreas do conhecimento e sempre me interessei em saber porque é que o conceito de território passou à frente do conceito de espaço nas análises geográficas. É evidente que este fato está relacionado com as disputas que marcam o território em seus diferentes tipos. A questão que coloco é por que há uma "onda", um modismo no uso do território. Mesmo que todos falem de território, poucos entendem o que são territórios em disputas, porque suas análises não atingem as escalas dos conflitos que acontecem primeiramente na escala local. Nós geógrafos, não podemos falar por analogia, confundido território com relações sociais, porque o território é nossa categoria de análise. As relações sociais podem ser lidas como territórios imateriais, mas essa leitura precisa ser realizada desde um método geográfico. Desse modo, podemos contribuir com as outras ciências esclarecendo sobre o uso da categoria território. Assim, o que está em disputa quando nós falamos de territórios em disputa, temos que nos referir a uma tipologia de territórios. O que está em disputa é o território do Brasil, dos estados, dos municípios, a terra, a propriedade da terra. Sem compreender as frações do território, através da multiescalaridade, não entendemos o território. |
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