LA LUCHA POR LA TIERRA E LA (FALSA) AUTONOMIA CAMPESINA EM LOS ASSENTAMIENTOS RURALES: La teoria da territorialización de los movimentos sociales revisitada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Sergio
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Campo - Território
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/26882
Resumo: O presente artigo faz uma reflexão sobre o processo de luta pela terra no Brasil, reinterpretando o conceito de territorialização dos movimentos sociais do campo, defendido por Fernandes (1996). Em nossa compreensão, a luta pela terra e a conquista de um assentamento por um movimento social é uma dimensão da luta pela terra, mas não é a territorialização. Muitas vezes, findado o processo de lutas, os camponeses se acomodam e o movimento social desaparece. Se não existe o agente territorializador, não existe territorialização. E esta, só é conseguida quando, passado a fase de luta pela terra e iniciado a fase de luta na terra, que é a luta cotidiana dos camponeses trabalhando para produzir, o movimento social continua atuante, gerando dinâmicas de organização da produção, como associações e cooperativas, organizando os camponeses rumo a uma autonomia e resistência às dinâmicas do mercado, na luta contra o capital agrocomercial e agroindustrial. Logo, é a luta na terra que decreta o fim ou a continuidade atuante do movimento social na luta contra as diversas frações do capital, e de maneira efetiva, sua territorializacão.
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