A luta pela terra tem rosto de mulher: espaços da auto-organização e da reprodução social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/255335 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo investigar a participação das mulheres ao longo do processo de luta pela terra no Brasil. Partimos do princípio de que nesse contexto histórico as mulheres camponesas e assentadas construíram e protagonizaram diversas práticas de organização e auto-organização que contribuíram para a luta pela terra e para a reprodução social do campo. Nesse processo, compreendemos que a memória individual e coletiva exerce importância fundamental para a prática de auto-organização das mulheres do campo e no campo. Recuperar o passado possui um significado não apenas simbólico, mas material. Na auto-organização das mulheres a memória compõe os espaços, ordena processos de luta, reinventa práticas e constrói novas lutas. Para fundamentar esse argumento, recuperamos e descrevemos diversos processos históricos protagonizados pelas mulheres camponesas e sem-terra, desde o período que antecede a fundação do MST (1981) até processos mais recentes como a ação da ocupação do horto florestal da empresa Aracruz Celulose. Nesse levantamento histórico em conjunto com entrevistas e elementos reunidos na pesquisa de campo, observamos como as práticas de auto-organização são cuidadosamente refletidas e articuladas com a conjuntura da luta pela terra, constituindo-se, assim, em uma práxis. |
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A luta pela terra tem rosto de mulher: espaços da auto-organização e da reprodução socialLa lucha por la tierra tiene rostro de mujer: espacios de autoorganización y reproducción socialPráxisLuta pela terraMovimentos de mulheresFeminismo camponês e popularAutoorganizaciónLuchar por la tierraMovimiento de mujeresFeminismo campesino y popularO presente trabalho tem como objetivo investigar a participação das mulheres ao longo do processo de luta pela terra no Brasil. Partimos do princípio de que nesse contexto histórico as mulheres camponesas e assentadas construíram e protagonizaram diversas práticas de organização e auto-organização que contribuíram para a luta pela terra e para a reprodução social do campo. Nesse processo, compreendemos que a memória individual e coletiva exerce importância fundamental para a prática de auto-organização das mulheres do campo e no campo. Recuperar o passado possui um significado não apenas simbólico, mas material. Na auto-organização das mulheres a memória compõe os espaços, ordena processos de luta, reinventa práticas e constrói novas lutas. Para fundamentar esse argumento, recuperamos e descrevemos diversos processos históricos protagonizados pelas mulheres camponesas e sem-terra, desde o período que antecede a fundação do MST (1981) até processos mais recentes como a ação da ocupação do horto florestal da empresa Aracruz Celulose. Nesse levantamento histórico em conjunto com entrevistas e elementos reunidos na pesquisa de campo, observamos como as práticas de auto-organização são cuidadosamente refletidas e articuladas com a conjuntura da luta pela terra, constituindo-se, assim, em uma práxis.El presente trabajo tiene como objetivo investigar la participación de las mujeres a lo largo del proceso de lucha por la tierra en Brasil. Suponemos que en este contexto histórico, las mujeres campesinas y colonizadoras construyeron y llevaron a cabo diversas prácticas organizativas y de autoorganización que contribuyeron a la lucha por la tierra y la reproducción social del campo. En este proceso, entendemos que la memoria individual y colectiva es de fundamental importancia para la práctica de la autoorganización de las mujeres rurales y rurales. Recuperar el pasado tiene un significado no sólo simbólico sino material. En la autoorganización de las mujeres, la memoria compone espacios, ordena procesos de lucha, reinventa prácticas y construye nuevas luchas. Para fundamentar este argumento, recuperamos y describimos varios procesos históricos protagonizados por mujeres campesinas y sin tierra, desde el período anterior a la fundación del MST (1981) hasta procesos más recientes como la ocupación del huerto forestal de la empresa Aracruz Celulose. En este recorrido histórico, junto con entrevistas y elementos recopilados en la investigación de campo, observamos cómo las prácticas de autoorganización se reflejan y articulan cuidadosamente con la situación de la lucha por la tierra, constituyendo así una praxis.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Feliciano, Carlos Alberto [UNESP]Silva, Hellen Carolina Gomes Mesquita da2024-04-25T17:39:01Z2024-04-25T17:39:01Z2023-09-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSILVA, Hellen Carolina Gomes Mesquita da. A luta pela terra tem rosto de mulher: espaços da auto-organização e da reprodução social. Orientador: Nome Sobrenome. 2024. 165 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2023.https://hdl.handle.net/11449/255335porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-04-26T06:39:55Zoai:repositorio.unesp.br:11449/255335Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:08:31.840310Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente trabalho tem como objetivo investigar a participação das mulheres ao longo do processo de luta pela terra no Brasil. Partimos do princípio de que nesse contexto histórico as mulheres camponesas e assentadas construíram e protagonizaram diversas práticas de organização e auto-organização que contribuíram para a luta pela terra e para a reprodução social do campo. Nesse processo, compreendemos que a memória individual e coletiva exerce importância fundamental para a prática de auto-organização das mulheres do campo e no campo. Recuperar o passado possui um significado não apenas simbólico, mas material. Na auto-organização das mulheres a memória compõe os espaços, ordena processos de luta, reinventa práticas e constrói novas lutas. Para fundamentar esse argumento, recuperamos e descrevemos diversos processos históricos protagonizados pelas mulheres camponesas e sem-terra, desde o período que antecede a fundação do MST (1981) até processos mais recentes como a ação da ocupação do horto florestal da empresa Aracruz Celulose. Nesse levantamento histórico em conjunto com entrevistas e elementos reunidos na pesquisa de campo, observamos como as práticas de auto-organização são cuidadosamente refletidas e articuladas com a conjuntura da luta pela terra, constituindo-se, assim, em uma práxis. |
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