Selective modernization of brazilian agriculture and social economic expropriation in the rural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/33382 |
Resumo: | O objetivo desse artigo é discutir o processo de modernização seletiva da agricultura brasileira ocorrida nas últimas décadas e algumas das consequentes situações de expropriação socioeconômica no campo, resultado de uma política estatal conservadora e das formas de acumulação capitalista por despossessão/espoliação. A industrialização da agricultura e a emergência de uma agricultura cada vez mais científica e globalizada exigem uma enorme demanda externa de racionalidade e profundas relações do campo com o setor urbano-industrial. A agropecuária torna-se alvo crescente de interesses corporativos e o Estado mantêm sólidas alianças com grandes proprietários de terras, empresas nacionais e transnacionais e com o mercado financeiro para propiciar o modo de acumulação de capital no campo. Nesse processo, arrola-se uma política de desenvolvimento rural que favorece o mercado de terras, a alienação/marginalização dos camponeses, a mobilidade da força de trabalho e a crescente concentração e a centralização do capital, resultando no acirramento das desigualdades sociais e regionais no território brasileiro. |
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Selective modernization of brazilian agriculture and social economic expropriation in the ruralModernização seletiva da agricultura brasileira e expropriação socioeconômica no campo O objetivo desse artigo é discutir o processo de modernização seletiva da agricultura brasileira ocorrida nas últimas décadas e algumas das consequentes situações de expropriação socioeconômica no campo, resultado de uma política estatal conservadora e das formas de acumulação capitalista por despossessão/espoliação. A industrialização da agricultura e a emergência de uma agricultura cada vez mais científica e globalizada exigem uma enorme demanda externa de racionalidade e profundas relações do campo com o setor urbano-industrial. A agropecuária torna-se alvo crescente de interesses corporativos e o Estado mantêm sólidas alianças com grandes proprietários de terras, empresas nacionais e transnacionais e com o mercado financeiro para propiciar o modo de acumulação de capital no campo. Nesse processo, arrola-se uma política de desenvolvimento rural que favorece o mercado de terras, a alienação/marginalização dos camponeses, a mobilidade da força de trabalho e a crescente concentração e a centralização do capital, resultando no acirramento das desigualdades sociais e regionais no território brasileiro.EDUFU2016-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/3338210.14393/RCT112411Revista Campo-Território; v. 11 n. 24 Ago. (2016)1809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/33382/21287Copyright (c) 2016 CAMPO - TERRITÓRIO : REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Henrique Faria2020-06-29T23:17:06Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/33382Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2020-06-29T23:17:06Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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