Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36116 |
Resumo: | Temos a intenção de analisar a vulnerabilidade para o trabalho escravo contemporâneo da mão de obra migrante maranhense tomando a ideia de espaços subalternos e expansão territorial do capitalismo. A partir do materialismo histórico, fizemos uma revisão bibliográfica associada com a busca de dados em fontes como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), buscando a dinâmica do trabalho escravo contemporâneo de 2003 a 2013. Os espaços subalternos se reproduzem no capitalismo a partir de várias escalas. Na verdade, a ideia de espaços subalternos carrega a possibilidade de manutenção de lógicas contraditórias e não antagônicas, em que o trabalho escravo como forma não capitalista de apropriação do trabalho, serve à acumulação capitalista, o que pode ser associada à teoria da transferência espacial de valor. Assim, o Maranhão aparece enquanto espaço subalterno do capitalismo brasileiro, fazendo com que na sua modernidade, contraditoriamente, se reproduza o trabalho escravo contemporâneo, que não antagônico ao modo de produção, faz parte dele na sua dinâmica de reprodução. |
id |
UFU-10_8592aacdd418024877eedc1d93cf04a8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/36116 |
network_acronym_str |
UFU-10 |
network_name_str |
Campo - Território |
repository_id_str |
|
spelling |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern MaranhãoEspaços subalternos e trabalho escravo contemporâneo: migração e vulnerabilidade socioeconômica no Maranhão modernoTemos a intenção de analisar a vulnerabilidade para o trabalho escravo contemporâneo da mão de obra migrante maranhense tomando a ideia de espaços subalternos e expansão territorial do capitalismo. A partir do materialismo histórico, fizemos uma revisão bibliográfica associada com a busca de dados em fontes como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), buscando a dinâmica do trabalho escravo contemporâneo de 2003 a 2013. Os espaços subalternos se reproduzem no capitalismo a partir de várias escalas. Na verdade, a ideia de espaços subalternos carrega a possibilidade de manutenção de lógicas contraditórias e não antagônicas, em que o trabalho escravo como forma não capitalista de apropriação do trabalho, serve à acumulação capitalista, o que pode ser associada à teoria da transferência espacial de valor. Assim, o Maranhão aparece enquanto espaço subalterno do capitalismo brasileiro, fazendo com que na sua modernidade, contraditoriamente, se reproduza o trabalho escravo contemporâneo, que não antagônico ao modo de produção, faz parte dele na sua dinâmica de reprodução.EDUFU2018-06-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/3611610.14393/RCT122606Revista Campo-Território; v. 12 n. 26 Abr. (2017)1809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36116/2228010.14393/RCT122606Copyright (c) 2018 CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Sávio José Dias2020-06-29T19:05:09Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/36116Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2020-06-29T19:05:09Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão Espaços subalternos e trabalho escravo contemporâneo: migração e vulnerabilidade socioeconômica no Maranhão moderno |
title |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão |
spellingShingle |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão Rodrigues, Sávio José Dias |
title_short |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão |
title_full |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão |
title_fullStr |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão |
title_full_unstemmed |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão |
title_sort |
Spaces subaltern and slave labor contemporary: migration and socio-economic vulnerability in modern Maranhão |
author |
Rodrigues, Sávio José Dias |
author_facet |
Rodrigues, Sávio José Dias |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues, Sávio José Dias |
description |
Temos a intenção de analisar a vulnerabilidade para o trabalho escravo contemporâneo da mão de obra migrante maranhense tomando a ideia de espaços subalternos e expansão territorial do capitalismo. A partir do materialismo histórico, fizemos uma revisão bibliográfica associada com a busca de dados em fontes como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), buscando a dinâmica do trabalho escravo contemporâneo de 2003 a 2013. Os espaços subalternos se reproduzem no capitalismo a partir de várias escalas. Na verdade, a ideia de espaços subalternos carrega a possibilidade de manutenção de lógicas contraditórias e não antagônicas, em que o trabalho escravo como forma não capitalista de apropriação do trabalho, serve à acumulação capitalista, o que pode ser associada à teoria da transferência espacial de valor. Assim, o Maranhão aparece enquanto espaço subalterno do capitalismo brasileiro, fazendo com que na sua modernidade, contraditoriamente, se reproduza o trabalho escravo contemporâneo, que não antagônico ao modo de produção, faz parte dele na sua dinâmica de reprodução. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36116 10.14393/RCT122606 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36116 |
identifier_str_mv |
10.14393/RCT122606 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36116/22280 10.14393/RCT122606 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Campo-Território; v. 12 n. 26 Abr. (2017) 1809-6271 reponame:Campo - Território instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Campo - Território |
collection |
Campo - Território |
repository.name.fl_str_mv |
Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
jcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br |
_version_ |
1798315121472176128 |