Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda"
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/32958 |
Resumo: | O lugar social dos camponeses sob o capitalismo constitui-se um tema de ampla controvérsia nas ciências humanas, particularmente entre os autores inspirados pelo pensamento de Karl Marx. A condição social simultânea de trabalhador e detentor de meios de produção (terra, instrumentos de trabalho, etc.) e, ademais, o antagonismo político assumido frente aos grandes proprietários de terra conferem ao campesinato uma posição de difícil ajuste aos modelos teóricos focados tão somente no rendimento e suas fontes. Neste artigo, discutiremos o campesinato como classe em uma perspectiva marxista, evidenciando a relação dialética entre estrutura e superestrutura (objetividade e subjetividade) como uma chave analítica profícua à problemática em foco. Esta perspectiva permite o reconhecimento das particularidades relativas à realidade econômica desses sujeitos sociais, abrindo espaço, ao mesmo tempo, para a elucidação de expressões de resistência política por eles protagonizadas. As abordagens históricas de Marx (particularmente em sua obra 18 brumário) - e, particularmente, a análise sobre classes sociais nelas contidas - servirão de referencial analítico principal para a proposta aqui apresentada. |
id |
UFU-10_e068088aaa1af5a6cd741afa171876c9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/32958 |
network_acronym_str |
UFU-10 |
network_name_str |
Campo - Território |
repository_id_str |
|
spelling |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda"Marxismo e campesinato : abordagens teóricas sobre a "classe incômoda"O lugar social dos camponeses sob o capitalismo constitui-se um tema de ampla controvérsia nas ciências humanas, particularmente entre os autores inspirados pelo pensamento de Karl Marx. A condição social simultânea de trabalhador e detentor de meios de produção (terra, instrumentos de trabalho, etc.) e, ademais, o antagonismo político assumido frente aos grandes proprietários de terra conferem ao campesinato uma posição de difícil ajuste aos modelos teóricos focados tão somente no rendimento e suas fontes. Neste artigo, discutiremos o campesinato como classe em uma perspectiva marxista, evidenciando a relação dialética entre estrutura e superestrutura (objetividade e subjetividade) como uma chave analítica profícua à problemática em foco. Esta perspectiva permite o reconhecimento das particularidades relativas à realidade econômica desses sujeitos sociais, abrindo espaço, ao mesmo tempo, para a elucidação de expressões de resistência política por eles protagonizadas. As abordagens históricas de Marx (particularmente em sua obra 18 brumário) - e, particularmente, a análise sobre classes sociais nelas contidas - servirão de referencial analítico principal para a proposta aqui apresentada.EDUFU2016-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/3295810.14393/RCT112403Revista Campo-Território; v. 11 n. 24 Ago. (2016)1809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/32958/21312Copyright (c) 2016 CAMPO - TERRITÓRIO : REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Thiago Araujo2020-06-29T23:08:45Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/32958Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2020-06-29T23:08:45Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" Marxismo e campesinato : abordagens teóricas sobre a "classe incômoda" |
title |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" |
spellingShingle |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" Santos, Thiago Araujo |
title_short |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" |
title_full |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" |
title_fullStr |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" |
title_full_unstemmed |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" |
title_sort |
Marxismo y campesinado: enfoques teóricos sobre la "clase incómoda" |
author |
Santos, Thiago Araujo |
author_facet |
Santos, Thiago Araujo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Thiago Araujo |
description |
O lugar social dos camponeses sob o capitalismo constitui-se um tema de ampla controvérsia nas ciências humanas, particularmente entre os autores inspirados pelo pensamento de Karl Marx. A condição social simultânea de trabalhador e detentor de meios de produção (terra, instrumentos de trabalho, etc.) e, ademais, o antagonismo político assumido frente aos grandes proprietários de terra conferem ao campesinato uma posição de difícil ajuste aos modelos teóricos focados tão somente no rendimento e suas fontes. Neste artigo, discutiremos o campesinato como classe em uma perspectiva marxista, evidenciando a relação dialética entre estrutura e superestrutura (objetividade e subjetividade) como uma chave analítica profícua à problemática em foco. Esta perspectiva permite o reconhecimento das particularidades relativas à realidade econômica desses sujeitos sociais, abrindo espaço, ao mesmo tempo, para a elucidação de expressões de resistência política por eles protagonizadas. As abordagens históricas de Marx (particularmente em sua obra 18 brumário) - e, particularmente, a análise sobre classes sociais nelas contidas - servirão de referencial analítico principal para a proposta aqui apresentada. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-08-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/32958 10.14393/RCT112403 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/32958 |
identifier_str_mv |
10.14393/RCT112403 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/32958/21312 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 CAMPO - TERRITÓRIO : REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 CAMPO - TERRITÓRIO : REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Campo-Território; v. 11 n. 24 Ago. (2016) 1809-6271 reponame:Campo - Território instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Campo - Território |
collection |
Campo - Território |
repository.name.fl_str_mv |
Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
jcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br |
_version_ |
1798315121422893056 |