Perfil sociodemográfico e clínico de portadores de síndromes mielodisplásicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/23749 |
Resumo: | Estudos epidemiológicos sobre Síndromes Mielodisplásicas (SMD) não são encontrados na literatura brasileira, o que requer investigação dessa doença prevalente em idosos e com incidência maior com o aumento da idade. Esse trabalho objetivou investigar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes portadores de SMD. Trata-se de um corte transversal, desenvolvido no Rio Grande do Norte, realizado de janeiro de 2000 a dezembro de 2010. Para análise descritiva foi utilizado o programa Epi Info 2002, versão 3.5.2. Os cálculos da probabilidade de associação entre as características analisadas e o gênero foram realizados pelos Testes do qui-quadrado, de Fisher e Exato de Fisher. O nível de significância considerado foi de 0,05. O trabalho foi aprovado em seus aspectos éticos e metodológico pelo Comitê de Ética em Pesquisa CEP/HUOL protocolo 432/10. Dos 29 pacientes selecionados, houve predomínio de idosos, do sexo masculino, com baixa escolaridade, que apresentaram anemia como sintoma inicial. A maior parte foi de pessoas de pele branca, residentes em casa própria, moradores em zona urbana e com renda inferior a dois salários mínimos. Todos utilizaram terapia com hemoderivados, principalmente o concentrado de hemácias, numa frequência de quatro ou mais unidades por mês de consumo, sendo que 20% realizou dosagem de ferritina sérica, todos com valores acima do normal referenciado. Conclui-se que se faz necessário a realização de pesquisas com maiores populações, de caráter multicêntrico a fim de melhor evidenciamento dos dados sociodemográficos e clínicos com possibilidade de avaliação por regiões do país. |
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