Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romão, Mariluce Ferreira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Santos, André Luiz Quagliatto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17230
Resumo: As descrições de Testudines têm a sua origem no Triássico Superior da Alemanha, Suíça, Argentina e Tailândia, expondo três gêneros distintos: Proganochelys, Proterochersis e Palaeochersis. No presente estudo, objetivou-se descrever a Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus, extensivo à contribuir com descrições morfológicas relevantes sobre a referida espécie, uma vez que há poucas informações específicas correlatas, e disponíveis na literatura. Tais informações podem ser relevantes para a compreensão das adaptações ao ambiente, bem como, às análises filogenéticas. Foram utilizados dois exemplares de Chellus fimbriatus, adultos e fêmeas, pertencentes ao acervo do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres (LAPAS), da Universidade Federal de Uberlândia, fixados em formol a 10%. Os exemplares foram dissecados (eviscerados e descarnados) manualmente, visando total visualização e clarificação dos ossos do crânio da Chellus fimbriatus, seguido de identificações ósseas, registradas através de fotografias com câmera digital, através de observação direta macroscópica, e finalmente descritas anatomicamente. O formato achatado e pontiagudo rostralmente do crânio de Chellus fimbriatus, observado no presente estudo, é semelhante a alguns representantes de Tryonichidae. Associa-se a projeção rostral em seta, do crânio de Chellus fimbriatus, à possível redução ou perda de alguns elementos, como o osso nasal, e à inserção de musculatura relativamente pequena. A mandíbula de Chellus fimbriatus é definida como fraca, sem tensão na projeção rostral, porém, forte, somente, nos pontos de inserção musculares da musculatura adutora, bem como, do complexo depressor. Tendo em vista a anatomia do crânio observada em Chellus fimbriatus, concluiu-se através de comparações interespecíficas, que se trata de uma espécie com características peculiares, e algumas bem destacadas, como o alongamento contínuo dos ossos localizados na face dorsal e ventral medianas, o diâmetro maior da cavidade timpânica e órbita, bem como, a ausência articular de algumas junções, e acentuado achatamento de toda a massa óssea craniana.
id UFU-14_7d3ee2068a97d8ffd70d654d94d750df
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/17230
network_acronym_str UFU-14
network_name_str Bioscience journal (Online)
repository_id_str
spelling Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae) Agricultural SciencesAs descrições de Testudines têm a sua origem no Triássico Superior da Alemanha, Suíça, Argentina e Tailândia, expondo três gêneros distintos: Proganochelys, Proterochersis e Palaeochersis. No presente estudo, objetivou-se descrever a Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus, extensivo à contribuir com descrições morfológicas relevantes sobre a referida espécie, uma vez que há poucas informações específicas correlatas, e disponíveis na literatura. Tais informações podem ser relevantes para a compreensão das adaptações ao ambiente, bem como, às análises filogenéticas. Foram utilizados dois exemplares de Chellus fimbriatus, adultos e fêmeas, pertencentes ao acervo do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres (LAPAS), da Universidade Federal de Uberlândia, fixados em formol a 10%. Os exemplares foram dissecados (eviscerados e descarnados) manualmente, visando total visualização e clarificação dos ossos do crânio da Chellus fimbriatus, seguido de identificações ósseas, registradas através de fotografias com câmera digital, através de observação direta macroscópica, e finalmente descritas anatomicamente. O formato achatado e pontiagudo rostralmente do crânio de Chellus fimbriatus, observado no presente estudo, é semelhante a alguns representantes de Tryonichidae. Associa-se a projeção rostral em seta, do crânio de Chellus fimbriatus, à possível redução ou perda de alguns elementos, como o osso nasal, e à inserção de musculatura relativamente pequena. A mandíbula de Chellus fimbriatus é definida como fraca, sem tensão na projeção rostral, porém, forte, somente, nos pontos de inserção musculares da musculatura adutora, bem como, do complexo depressor. Tendo em vista a anatomia do crânio observada em Chellus fimbriatus, concluiu-se através de comparações interespecíficas, que se trata de uma espécie com características peculiares, e algumas bem destacadas, como o alongamento contínuo dos ossos localizados na face dorsal e ventral medianas, o diâmetro maior da cavidade timpânica e órbita, bem como, a ausência articular de algumas junções, e acentuado achatamento de toda a massa óssea craniana.EDUFU2014-02-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17230Bioscience Journal ; Vol. 30 No. 2 (2014): Mar./Apr.; 512-517Bioscience Journal ; v. 30 n. 2 (2014): Mar./Apr.; 512-5171981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17230/13768Brazil; ContemporanyCopyright (c) 2014 Mariluce Ferreira Romão, André Luiz Quagliatto Santoshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRomão, Mariluce FerreiraSantos, André Luiz Quagliatto2022-05-30T16:05:00Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/17230Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-05-30T16:05Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
title Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
spellingShingle Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
Romão, Mariluce Ferreira
Agricultural Sciences
title_short Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
title_full Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
title_fullStr Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
title_full_unstemmed Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
title_sort Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783) (Reptilia: Chelidae)
author Romão, Mariluce Ferreira
author_facet Romão, Mariluce Ferreira
Santos, André Luiz Quagliatto
author_role author
author2 Santos, André Luiz Quagliatto
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Romão, Mariluce Ferreira
Santos, André Luiz Quagliatto
dc.subject.por.fl_str_mv Agricultural Sciences
topic Agricultural Sciences
description As descrições de Testudines têm a sua origem no Triássico Superior da Alemanha, Suíça, Argentina e Tailândia, expondo três gêneros distintos: Proganochelys, Proterochersis e Palaeochersis. No presente estudo, objetivou-se descrever a Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus, extensivo à contribuir com descrições morfológicas relevantes sobre a referida espécie, uma vez que há poucas informações específicas correlatas, e disponíveis na literatura. Tais informações podem ser relevantes para a compreensão das adaptações ao ambiente, bem como, às análises filogenéticas. Foram utilizados dois exemplares de Chellus fimbriatus, adultos e fêmeas, pertencentes ao acervo do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres (LAPAS), da Universidade Federal de Uberlândia, fixados em formol a 10%. Os exemplares foram dissecados (eviscerados e descarnados) manualmente, visando total visualização e clarificação dos ossos do crânio da Chellus fimbriatus, seguido de identificações ósseas, registradas através de fotografias com câmera digital, através de observação direta macroscópica, e finalmente descritas anatomicamente. O formato achatado e pontiagudo rostralmente do crânio de Chellus fimbriatus, observado no presente estudo, é semelhante a alguns representantes de Tryonichidae. Associa-se a projeção rostral em seta, do crânio de Chellus fimbriatus, à possível redução ou perda de alguns elementos, como o osso nasal, e à inserção de musculatura relativamente pequena. A mandíbula de Chellus fimbriatus é definida como fraca, sem tensão na projeção rostral, porém, forte, somente, nos pontos de inserção musculares da musculatura adutora, bem como, do complexo depressor. Tendo em vista a anatomia do crânio observada em Chellus fimbriatus, concluiu-se através de comparações interespecíficas, que se trata de uma espécie com características peculiares, e algumas bem destacadas, como o alongamento contínuo dos ossos localizados na face dorsal e ventral medianas, o diâmetro maior da cavidade timpânica e órbita, bem como, a ausência articular de algumas junções, e acentuado achatamento de toda a massa óssea craniana.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-02-20
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17230
url https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17230
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17230/13768
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2014 Mariluce Ferreira Romão, André Luiz Quagliatto Santos
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2014 Mariluce Ferreira Romão, André Luiz Quagliatto Santos
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Brazil; Contemporany
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU
publisher.none.fl_str_mv EDUFU
dc.source.none.fl_str_mv Bioscience Journal ; Vol. 30 No. 2 (2014): Mar./Apr.; 512-517
Bioscience Journal ; v. 30 n. 2 (2014): Mar./Apr.; 512-517
1981-3163
reponame:Bioscience journal (Online)
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Bioscience journal (Online)
collection Bioscience journal (Online)
repository.name.fl_str_mv Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv biosciencej@ufu.br||
_version_ 1797069072520708096