Estudo da gravidade dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito atendidos pelo hospital de clínicas de Uberlândia de dezembro de 2005 a março de 2006 segundo índices de trauma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes Araújo Ferreira, Taciana
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ramos de Nápolis, Ana Carolina, Santos Lima, Cicília, Araújo, Larissa Cristina, Bertoldo Garcia, César, Soares Lima, Priscilla, Martins de Sá, Danilo, Silveira, Jeanne
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6885
Resumo: Os acidentes de trânsito representam um grande problema de Saúde Pública, pois demandam alto custo ao Estado com o tratamento às vítimas e são responsáveis por grande parte de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP). Os objetivos deste estudo foram caracterizar os acidentes de trânsito atendidos pelo HCU segundo sua gravidade por meio do cálculo do ISS das vítimas, além de explorar dados epidemiológicos referentes ao acidente, aos pacientes e ao atendimento pré e intra-hospitalar (atendimento primário). Os dados para análise foram obtidos a partir dos prontuários de todas as vítimas de acidentes de trânsito atendidas no Hospital de Clínicas de Uberlândia aos sábados dos meses de dezembro de 2005, janeiro, fevereiro e março de 2006. Na maioria dos pacientes houveram lesões na superfície externa (58; 53,7%), seguida por lesões em extremidades e ossos da pelve (30; 27,8%) e por cabeça e face (15; 13,9%). O sexo masculino foi o mais acometido (53; 58,2%) e os acidentes motociclísticos foram os mais freqüentes (29; 31,9%). Quanto ao ISS, os pacientes em geral apresentaram baixos escores no momento do atendimento, não excedendo a 16. Todas as vítimas tiveram escores altos na escala de coma de Glasgow, sendo que 60 (65,9%) apresentaram escore igual a 15. Para 17 pacientes (18,7%) foi possível o cálculo do índice RTs. Destes, 15 (88,2%) obtiveram o escore final 12 e 2 (2,2%) apresentaram escore 11. Assim sendo, conclui-se que a maioria dos pacientes atendidos no HCU por acidentes de trânsito apresentou trauma leve, sendo que valores RTs altos relacionaram-se com escores ISS baixos, ambos indicadores de bom prognóstico e baixo risco de vida, o que em um hospital de atendimento de nível terciário congestiona o serviço e causa ônus monetário e de pessoal, podendo interferir no bom atendimento de casos de maior complexidade.
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