Advertisement, television and Super 8 festivals in the 70’s Curitiba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ArtCultura (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/61865 |
Resumo: | No Brasil do começo da década de 1970, sob o governo de Emílio Garrastazu Médici, consolidava-se o processo de modernização conservadora, dentro do qual a produção cultural de esquerda ficou marcada pela ambiguidade. A atuação dos artistas era tensionada, simultaneamente, pela repressão política (incluindo a censura) e pela expansão da indústria cultural que, segundo Marcelo Ridenti, “deu emprego e bons contratos aos artistas, inclusive aos de esquerda, com o próprio Estado atuando como financiador de produ- ções artísticas e criador de leis protecionistas aos empreendimentos culturais nacionais”.2 A relação entre cineastas de esquerda e a televisão é um capítulo interessante dessa história, sobretudo no caso das produções de documentá- rios para a TV Globo, rede hegemônica no país. Sua expansão nos primeiros anos da década de 1970 constituiu um ponto importante de discussão no meio cinematográfico.3 A empresa vivia uma escalada nos índices de audiência e faturamento, indicando que a televisão brasileira caminhava para uma afirmação econômica plena, tornando-se “vetor fundamental no avanço para integrar o país como mercado”.4 Se as relações entre cinema e televisão vinham sendo discutidas desde o final dos anos 1950, como diz Arthur Autran, foi somente na década de 1970 que as negociações entre esses âmbitos audiovisuais tomaram corpo. |
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Advertisement, television and Super 8 festivals in the 70’s CuritibaPublicidade, televisão e festivais de super-8 na Curitiba dos anos 1970No Brasil do começo da década de 1970, sob o governo de Emílio Garrastazu Médici, consolidava-se o processo de modernização conservadora, dentro do qual a produção cultural de esquerda ficou marcada pela ambiguidade. A atuação dos artistas era tensionada, simultaneamente, pela repressão política (incluindo a censura) e pela expansão da indústria cultural que, segundo Marcelo Ridenti, “deu emprego e bons contratos aos artistas, inclusive aos de esquerda, com o próprio Estado atuando como financiador de produ- ções artísticas e criador de leis protecionistas aos empreendimentos culturais nacionais”.2 A relação entre cineastas de esquerda e a televisão é um capítulo interessante dessa história, sobretudo no caso das produções de documentá- rios para a TV Globo, rede hegemônica no país. Sua expansão nos primeiros anos da década de 1970 constituiu um ponto importante de discussão no meio cinematográfico.3 A empresa vivia uma escalada nos índices de audiência e faturamento, indicando que a televisão brasileira caminhava para uma afirmação econômica plena, tornando-se “vetor fundamental no avanço para integrar o país como mercado”.4 Se as relações entre cinema e televisão vinham sendo discutidas desde o final dos anos 1950, como diz Arthur Autran, foi somente na década de 1970 que as negociações entre esses âmbitos audiovisuais tomaram corpo.Universidade Federal de Uberlândia2021-06-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/6186510.14393/artc-v23-n42-2021-61865ArtCultura; Vol. 23 No. 42 (2021): ArtCultura; 271-290ArtCultura; Vol. 23 Núm. 42 (2021): ArtCultura; 271-290ArtCultura; v. 23 n. 42 (2021): ArtCultura; 271-2902178-3845reponame:ArtCultura (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/61865/31967Kaminski, Rosane info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-01T18:57:33Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/61865Revistahttp://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/indexPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/artcultura/oaiakparanhos@uol.com.br||2178-38452178-3845opendoar:2023-12-01T18:57:33ArtCultura (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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