MEGAGEOMORFOLOGIA DO NOROESTE DO ESTADO DO CEARÁ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16343 |
Resumo: | A área de estudo localiza-se a noroeste do estado do Ceará, situada em um mosaico geológico e geomorfológico com características distintas. Trata-se do front norte da "Serra da Ibiapaba", que corresponde à escarpa da bacia sedimentar paleozóica do Parnaíba, dominada pela Formação Serra Grande. Na área também ocorre o "Sistema Médio Coreaú", que corresponde a estruturas pré-cambrianas parcialmente arrasadas pela erosão, contendo porém elementos geomorfológicos importantes, os quais conferem elevada movimentação aos terrenos. Essas estruturas passaram por longa evolução, em particular (1) nas fases do Ciclo Orogenético Brasiliano, ao final do Pré-cambriano, que colou o Brasil à Àfrica, gerando o megacontinente Panótia e produzindo extensas áreas dobradas e falhadas, acompanhadas de metamorfismos regionais e magmatismos, (2) na divisão do megacontinente Panótia, no início do Paleozóico, que resultou na formação da bacia sedimentar do Parnaíba, (3) na reativação tectônica cretácea, particularmente associada à divisão do Pangea, que soergeu os terrenos na forma de ombros de rift e (3) no Cenozóico, a partir da ação de processos erosivos comandados por climas secos. O resultado de tal processo evolutivo originou a Serra (glint) da Ibiapaba, a Depressão Sertaneja adjacente, do tipo "depressão periférica", e maciços cristalinos residuais. À exceção do topo do Glint da Ibiapaba, as demais localidades são fracamente povoadas, em razão da existência de vertentes muito íngremes e solos pouco desenvolvidos, o que empresta um caráter essencialmente natural à área de estudo. |
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MEGAGEOMORFOLOGIA DO NOROESTE DO ESTADO DO CEARÁMegageomorfologia do Ceará relevo em estruturas sedimentaresrelevo em estruturas cristalinasIbiapabarelevo do Nordeste do BrasilA área de estudo localiza-se a noroeste do estado do Ceará, situada em um mosaico geológico e geomorfológico com características distintas. Trata-se do front norte da "Serra da Ibiapaba", que corresponde à escarpa da bacia sedimentar paleozóica do Parnaíba, dominada pela Formação Serra Grande. Na área também ocorre o "Sistema Médio Coreaú", que corresponde a estruturas pré-cambrianas parcialmente arrasadas pela erosão, contendo porém elementos geomorfológicos importantes, os quais conferem elevada movimentação aos terrenos. Essas estruturas passaram por longa evolução, em particular (1) nas fases do Ciclo Orogenético Brasiliano, ao final do Pré-cambriano, que colou o Brasil à Àfrica, gerando o megacontinente Panótia e produzindo extensas áreas dobradas e falhadas, acompanhadas de metamorfismos regionais e magmatismos, (2) na divisão do megacontinente Panótia, no início do Paleozóico, que resultou na formação da bacia sedimentar do Parnaíba, (3) na reativação tectônica cretácea, particularmente associada à divisão do Pangea, que soergeu os terrenos na forma de ombros de rift e (3) no Cenozóico, a partir da ação de processos erosivos comandados por climas secos. O resultado de tal processo evolutivo originou a Serra (glint) da Ibiapaba, a Depressão Sertaneja adjacente, do tipo "depressão periférica", e maciços cristalinos residuais. À exceção do topo do Glint da Ibiapaba, as demais localidades são fracamente povoadas, em razão da existência de vertentes muito íngremes e solos pouco desenvolvidos, o que empresta um caráter essencialmente natural à área de estudo.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2011-06-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/1634310.14393/RCG123816343Caminhos de Geografia; Vol. 12 No. 38 (2011): Junho ; 200-209Caminhos de Geografia; Vol. 12 Núm. 38 (2011): Junho ; 200-209Caminhos de Geografia; v. 12 n. 38 (2011): Junho ; 200-2091678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16343/9157Copyright (c) 2011 Vanda Claudino-Sales, Maria Valdete Lirahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessClaudino-Sales, VandaLira, Maria Valdete2022-11-10T18:27:00Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/16343Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2022-11-10T18:27Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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A área de estudo localiza-se a noroeste do estado do Ceará, situada em um mosaico geológico e geomorfológico com características distintas. Trata-se do front norte da "Serra da Ibiapaba", que corresponde à escarpa da bacia sedimentar paleozóica do Parnaíba, dominada pela Formação Serra Grande. Na área também ocorre o "Sistema Médio Coreaú", que corresponde a estruturas pré-cambrianas parcialmente arrasadas pela erosão, contendo porém elementos geomorfológicos importantes, os quais conferem elevada movimentação aos terrenos. Essas estruturas passaram por longa evolução, em particular (1) nas fases do Ciclo Orogenético Brasiliano, ao final do Pré-cambriano, que colou o Brasil à Àfrica, gerando o megacontinente Panótia e produzindo extensas áreas dobradas e falhadas, acompanhadas de metamorfismos regionais e magmatismos, (2) na divisão do megacontinente Panótia, no início do Paleozóico, que resultou na formação da bacia sedimentar do Parnaíba, (3) na reativação tectônica cretácea, particularmente associada à divisão do Pangea, que soergeu os terrenos na forma de ombros de rift e (3) no Cenozóico, a partir da ação de processos erosivos comandados por climas secos. O resultado de tal processo evolutivo originou a Serra (glint) da Ibiapaba, a Depressão Sertaneja adjacente, do tipo "depressão periférica", e maciços cristalinos residuais. À exceção do topo do Glint da Ibiapaba, as demais localidades são fracamente povoadas, em razão da existência de vertentes muito íngremes e solos pouco desenvolvidos, o que empresta um caráter essencialmente natural à área de estudo. |
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