AGROECOLOGIA E REFORMA AGRÁRIA: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS NO ASSENTAMENTO CELSO FURTADO, PARANÁ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/52276 |
Resumo: | Beginning in the 2000s, Agroecology has constituted itself as an important topic of discussion for the Landless Workers’ Movement (MST). However, the development of agroecological practices in land reform areas faces a series of obstacles that complicate the consolidation of the agroecology as the main production matrix in these places. This article analyses the process of (de)territorialization of agroecology at Celso Furtado settlement, located in Quedas do Iguaçu, Brazil. This research possesses both theoretical and empirical natures in regards to qualitative data processing. Interviews were conducted with farmers from different communities within the settlement. Moreover, fieldwork was performed in production unities in order to verify the history of agroecology implementation during a time when such a location was a land reform camp and to typify what kinds of agroecological practices are currently handled there. As a result, we identified that MST’s work, in conjunction with other institutions, has made it possible for the Agroecology territorialization at 10 de Maio and José Abilio dos Santos camps. Nevertheless, for several reasons, after Celso Furtado became a settlement, agroecological deterritorialization resulted. Today, agroecological practices have been narrowed down to few areas, although they present themselves as a resistance to the conventional production model. |
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AGROECOLOGIA E REFORMA AGRÁRIA: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS NO ASSENTAMENTO CELSO FURTADO, PARANÁ AgroecologiaAcampamentoAssentamentos ruraisTerritórioBeginning in the 2000s, Agroecology has constituted itself as an important topic of discussion for the Landless Workers’ Movement (MST). However, the development of agroecological practices in land reform areas faces a series of obstacles that complicate the consolidation of the agroecology as the main production matrix in these places. This article analyses the process of (de)territorialization of agroecology at Celso Furtado settlement, located in Quedas do Iguaçu, Brazil. This research possesses both theoretical and empirical natures in regards to qualitative data processing. Interviews were conducted with farmers from different communities within the settlement. Moreover, fieldwork was performed in production unities in order to verify the history of agroecology implementation during a time when such a location was a land reform camp and to typify what kinds of agroecological practices are currently handled there. As a result, we identified that MST’s work, in conjunction with other institutions, has made it possible for the Agroecology territorialization at 10 de Maio and José Abilio dos Santos camps. Nevertheless, for several reasons, after Celso Furtado became a settlement, agroecological deterritorialization resulted. Today, agroecological practices have been narrowed down to few areas, although they present themselves as a resistance to the conventional production model.A partir do ano 2000, articulada à luta pela terra, a Agroecologia se constituiu como uma importante pauta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Entretanto, o desenvolvimento das práticas agroecológicas em áreas de reforma agrária enfrenta uma série de entraves para a consolidação da Agroecologia como a principal matriz produtiva nos acampamentos e nos assentamentos. Este artigo analisa o processo de (des)territorialização da Agroecologia no assentamento Celso Furtado, município de Quedas do Iguaçu, Paraná. A pesquisa teve cunho teórico e empírico, com tratamento qualitativo dos dados. Foram realizadas entrevistas com os agricultores de diferentes comunidades do assentamento, além de trabalhos de campo nas unidades de produção, a fim conhecer o histórico de implantação da Agroecologia no período do acampamento e caracterizar como as práticas agroecológicas estão sendo realizadas atualmente. Identificamos que o trabalho desenvolvido pelo MST, em conjunto com outras instituições, possibilitou a territorialização da Agroecologia nos acampamentos 10 de Maio e José Abílio dos Santos. Entretanto, por motivos diversos, após a formação do assentamento Celso Furtado ocorreu o processo de desterritorialização da Agroecologia. Atualmente, a prática agroecológica está reduzida a pequenas áreas, mas, ainda assim, sua presença se apresenta como resistência ao modelo de produção convencional.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2020-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/5227610.14393/RCG217752276Caminhos de Geografia; Vol. 21 No. 77 (2020): Outubro; 111-132Caminhos de Geografia; Vol. 21 Núm. 77 (2020): Outubro; 111-132Caminhos de Geografia; v. 21 n. 77 (2020): Outubro; 111-1321678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/52276/30052Copyright (c) 2020 Jucélia Valeriano da Silva, Roberto Antônio Finatto, Márcio Freitas Eduardoinfo:eu-repo/semantics/openAccessValeriano da Silva, Jucélia Finatto, Roberto AntônioFreitas Eduardo, Márcio2020-10-01T17:44:46Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/52276Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2020-10-01T17:44:46Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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