MAPEAMENTO DE RISCO DE DESASTRES NATURAIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcelino, Emerson Vieira
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Nunes, Luci Hidalgo, Kobiyama, Masato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caminhos de Geografia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15273
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo realizar o mapeamento de risco de desastres naturais para o Estado de Santa Catarina, associados às instabilidades atmosféricas severas. Para a obtenção do índice de risco foram calculados os índices de perigo, de vulnerabilidade e de reposta para cada município catarinense. O índice de perigo foi obtido através da freqüência de desastres naturais; o índice de vulnerabilidade através da soma das variáveis DD, IP e PI; e o índice resposta é dado pelo IDH-Municipal. No total foram computados 2.881 desastres associados a instabilidades atmosféricas (120 eventos/ano). Destes episódios, 1.299 foram associados à inundação gradual, - o que representa 45 % do total, - seguido pela inundação brusca e vendaval com 19 e 17%, respectivamente. As mesorregiões mais afetadas foram Oeste Catarinense, Vale do Itajaí e Grande lorianópolis. Com relação ao índice de risco, os municípios mais problemáticos, que carecem de medidas preventivas a curto prazo, localizam-se nas mesorregiões Oeste e Norte Catarinense. Dentre os municípios que apresentaram maior índice de risco destaca-se Florianópolis (1,74), Blumenau (1,54), São José dos Cedros (1,03), Joinville (1,03) e Chapecó (0,71). Com exceção de São José dos Cedros, estes municípios apresentaram elevada densidade demográfica e frequência de desastres naturais.
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