HISTÓRIA E LIBERDADE: A ESPERANÇA DE FREIRE E DE SPINOZA.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/13378 |
Resumo: | A noção de esperança ocupa uma posição central na obra de Paulo Freire. Por compreendê-la como motora da mudança, necessidade ontológica e ato político, Freire conclui que é preciso educar a esperança para que não se converta em desesperança infértil ou desespero trágico. Em espírito freireano, meu propósito neste artigo é o de tecer um diálogo entre o pensamento deste grande educador e a filosofia de Spinoza. Este encontro impossível entre esses dois homens que se rebelaram, em pensamento e ato, contra as opressões de seus tempos, transcorrerá através da investigação dos seguintes temas: 1. o papel da esperança na noção freireana de história; 2. relações entre liberdade e necessidade; 3. funções sociais da esperança; e 4. a proposta de 'educação da esperança'. Duas noções de esperança serão discutidas: a esperança ingênua e a esperança crítica. A provocação spinozana consistirá em sugerir uma postura ética e política que, movida por nossa potência para pensar e agir, prescinde da esperança.ReferênciasCHAUÃ, Marilena. Poder e liberdade: a política em Espinosa. Cadernos de Ética e Filosofia Política, São Paulo, n. 4, 2002.FREIRE, Paulo. Pedagogía de la esperanza. México: Siglo Veintiuno, 1993.______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.SPINOZA, Benedictus de. Tratado Político. Coleção Os Pensadores. Tradução de Manuel de Castro. São Paulo: Abril Cultural, 1677/1997.______. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 1677/2007.Data de registro: 21/07/2011Data de aceite: 19/10/2011 |
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