As condições de vida dos professores primários da república ao fim da ditadura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/22722 |
Resumo: | *Doutora em Ciências da Educação pela Universidade do Porto, Porto-Pt. Professora Associada da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, Porto-Pt.As condições de vida dos professores primários da república ao fim da ditaduraResumo:Os professores primários portugueses constituíram na década de 1920 um movimento organizado e activo na defesa da educação popular. Eram já um grupo com forte poder reivindicativo, organizado em torno a União do Professorado Primário Oficial Português (UPPOP). Publicava uma revista - O Professor Primário - e realizavam congressos com regularidade. Fundaram um Monte Pio e o Instituto do Professorado Primário Oficial Português (IPPOP). Com a Ditadura, desmantelado o movimento sindical, o grupo profissional vai aparecer como o mais submisso e conformista. Pretendemos compreender esta passagem de um associativismo actuante a um conformismo silencioso e um pensamento e práticas arcaicas. Para isso analisámos os processos e candidatura de filhas e filhos e professores primários ao IPPOP entre 1915-1985. Identificámos o número de famílias de professores que esses processos representavam. Procurámos caracterizar essas famílias tendo em conta vários aspectos dos quais apresentaremos apenas dados relativos a: origem geográfica dos professores/as, profissão o cônjuge do professor/a, número de filhos, estado civil e condições socioeconómicas. Este trabalho constitui em Portugal uma primeira abordagem às condições de vida do professorado primário rural. Logrou evidenciar especificidades face a outros países e que explicam a passividade demonstrada até ao final da Ditadura.Palavras-chave: História social do professorado primário. Professorado primário rural. Instituto do professorado primário.As condições de vida dos professores primários da república ao fim da ditaduraAbstract; Portuguese primary school teachers constituted in the 1920s an organized, active movement in the defence of popular education. They were already a group with strong claiming power, organized around the Union of Official Portuguese Primary School Teachers (UPPOP). They published a magazine - The Schoolteacher - and held conferences regularly. They founded Monte Pio, a mutuality and an Institute of the Portuguese Official Primary School Teachers (IPPOP). The Dictatorship dismantled the union movement and this professional group will appear as the most submissive and conformist. We intend to understand this passage from active associativism into a quiet conformism and archaic thought and practices. For this we analyzed the processes and application of daughters and sons and schoolteachers to IPPOP between 1915-1985. We identified the number of families of teachers whom these processes represented. We identified the number of families of teachers who represent these processes. We sought to characterize these families taking into account various aspects but here we only present data for: geographical origin of teachers / the profession, the spouse of the teacher, number of children, marital status, and socioeconomic conditions. This work is a first approach to the living conditions of rural primary teachers in Portugal. It highlights specificities compared to other countries and explains the passivity shown by the end of the dictatorship.Keywords: Social history of primary teachers. Primary teachers. Rural primary teachers. Institute of primary school teachers.Data de registro:17/05/2013Data de aceite: 08/07/2013 |
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