Elementos para a construção teórica da historicidade das práticas educativas escolares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1010 |
Resumo: | Muitos estudos críticos que objetivam repensar o ensino, a escola, sua função e organização, têm centrado suas análises no processo de ensino-aprendizagem, nos métodos de ensino, no planejamento, nos objetivos educacionais, ou ainda nos conteúdos escolares, sem, no entanto, elucidar a relação entre esses elementos e a organização do trabalho pedagógico. Procedendo assim, tais abordagens, ainda que pretendendo fazer a crítica às análises tecnicistas, mecanicistas, acabam por reduzir os problemas educacionais a aspectos meramente técnico-metodológicos, não conseguindo ir além destes mesmos aspectos, porque não apreendem a inter-relação entre eles, nem a totalidade educativo-social em que se inserem. Ora, a escola e a prática educativa que se desenvolve no seu interior, não estão acima ou fora da sociedade, pois a permanente construção e reconstrução do fazer pedagógico escolar é permeada por práticas sociais mais amplas. A escola, assim como as demais instituições sociais, o Estado, a família, os sindicatos, os partidos políticos, por exemplo, incorporam e desempenham papéis sociais definidos. A definição destes papéis, por sua vez, não se consolida apenas pelo movimento das relações internas aí vivenciadas, mas também pelo movimento histórico-dialético das relações sociais que perpassam essas instituições e nas quais existem concretamente. Assim, para se estudar e compreender a escola no seu movimento, na sua totalidade e contraditoriedade, é preciso situá-la histórica e socialmente, pois sua função, estrutura e funcionamento estão sendo construídos na própria dinâmica das relações sociais. [...] Palavras-chave: Escola; Educação; Relações sociais; Práticas educativas. |
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Elementos para a construção teórica da historicidade das práticas educativas escolaresEscolaEducaçãoRelações sociaisPráticas educativasMuitos estudos críticos que objetivam repensar o ensino, a escola, sua função e organização, têm centrado suas análises no processo de ensino-aprendizagem, nos métodos de ensino, no planejamento, nos objetivos educacionais, ou ainda nos conteúdos escolares, sem, no entanto, elucidar a relação entre esses elementos e a organização do trabalho pedagógico. Procedendo assim, tais abordagens, ainda que pretendendo fazer a crítica às análises tecnicistas, mecanicistas, acabam por reduzir os problemas educacionais a aspectos meramente técnico-metodológicos, não conseguindo ir além destes mesmos aspectos, porque não apreendem a inter-relação entre eles, nem a totalidade educativo-social em que se inserem. Ora, a escola e a prática educativa que se desenvolve no seu interior, não estão acima ou fora da sociedade, pois a permanente construção e reconstrução do fazer pedagógico escolar é permeada por práticas sociais mais amplas. A escola, assim como as demais instituições sociais, o Estado, a família, os sindicatos, os partidos políticos, por exemplo, incorporam e desempenham papéis sociais definidos. A definição destes papéis, por sua vez, não se consolida apenas pelo movimento das relações internas aí vivenciadas, mas também pelo movimento histórico-dialético das relações sociais que perpassam essas instituições e nas quais existem concretamente. Assim, para se estudar e compreender a escola no seu movimento, na sua totalidade e contraditoriedade, é preciso situá-la histórica e socialmente, pois sua função, estrutura e funcionamento estão sendo construídos na própria dinâmica das relações sociais. [...] Palavras-chave: Escola; Educação; Relações sociais; Práticas educativas.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2008-10-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Parestextoapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/101010.14393/REVEDFIL.v9n17a1995-1010Educação e Filosofia; v. 9 n. 17 (1995): v.9 n.17 jan./jun. 1995; 173-1831982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1010/916Copyright (c) 2016 Marcelo Soares Pereira da Silvahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessda Silva, Marcelo Soares Pereira2022-12-12T16:24:09Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/1010Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2022-12-12T16:24:09Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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