Devir na escola: quando o cotidiano nos mostra possibilidades de (des)encaixes do tempo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Luciana Pacheco
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Jesus, Alan Willian de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/23800
Resumo: *Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).**Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF ). Tutor do curso de Pedagogia, Licenciatura à Distância da Faculdade de Educação/UAB da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).Devir na escola: quando o cotidiano nos mostra possibilidades de (des)encaixes do tempoResumo: Neste texto, refletimos sobre o tempo que nos passa, sobre as histórias que se fizeram no tempo sobre o tempo, mas que ainda estão presas no tempo. A cegueira idealizadora, racionalista e normalizável da Modernidade tornou-se evidentemente fator de modulações do sujeito e do tempo, longe de abordar o contexto e a complexidade do mundo atual. Assim, entendemos que o sujeito e o tempo são produtos e produtores de uma relação dialógica do devir da escola. A escola na atualidade é engendrada pela diversidade e unidade do tempo, mesmo em meio à suposta contrariedade posta entre o mecanicismo e a desordem.Palavras-chave: Tempo. Escola. Modernidade. Atualidade.Devir na escola: quando o cotidiano nos mostra possibilidades de (des)encaixes do tempoAbstract: In this paper, we reflect on the time we pass on the stories that have been made on time over time, but still stuck in time. Blindness idealized, rationalistic and normalizable Modernity became evidently factor modulations of subject and time away from addressing the context and complexity of the world now. Thus, we believe that the subject and time are products and producers of a dialogical relationship of becoming the school. The school in Actuality is engendered by the diversity and unity of time, even amidst the supposed opposition between mechanism and put disorder.Keywords: Time. School. Modernity. Actuality.Data de registro: 07/10/2013Data de aceite: 22/01/2014Referências:CASSÉ, M.; MORIN, E. Filhos do céu: entre vazio, luz e matéria. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.DESCARTES, R. Discurso do método. Lisboa: Edições 70, 1979.KARAM, R. A. S.; CRUZ, S. M. S. C. de S.; COIMBRA, D. Tempo relativístico no início do ensino médio. Rev. Bras. Ensino Fís. São Paulo, v. 28, n. 3, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=s ci_arttext&pid=S1806-11172006000300014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 04 ago. 2013.MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia : dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13. ed., Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.MARQUES, C. A. A imagem da alteridade na mídia. 2001. 248f. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.MORIN, E. As grandes questões do nosso tempo. 4. ed., Lisboa: Editorial Notícias, 1994.______. Meus demônios. 4. ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.______. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed., Porto Alegre: Sulina, 2007.______. Amor, poesia, sabedoria . 8. ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008a.______. O método l: A natureza da natureza. 2. ed., Porto Alegre: Sulina, 2008b.______. Para onde vai o mundo? Tradução: Francisco Morás. Petrópolis: Vozes, 2010.PESSOA, F. Navegar é preciso. Disponível em: <http://www.fpessoa.com. ar/poesias.asp?Poesia=036>. Acesso em: 09 ago. 2013.PETRAGLIA, I. Edgar Morin: a educação e a complexidade do ser e do saber. 10. ed., Petrópolis: Vozes, 2008.PRIGOGINE, I. Do ser ao devir. São Paulo: Editora UNESP, 2002.______. O fim das certeza. In: MENDES, C.; LARRETA, E. (Org.). Representação e complexidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2003. p. 49-67.______; STENGERS, I. A nova aliança: metamorfose da ciência. Tradução de Miguel Faria e Maria Joaquina Machado Trincheira. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.SANTOS, G. T. dos. Desconstruindo Sísifo: o tempo kairótipo da crônica. Kalíope. São Paulo. v. 1, n. 2, 2005. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/kaliope/article/view/3180>. Acesso em: 04 ago. 2013.
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Assim, entendemos que o sujeito e o tempo são produtos e produtores de uma relação dialógica do devir da escola. A escola na atualidade é engendrada pela diversidade e unidade do tempo, mesmo em meio à suposta contrariedade posta entre o mecanicismo e a desordem.Palavras-chave: Tempo. Escola. Modernidade. Atualidade.Devir na escola: quando o cotidiano nos mostra possibilidades de (des)encaixes do tempoAbstract: In this paper, we reflect on the time we pass on the stories that have been made on time over time, but still stuck in time. Blindness idealized, rationalistic and normalizable Modernity became evidently factor modulations of subject and time away from addressing the context and complexity of the world now. Thus, we believe that the subject and time are products and producers of a dialogical relationship of becoming the school. 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