L'Eutidemo di Platone: un invito alla filosofia e alla virtù. Un dialogo protrettico sulla protrettica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palpacelli, Lucia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/37900
Resumo: L’Eutidemo di Platone: un invito alla filosofia e alla virtù. Un dialogo protrettico sulla protrettica. Riassunto: Questo articolo propone una lettura in senso protrettico dell’Eutidemo, offrendo così una possibile chiave ermeneutica per comprendere uno dei dialoghi più disorientanti di Platone. La scena è dominata, infatti, da due eristi, Eutidemo e Dionisodoro, che non fanno che costruire sofismi, per essere dichiarati, alla fine, vincitori nella discussione con Socrate e Clinia.  Apparentemente si è di fronte a un grande gioco di parole che ritornano su se stesse, ma in realtà, in questo dialogo, costruito come una commedia, Platone affronta un tema molto serio: l’educazione dei giovani. Il filosofo, nell’alternarsi delle scene che vedono protagonisti prima gli eristi e poi Socrate, svolge un particolarissimo invito alla filosofia e alla virtù, cioè un protrettico, in un dialogo che è pensato, per i lettori, come strutturalmente protrettico. L’Eutidemo, in ultima analisi, può essere letto a due livelli: a un primo livello, sulla scena, Platone svolge un invito a coltivare la filosofia e la virtù e a un secondo livello, il lettore stesso, se segue Platone nel suo disegno e nei suoi giochi, si trova di fronte a un delizioso protrettico che lo spinge a fare filosofia e lo inizia alla filosofia platonica.Parole chiave: Protrettica; Educazione; Virtù; Eristica; Filosofia. O Eutidemo de Platão: um convite à filosofia e à virtude. Um diálogo protréptico sobre a protréptica. Resumo:  Esse  artigo  propõe  uma  leitura  em  um  sentido  protréptico  do  Eutidemo, oferendo assim uma possível chave hermenêutica para compreender um dos diálogos  mais  desorientadores  de  Platão.  A  cena  é  dominada,  de  fato,  por  dois eristas, Eutidemo e Dionisodoro, que não fazem mais que construir sofismas, para serem declarados, ao final, vencedores na discussão com Sócrates e Clinia. Apa rentemente se está em face de um grande jogo de palavras que retornam sobre si próprias, mas em realidade, nesse diálogo, construído como uma comédia, Platão enfrenta um tema muito sério: a educação dos jovens. O filósofo, na alternância das cenas que veem como protagonistas primeiro os eristas e depois Sócrates, desenvolve um particularíssimo convite para a filosofia e para a virtude, isto é, um protréptico, em um diálogo que é pensado, para os leitores, como estruturalmente protréptico. O Eutidemo, em última análise, pode ser lido em dois níveis: em um primeiro nível sobre a cena, Platão desenvolve um convite para cultivar a filosofia e a virtude, e em um segundo nível, o próprio leitor ao acompanhar Platão no seu desenho e nos seus jogos, se encontra em face de um delicioso protréptico que o impulsiona a fazer filosofia e o inicia na filosofia platônica.Palavras-chave: Protréptica; Educação; Virtude; Erística; Filosofia. Plato’s Euthydemus: an invitation to philosophy and virtue. A protreptic dialogue on protrepsis. Abstract:  This  article  suggests  a  protreptical  reading  of  the  Euthydemus,  offe-ring a possible hermeneutic key to understand one of Plato’s most bewildering dialogues. The scene is indeed dominated by two erists, Euthydemus and Diono-sodorus, who do nothing but build sophisms, in order to be declared, at the end, winners in the discussion with Socrates and Clinia. We are apparently dealing with a big play on words that go back to themselves, but in this dialogue, built like a co-medy, Plato actually debates a very serious theme: the education of young people. Through the scenes, seeing as protagonists the erists first and Socrates after, the philosopher develops a particular invitation to philosophy and virtue, that is to say a protrectic, in a dialogue that is conceived for the readers as a structurally protrec-tical one. Euthydemus can ultimately be read at two levels: at a first level, on the scene, Plato invites to cultivate philosophy and virtue; at a second level, the reader, following Plato throughout his scheme and his “games”, is faced with a very nice protrectic that pushes him to philosophize and initiates him to Plato’s philosophy.Keywords: Protrectic; Education; Virtue; Eristic; Philosophy. Data de registro: 20/03/2017 Data de aceite: 17/05/2017
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Il filosofo, nell’alternarsi delle scene che vedono protagonisti prima gli eristi e poi Socrate, svolge un particolarissimo invito alla filosofia e alla virtù, cioè un protrettico, in un dialogo che è pensato, per i lettori, come strutturalmente protrettico. L’Eutidemo, in ultima analisi, può essere letto a due livelli: a un primo livello, sulla scena, Platone svolge un invito a coltivare la filosofia e la virtù e a un secondo livello, il lettore stesso, se segue Platone nel suo disegno e nei suoi giochi, si trova di fronte a un delizioso protrettico che lo spinge a fare filosofia e lo inizia alla filosofia platonica.Parole chiave: Protrettica; Educazione; Virtù; Eristica; Filosofia. O Eutidemo de Platão: um convite à filosofia e à virtude. Um diálogo protréptico sobre a protréptica. Resumo:  Esse  artigo  propõe  uma  leitura  em  um  sentido  protréptico  do  Eutidemo, oferendo assim uma possível chave hermenêutica para compreender um dos diálogos  mais  desorientadores  de  Platão.  A  cena  é  dominada,  de  fato,  por  dois eristas, Eutidemo e Dionisodoro, que não fazem mais que construir sofismas, para serem declarados, ao final, vencedores na discussão com Sócrates e Clinia. Apa rentemente se está em face de um grande jogo de palavras que retornam sobre si próprias, mas em realidade, nesse diálogo, construído como uma comédia, Platão enfrenta um tema muito sério: a educação dos jovens. O filósofo, na alternância das cenas que veem como protagonistas primeiro os eristas e depois Sócrates, desenvolve um particularíssimo convite para a filosofia e para a virtude, isto é, um protréptico, em um diálogo que é pensado, para os leitores, como estruturalmente protréptico. O Eutidemo, em última análise, pode ser lido em dois níveis: em um primeiro nível sobre a cena, Platão desenvolve um convite para cultivar a filosofia e a virtude, e em um segundo nível, o próprio leitor ao acompanhar Platão no seu desenho e nos seus jogos, se encontra em face de um delicioso protréptico que o impulsiona a fazer filosofia e o inicia na filosofia platônica.Palavras-chave: Protréptica; Educação; Virtude; Erística; Filosofia. Plato’s Euthydemus: an invitation to philosophy and virtue. A protreptic dialogue on protrepsis. Abstract:  This  article  suggests  a  protreptical  reading  of  the  Euthydemus,  offe-ring a possible hermeneutic key to understand one of Plato’s most bewildering dialogues. The scene is indeed dominated by two erists, Euthydemus and Diono-sodorus, who do nothing but build sophisms, in order to be declared, at the end, winners in the discussion with Socrates and Clinia. We are apparently dealing with a big play on words that go back to themselves, but in this dialogue, built like a co-medy, Plato actually debates a very serious theme: the education of young people. Through the scenes, seeing as protagonists the erists first and Socrates after, the philosopher develops a particular invitation to philosophy and virtue, that is to say a protrectic, in a dialogue that is conceived for the readers as a structurally protrec-tical one. Euthydemus can ultimately be read at two levels: at a first level, on the scene, Plato invites to cultivate philosophy and virtue; at a second level, the reader, following Plato throughout his scheme and his “games”, is faced with a very nice protrectic that pushes him to philosophize and initiates him to Plato’s philosophy.Keywords: Protrectic; Education; Virtue; Eristic; Philosophy. Data de registro: 20/03/2017 Data de aceite: 17/05/2017EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2017-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesTextoapplication/pdftext/xmlhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/3790010.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n62a2017-p865a908Educação e Filosofia; v. 31 n. 62 (2017): v.31 n.62 maio/ago. 2017; 865-9081982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/37900/38237https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/37900/38238Copyright (c) 2017 Lucia Palpacellihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPalpacelli, Lucia2024-03-01T16:46:27Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/37900Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2024-03-01T16:46:27Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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