GILES, Thomas Ransom. A filosofia e as ciências exatas ou naturais. São Paulo, E. P. U., 1995. 73 p

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rafael Cordeiro
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/940
Resumo: "Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer." Esta frase de Aristóteles, escrita há mais de dois anos, resume a essência distintiva da espécie humana em relação às demais espécies animais. Conhecimento significa, no nosso contexto, as diversas formas de apreender o mundo e conferir sentido a ele, seja pela ciência, pela arte ou pela filosofia.  Uma das realizações mais bem sucedidas do gênero humano é a construção do saber científico. A ciência, entendida enquanto ciência da natureza, parece progredir tanto e tão rapidamente, que as suas realizações despertam a curiosidade reflexiva daqueles que não estão envolvidos diretamente com o fazer científico. Sob este aspecto, a filosofia se volta para a ciência no sentido de compreendê-la, tentando compreender também a natureza, o significado, a extensão e o alcance que esta representa para o gênero humano. Tal é a proposta do livro introdutório de Thomas Ransom Giles, A filosofia e as ciências exatas ou naturais. O livro divide-se em seis capítulos. No capítulo 1 - A filosofia e as ciências do ser humano - o autor procura mostrar que não existe um hiato entre a compreensão filosófica e as diversas ciências do ser humano, entendidas como campos do conhecimento construídos pelo homem. Aponta igualmente "para a necessidade de uma colaboração estreita entre o cientista e o filósofo" (p. 11), não se esquecendo, entretanto, que a independência entre esses campos deve ser mantida, já que, historicamente, as ciências alcançaram maturidade metodológica e conceitual suficiente para caminharem por seus próprios fundamentos. Palavras-chave: filosofia; ciências exatas ou naturais; ciências do ser humano.
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