AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES LABIAIS PARA ORIENTAR TRATAMENTOS DE REABILITAÇÃO ORAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Fabrícia Araújo Pereira FA
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizonte Científico
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/4415
Resumo: A face é a porção mais visível da anatomia humana, auxilia a determinar nossa aceitação social. A aparência facial é de grande interesse para todos, por ser uma parte significante de auto-imagem. A perda dos dentes, devido seu efeito sobre a aparência facial, freqüentemente cria um trauma psicológico para o paciente e a reabilitação deste paciente pode tanto aumentar como diminuir este efeito sobre a imagem pessoal, dependendo da naturalidade e beleza de sua aparência. Existem diferenças nas relações dentofaciais entre grupos étnicos e raciais. Assim, é importante desenvolver padrões para várias populações. A análise da harmonia entre face, lábios e dentes constituem ponto chave no planejamento de reabilitações orais. Todas estas estruturas devem ser observadas em conjunto e não isoladamente. Este estudo analisou e comparou as medidas dos ângulos formados entre os lábios superior e inferior, com estruturas da face, para fornecer parâmetros de referência para uma adequada reabilitação oral. O estudo foi realizado através de fotogrametria que proporciona uma documentação mais fiel dos tecidos moles da face. Fotos digitais da face de 16 estudantes foram registradas. Os seguintes ângulos faciais foram medidos e comparados: Ângulo nasolabial, formado por dois segmentos de reta em que um tangencia a base do nariz e outro o filtro labial e o Ângulo mentolabial, formado por dois segmentos de reta, uma iniciando na parte mais côncava da região mento labial para tangenciar a linha mucocutânea, e outro tendo a mesma e outro tendo a mesma origem indo passar pelo ponto mais convexo do mento. Os valores de média e desvio padrão para o ângulo nasolabial foram de 107,3 (8,2) graus, já para o ângulo mento labial foram de 128,3 (15,4) graus. De acordo com a análise estatística descritiva através do teste t-student's de comparação, não foram encontradas diferenças significantes entre os valores médios do ângulo nasolabial entre homens que foi de 109,4 graus e paras as mulheres de 105,1 graus, já para o ângulo mentolabial houve uma pequena diferença. O sexo masculino obteve valores de 135,4 graus, uma média maior do que do sexo feminino apresentando 121,2 graus. Assim, através do estudo de fotogrametria em um estudo da população brasileira podemos verificar e concluir que as medidas dos ângulos tanto pra homens quanto pra mulheres foram maiores do que em estudos de populações brancas e asiáticas, sendo necessário estabelecer um padrão para o Brasil que auxilie a correta reabilitação tanto facial quanto oral, otimizando o tratamento.
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