ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS CLÍNICOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA ATENDIDOS NO ESTÁGIO "INTERVENÇÕES PSICOPROFILÁTICAS EM SAÚDE MENTAL INFANTIL"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abdala, Anna Thereza Carneiro Pinto
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Martins, Michelle Ferreira, Alves, Aline Fernandes, Mello, Francine Alves, Neves, Luciana Pires Correâ, Perfeito, Hélvia Cristine Castro Silva, Paravidini, João Luiz Leitão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizonte Científico
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/8016
Resumo: O presente estudo teve como objetivo mapear a clientela atendida de 2002 a 2008 de um serviço ambulatorial da Clínica de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia. Este atende crianças de 0 a 4 anos em sofrimento psíquico grave, no modelo conjunto pais-crianças. Através de um instrumento criado, denominado ficha catalogadora, compilou-se os dados referente a idade, sexo, encaminhamento, estrutura familiar, queixa, duração do atendimento, resolutividade, membros que frequentaram o atendimento, impressão diagnóstica provindos dos prontuários e anotações de supervisão. Na amostra de 67 sujeitos verificamos que 61% eram do sexo masculino e 39% do sexo feminino. A idade de 2 anos a 2 anos e 11 meses compreende 50% dos sujeitos. 53% são de encaminhamentos de instituições como AACD e CAPSi. A duração média dos atendimentos é 11 meses, enquanto que os acompanhantes das crianças são 38% mães, 34% pais e 11% pais, e irmãos e a maioria da amostra, 53%, reside com os pais. Quanto à impressão diagnóstica utilizamos a CID 10, para que fosse possível contemplar a psicodinâmica dos casos e ainda a visão de sujeito complexo, sob a perspectiva psicanalítica, utilizou-se as seguintes linhas de classificação: Transtornos orgânicos, transtornos do desenvolvimento psicológico, outros transtornos mentais e comportamentais, fatores influenciando o estado de saúde (perturbações familiares). Há sujeitos que possuem classificação em todas as linhas, e o que tem chamado a atenção é que 55,22% apresentam diagnóstico em Z , o que diz que as perturbações familiares tem sido um fator causador de formações sintomáticas das crianças.
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