FEBRE AMARELA SILVESTRE NO BRASIL: UM DESAFIO NOS ÚLTIMOS ANOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Thiago Vinicius Neves de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pereira, Sirlene de F., Costa, Zouraide Guerra Antunes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Hygeia (Uberlândia)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/16912
Resumo: A febre amarela silvestre é uma doença infecciosa viral aguda, de curta duração cujo agente etiológico é um Flavivírus presente principalmente entre os primatas não-humanos que são os principais hospedeiros do vírus amarílico. O desmatamento causa desequilíbrio na interação entre patógeno e seu ambiente, proporciona a proliferação de vetores e parasitas e cria oportunidade para as epidemias. Este estudo teve por base a análise de dados de morbimortalidade por febre amarela, dados de vacinação no Brasil e levantamento de destruição ambiental na área em questão, ambos disponibilizados pela Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, além de conhecimento das estratégias de controle adotadas nas três instâncias da saúde focando principalmente nas medidas de preservação do meio ambiente local visando a saúde da população diante casos de febre amarela silvestre. Até o momento, o ministério registrou 57 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Os prováveis locais de infecção dos casos confirmados ocorreram em regiões silvestres de Goiás 61% (19), Mato Grosso do Sul 19% (6), Distrito Federal 13% (4) e Mato Grosso 7% (2). As previsões de que a medicina erradicaria essas doenças não se confirmaram em função das alterações dos ambientes naturais. É preciso que a sociedade se conscientize a respeito dos seus deveres para com meio ambiente de sua cidade e do mundo e comece a tomar medidas profiláticas contra esta doença imunoprevenível de alta letalidade.
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