A INFLUÊNCIA DA VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO NO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE LEPTOSPIROSE EM MINAS GERAIS, NO PERÍODO DE 1998 - 2012
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Hygeia (Uberlândia) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/28331 |
Resumo: | A leptospirose é endêmica e tem ampla distribuição no Brasil tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, que ocasionam inundações em áreas de aglomeração populacional, sem infraestrutura de saneamento e com alta infestação de roedores, principalmente nas regiões metropolitanas. Considerando a crescente frequência dos episódios de inundações nos últimos anos no Brasil e em Minas Gerais, este estudo busca compreender as associações entre a variabilidade da precipitação e influência desta no padrão de distribuição espacial da leptospirose no Estado de Minas Gerais entre 1998 a 2012. A análise epidemiológica descritiva dos dados permitiu concluir que a doença nos municípios com grande população tem um caráter endêmico, embora sujeita a oscilações epidêmicas, enquanto que nos municípios com menor população a ocorrência predomina sob a forma de surtos epidêmicos, com grande concentração de casos em determinados anos com altas taxas de incidência. As sete maiores taxas de incidência anual da série ocorreram em municípios com menos de 85 mil habitantes. Inversamente, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a mais populosa do Estado, os municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem e Ibirité, as taxas anuais de incidência não ultrapassam o valor de 32/100.000, com exceção do ano epidêmico de 2003, em Betim (8,6/100.000). A espacialização da doença no Estado mostrou uma distribuição sensível à variabilidade espaçotemporal. Além dos condicionantes sociais e ambientais, relacionados à doença, principalmente nas áreas urbanas, acredita-se que esse fenômeno possua um componente climático que explique os momentos de expansão e retração da leptospirose, bem como, influencia notadamente sua intensidade nos períodos chuvosos. |
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A INFLUÊNCIA DA VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO NO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE LEPTOSPIROSE EM MINAS GERAIS, NO PERÍODO DE 1998 - 2012LeptospiroseVariabilidade da precipitaçãoInundaçõesA leptospirose é endêmica e tem ampla distribuição no Brasil tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, que ocasionam inundações em áreas de aglomeração populacional, sem infraestrutura de saneamento e com alta infestação de roedores, principalmente nas regiões metropolitanas. Considerando a crescente frequência dos episódios de inundações nos últimos anos no Brasil e em Minas Gerais, este estudo busca compreender as associações entre a variabilidade da precipitação e influência desta no padrão de distribuição espacial da leptospirose no Estado de Minas Gerais entre 1998 a 2012. A análise epidemiológica descritiva dos dados permitiu concluir que a doença nos municípios com grande população tem um caráter endêmico, embora sujeita a oscilações epidêmicas, enquanto que nos municípios com menor população a ocorrência predomina sob a forma de surtos epidêmicos, com grande concentração de casos em determinados anos com altas taxas de incidência. As sete maiores taxas de incidência anual da série ocorreram em municípios com menos de 85 mil habitantes. Inversamente, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a mais populosa do Estado, os municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem e Ibirité, as taxas anuais de incidência não ultrapassam o valor de 32/100.000, com exceção do ano epidêmico de 2003, em Betim (8,6/100.000). A espacialização da doença no Estado mostrou uma distribuição sensível à variabilidade espaçotemporal. Além dos condicionantes sociais e ambientais, relacionados à doença, principalmente nas áreas urbanas, acredita-se que esse fenômeno possua um componente climático que explique os momentos de expansão e retração da leptospirose, bem como, influencia notadamente sua intensidade nos períodos chuvosos.Universidade Federal de Uberlândia2015-06-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/2833110.14393/Hygeia1128331Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; v. 11 n. 20 (2015): Junho ; 106 - 1261980-1726reponame:Hygeia (Uberlândia)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/28331/17808Copyright (c) 2022 Flávia Regina Lacerda Suassuna Dutra, Roberto Célio Valadão, Ulisses Eugênio Confalonieri, Gabriela Viviana Muller, Mário Francisco Leal de Quadroinfo:eu-repo/semantics/openAccessDutra, Flávia Regina Lacerda SuassunaValadão, Roberto CélioConfalonieri, Ulisses EugênioMuller, Gabriela VivianaQuadro, Mário Francisco Leal de2022-11-29T14:22:04Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/28331Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/hygeiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/oaisamuel@ufu.br||flavia.santos@ufu.br1980-17261980-1726opendoar:2022-11-29T14:22:04Hygeia (Uberlândia) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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