Integração de Processos Estocásticos e Teoria de Cópulas em Análise de Risco de Projetos de E&P
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Economia Ensaios |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/view/26422 |
Resumo: | Nas últimas duas décadas, a teoria de cópula e os processos estocásticos se têm consagrando em finanças, especialmente as cópulas Arquimedianas e os modelos estocásticos de heterocedasticidade condicional. Nesse contexto, este trabalho apresenta uma metodologia consistente de integração dessas vertentes teóricas, fazendo uso de um simulador construído especialmente para esse propósito, possibilitando que sejam gerados modelos com variáveis relevantes de interesse da análise de riscos de projetos de E&P (Exploração e Produção). O simulador conta com uma proxy de seis equações para as curvas de produção de um campo de petróleo: (i) função linear crescente para início até o platô de produção de óleo; (ii) função linear constante para o platô de produção de óleo; (iii) função exponencial para o declínio de produção do óleo; (iv) função linear crescente para início até o platô de injeção de água; (v) função sigmoide para a produção de água a partir do breakthrough até o abandono do campo e; (vi) função sigmoide para injeção de água a partir do platô até abandono do campo. O exemplo explorado nesse trabalho abrange dois processos estocásticos (GARCH e ARMA), respectivamente para o preço do petróleo e para o custo de capital médio ponderado, e uma cópula bivariada (Gumbel) para o CAPEX (dispêndio de capital) e OPEX. (custo operacional). Esses modelos são utilizados no cálculo do VPL de um projeto de desenvolvimento considerando os dois regimes fiscais vigentes no Brasil: concessão e partilha de produção. O objetivo é avaliar a distribuição do VPL (Valor Presente Líquido) de projetos de grande complexidade como os da camada do pré-sal brasileiro em condições de incertezas. Elas se referem ao preço da commodity, à taxa de atratividade, ao CAPEX e OPEX e à curva de óleo. Os resultados são indicados em gráficos especiais e a métrica adotada é o valor em risco ponderado, AVaR. |
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