Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Indiane Souza Azevedo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19931
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.52
Resumo: O objetivo deste trabalho consiste em investigar se a taxa de câmbio desempenhou um papel relevante no processo de ajuste externo nas economias emergentes pertencentes ao grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no período compreendido entre os anos de 1998 a 2015. Para atingir tal objetivo foram estimados dois modelos lineares (ARDL) e dois modelos não lineares (N-ARDL) a fim de avaliar o papel da taxa de câmbio em seus três conceitos: nível, desalinhamento e volatilidade. No que tange ao processo de ajuste no longo prazo, há presença de cointegração para Brasil e Índia em todos os modelos. Para China, Rússia e África do Sul, a depender do modelo estimado, a presença de cointegração é obtida de forma completa ou inconclusiva a níveis de significância de 10% ou 5%. Não houve nenhum modelo que registrasse a ausência de cointegração. Em relação as variáveis macroeconômicas de controle utilizadas, constata-se a presença de assimetria entre quais foram responsáveis pela determinação da Conta Corrente. Para os modelos ARDL as variáveis significativas para cada país foram: (i) Brasil: Ativos Externos Líquidos, Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (ii) China: Grau de Abertura Comercial; (iii) Índia: Taxa de câmbio real efetiva, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca; (iv) Rússia: Grau de Abertura; (v) África do Sul: Taxa de câmbio real efetiva. Para os modelos N-ARDL: (i) Brasil: Ativos Externos Líquidos, Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (ii) China: Grau de Abertura Comercial; (iii) Índia: Apreciação cambial, Depreciação cambial, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca; (iv) Rússia: Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (v) África do Sul: Apreciação cambial, Depreciação cambial, Desalinhamento, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca. As maiores velocidades de ajustamento ao equilíbrio foram obtidas nos modelos N-ARDL, para Índia e Brasil. Finalmente, os resultados indicam ainda uma forte assimetria em relação ao papel da taxa de câmbio no processo de ajuste no curto prazo. Observando nossa variável de interesse, para os modelos estimados com a presença do desalinhamento, em todas as economias, exceto Índia, este se mostrou estatisticamente significante. Em contrapartida, para os modelos estimados com a presença da variável volatilidade cambial, apenas para Brasil houve significância para o ajuste de curto prazo em ambos os modelos estimados.
id UFU_06b0a401215823f652d0bc0020aeec01
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/19931
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2017-11-30T16:39:59Z2017-11-30T16:39:59Z2017-10-25QUEIROZ, Indiane Souza de Azevedo. Taxa de câmbio e ajuste externo : uma investigação para economias emergentes do BRICS / Indiane Souza de Azevedo Queiroz. 2017. 34 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19931http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.52O objetivo deste trabalho consiste em investigar se a taxa de câmbio desempenhou um papel relevante no processo de ajuste externo nas economias emergentes pertencentes ao grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no período compreendido entre os anos de 1998 a 2015. Para atingir tal objetivo foram estimados dois modelos lineares (ARDL) e dois modelos não lineares (N-ARDL) a fim de avaliar o papel da taxa de câmbio em seus três conceitos: nível, desalinhamento e volatilidade. No que tange ao processo de ajuste no longo prazo, há presença de cointegração para Brasil e Índia em todos os modelos. Para China, Rússia e África do Sul, a depender do modelo estimado, a presença de cointegração é obtida de forma completa ou inconclusiva a níveis de significância de 10% ou 5%. Não houve nenhum modelo que registrasse a ausência de cointegração. Em relação as variáveis macroeconômicas de controle utilizadas, constata-se a presença de assimetria entre quais foram responsáveis pela determinação da Conta Corrente. Para os modelos ARDL as variáveis significativas para cada país foram: (i) Brasil: Ativos Externos Líquidos, Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (ii) China: Grau de Abertura Comercial; (iii) Índia: Taxa de câmbio real efetiva, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca; (iv) Rússia: Grau de Abertura; (v) África do Sul: Taxa de câmbio real efetiva. Para os modelos N-ARDL: (i) Brasil: Ativos Externos Líquidos, Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (ii) China: Grau de Abertura Comercial; (iii) Índia: Apreciação cambial, Depreciação cambial, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca; (iv) Rússia: Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (v) África do Sul: Apreciação cambial, Depreciação cambial, Desalinhamento, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca. As maiores velocidades de ajustamento ao equilíbrio foram obtidas nos modelos N-ARDL, para Índia e Brasil. Finalmente, os resultados indicam ainda uma forte assimetria em relação ao papel da taxa de câmbio no processo de ajuste no curto prazo. Observando nossa variável de interesse, para os modelos estimados com a presença do desalinhamento, em todas as economias, exceto Índia, este se mostrou estatisticamente significante. Em contrapartida, para os modelos estimados com a presença da variável volatilidade cambial, apenas para Brasil houve significância para o ajuste de curto prazo em ambos os modelos estimados.The objective of this paper is to investigate whether the exchange rate played an important role in the external adjustment process the BRICS emerging economies: Brazil, Russia, India, China and South Africa, in the period from 1998 to 2015. To achieve this goal two linear models (ARDL) and two non-linear models (N-ARDL) were estimated in order to evaluate the role of the exchange rate in its three concepts: level, misalignment and volatility. Regarding the adjustment process in the long term, there is cointegration for Brazil and India in estimation models. For China, Russia and South Africa, depending on the estimated model, the cointegration was found or inconclusively results at significance levels of 10% or 5%. There was no model with no cointegration. In relation to the macroeconomic control variables used, there are asymmetries em terms of variables which were responsible for the Current Account the determination. For the ARDL models the significant variables for each country were: (i) Brazil: Net Foreign Assets, Degree of Trade openness and Financial Development; (ii) China: Degree of Trade openness; (iii) India: Real effective exchange rate, Financial Development and volatility terms of trade; (iv) Russia: Degree of Trade openness; (v) South Africa: Real effective exchange rate. For the N-ARDL models: (i) Brazil: Net Foreign Assets, Degree of Trade openness and Financial Development; (ii) China: Degree of Trade openness; (iii) India: Appreciation exchange rate, Depreciation Exchange rate, Financial Development and Volatility terms of trade; (iv) Russia: Degree of Trade openness and Financial Development; (v) South Africa: Appreciation Exchange rate, Depreciation Exchange rate, Misalignment, Financial Development and Volatility terms of trade. The highest speed of adjustment were found in the N-ARD models for India and Brazil. Finally, the results indicate a strong asymmetry regarding the role of the exchange rate in the short term adjustment process. Observing our variable of interest, for the models estimated with Exchange rate of misalignment, on all economies except India, it was statistically significant. On the other hand, for the models estimated with exchange rate volatility, only for Brazil it was significanc for the short-term adjustment in both estimated models.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em EconomiaBrasilCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA INTERNACIONALCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::TEORIA ECONOMICATaxa de câmbioAjuste externoBRICSARDLN-ARDLExchange RateExternal AdjustmentBRICSARDLN-ARDTaxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVieira, Flavio Vilelahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797862Z3Resende, Marco Flávio da Cunhahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784353Y4Damasceno, Aderbal Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700975Y7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8173755U4Queiroz, Indiane Souza Azevedo43publicado no crossref antes da rotina xmlinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILTaxaDeCambio.pdf.jpgTaxaDeCambio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1190https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/12/TaxaDeCambio.pdf.jpg5cf30443fdf9e8fd5fcffec877aad18bMD512LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/10/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD510ORIGINALTaxaDeCambio.pdfTaxaDeCambio.pdfDissertaçãoapplication/pdf6272211https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/9/TaxaDeCambio.pdf74ba296f34ee0c254c4924fcf84b5cc1MD59TEXTTaxaDeCambio.pdf.txtTaxaDeCambio.pdf.txtExtracted texttext/plain69298https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/11/TaxaDeCambio.pdf.txt68836a94b1b08a1bf78a8d45101d41eeMD511123456789/199312021-10-29 16:20:55.948oai:repositorio.ufu.br:123456789/19931w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-10-29T19:20:55Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
title Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
spellingShingle Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
Queiroz, Indiane Souza Azevedo
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA INTERNACIONAL
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::TEORIA ECONOMICA
Taxa de câmbio
Ajuste externo
BRICS
ARDL
N-ARDL
Exchange Rate
External Adjustment
BRICS
ARDL
N-ARD
title_short Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
title_full Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
title_fullStr Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
title_full_unstemmed Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
title_sort Taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do BRICS
author Queiroz, Indiane Souza Azevedo
author_facet Queiroz, Indiane Souza Azevedo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vieira, Flavio Vilela
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797862Z3
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Resende, Marco Flávio da Cunha
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784353Y4
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Damasceno, Aderbal Oliveira
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700975Y7
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8173755U4
dc.contributor.author.fl_str_mv Queiroz, Indiane Souza Azevedo
contributor_str_mv Vieira, Flavio Vilela
Resende, Marco Flávio da Cunha
Damasceno, Aderbal Oliveira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA INTERNACIONAL
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::TEORIA ECONOMICA
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA INTERNACIONAL
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::TEORIA ECONOMICA
Taxa de câmbio
Ajuste externo
BRICS
ARDL
N-ARDL
Exchange Rate
External Adjustment
BRICS
ARDL
N-ARD
dc.subject.por.fl_str_mv Taxa de câmbio
Ajuste externo
BRICS
ARDL
N-ARDL
Exchange Rate
External Adjustment
BRICS
ARDL
N-ARD
description O objetivo deste trabalho consiste em investigar se a taxa de câmbio desempenhou um papel relevante no processo de ajuste externo nas economias emergentes pertencentes ao grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no período compreendido entre os anos de 1998 a 2015. Para atingir tal objetivo foram estimados dois modelos lineares (ARDL) e dois modelos não lineares (N-ARDL) a fim de avaliar o papel da taxa de câmbio em seus três conceitos: nível, desalinhamento e volatilidade. No que tange ao processo de ajuste no longo prazo, há presença de cointegração para Brasil e Índia em todos os modelos. Para China, Rússia e África do Sul, a depender do modelo estimado, a presença de cointegração é obtida de forma completa ou inconclusiva a níveis de significância de 10% ou 5%. Não houve nenhum modelo que registrasse a ausência de cointegração. Em relação as variáveis macroeconômicas de controle utilizadas, constata-se a presença de assimetria entre quais foram responsáveis pela determinação da Conta Corrente. Para os modelos ARDL as variáveis significativas para cada país foram: (i) Brasil: Ativos Externos Líquidos, Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (ii) China: Grau de Abertura Comercial; (iii) Índia: Taxa de câmbio real efetiva, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca; (iv) Rússia: Grau de Abertura; (v) África do Sul: Taxa de câmbio real efetiva. Para os modelos N-ARDL: (i) Brasil: Ativos Externos Líquidos, Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (ii) China: Grau de Abertura Comercial; (iii) Índia: Apreciação cambial, Depreciação cambial, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca; (iv) Rússia: Grau de Abertura Comercial e Desenvolvimento Financeiro; (v) África do Sul: Apreciação cambial, Depreciação cambial, Desalinhamento, Desenvolvimento Financeiro e Volatilidade dos termos de troca. As maiores velocidades de ajustamento ao equilíbrio foram obtidas nos modelos N-ARDL, para Índia e Brasil. Finalmente, os resultados indicam ainda uma forte assimetria em relação ao papel da taxa de câmbio no processo de ajuste no curto prazo. Observando nossa variável de interesse, para os modelos estimados com a presença do desalinhamento, em todas as economias, exceto Índia, este se mostrou estatisticamente significante. Em contrapartida, para os modelos estimados com a presença da variável volatilidade cambial, apenas para Brasil houve significância para o ajuste de curto prazo em ambos os modelos estimados.
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-30T16:39:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-30T16:39:59Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-10-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv QUEIROZ, Indiane Souza de Azevedo. Taxa de câmbio e ajuste externo : uma investigação para economias emergentes do BRICS / Indiane Souza de Azevedo Queiroz. 2017. 34 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19931
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.52
identifier_str_mv QUEIROZ, Indiane Souza de Azevedo. Taxa de câmbio e ajuste externo : uma investigação para economias emergentes do BRICS / Indiane Souza de Azevedo Queiroz. 2017. 34 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19931
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.52
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Economia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/12/TaxaDeCambio.pdf.jpg
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/10/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/9/TaxaDeCambio.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19931/11/TaxaDeCambio.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5cf30443fdf9e8fd5fcffec877aad18b
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
74ba296f34ee0c254c4924fcf84b5cc1
68836a94b1b08a1bf78a8d45101d41ee
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110376696872960