Anticristo: feminilidade e loucura na obra de Lars Von Trier
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17127 |
Resumo: | This work aimed to analyze femininity s subjective condition. For that, it focuses on Antichrist, a movie directed by Lars Von Trier. Its theoretical guidance is the relationship among reason, femininity, and madness. By using the psychoanalytic interpretive method, this work analyzes such a movie based on the notion of field ruptures, in which field is understood as unconscious structures that maintain singular and diverse relational situations. Therefore, this research is the interpretive method in action, by establishing field ruptures occurring among the researcher, her subject of investigation, and the artwork (the movie). Through the movie s characters, it tries to show theoretical approaches between feminine subjectivity in Freudian terms and the condition of being mad. The Antichrist s Man represents a rational and pragmatic universe whose systematic logic seems to have all the answers and whose objectivity predominates both in the way of seeing the world and of searching for an object of desire; it is the hegemonic logic of the Western thought, the foundation of the scientific revolution. The analysis of the Woman in this work considers her as a representative of the feminine universe permeated by a subjective, symbolic logic in reverse to the rational, logical thought. She represents the feminine condition as another subjectivity whose singularity was apprehended and made possible by the psychoanalytical discourse showed in Freud s theoretical analysis of hysteria. The same way, madness places itself as antagonist to the rational thought, which justifies as it happens to femininity the many excluding discourses, philosophical thoughts, and social actions. That said, in this work femininity and madness are subjective conditions opposed to the rational thought, supported by the Cartesian cogito, and needing to have their meaning promoted by other way of listening to them. |
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Anticristo: feminilidade e loucura na obra de Lars Von TrierFeminilidadeRazãoLoucuraPsicanáliseFemininityReasonMadnessPsychoanalysisCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAThis work aimed to analyze femininity s subjective condition. For that, it focuses on Antichrist, a movie directed by Lars Von Trier. Its theoretical guidance is the relationship among reason, femininity, and madness. By using the psychoanalytic interpretive method, this work analyzes such a movie based on the notion of field ruptures, in which field is understood as unconscious structures that maintain singular and diverse relational situations. Therefore, this research is the interpretive method in action, by establishing field ruptures occurring among the researcher, her subject of investigation, and the artwork (the movie). Through the movie s characters, it tries to show theoretical approaches between feminine subjectivity in Freudian terms and the condition of being mad. The Antichrist s Man represents a rational and pragmatic universe whose systematic logic seems to have all the answers and whose objectivity predominates both in the way of seeing the world and of searching for an object of desire; it is the hegemonic logic of the Western thought, the foundation of the scientific revolution. The analysis of the Woman in this work considers her as a representative of the feminine universe permeated by a subjective, symbolic logic in reverse to the rational, logical thought. She represents the feminine condition as another subjectivity whose singularity was apprehended and made possible by the psychoanalytical discourse showed in Freud s theoretical analysis of hysteria. The same way, madness places itself as antagonist to the rational thought, which justifies as it happens to femininity the many excluding discourses, philosophical thoughts, and social actions. That said, in this work femininity and madness are subjective conditions opposed to the rational thought, supported by the Cartesian cogito, and needing to have their meaning promoted by other way of listening to them.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorMestre em Psicologia AplicadaEste trabalho se ocupa em analisar, através da obra do diretor de cinema Lars Von Trier Anticristo, a condição subjetiva da feminilidade tendo como elemento diretivo de considerações teóricas a relação entre razão, feminilidade e loucura. Utilizando como método de pesquisa o método interpretativo da psicanálise, constitui-se uma leitura da obra que se faz via rupturas de campos, entendendo campo como estruturações inconscientes que se fazem presentes como sustentadores de situações relacionais singulares e diversas. Dessa forma, essa pesquisa se constitui sob a égide do trabalho reflexivo interpretativo com potencialidade de rupturas conseguintes aos abalos das relações instituídas. Relações estas entre a pesquisadora, o tema da sua investigação e a obra de arte. Busca-se mostrar aproximações teóricas entre a subjetividade feminina dentro do discurso freudiano e a condição da loucura, tendo como norteadores os personagens que compõem a história. O Homem do Anticristo representa o universo racional e pragmático, cuja lógica sistemática parece dar conta de tudo, cuja objetividade predomina no modo de ver o mundo e na maneira de efetivação na busca pelo objeto de desejo. Uma lógica hegemônica do pensamento ocidental; fundamento da revolução científica moderna. A leitura que apresentarei neste trabalho acerca da Mulher é desta como representante do universo feminino, permeado por uma lógica subjetiva, simbólica, ao reverso do pensamento lógico racional. A Mulher representa nesta leitura a condição feminina enquanto subjetividade outra cuja singularidade foi apreendida e possibilitada pelo discurso psicanalítico a partir da análise e da construção teórica feita por Freud sobre a histeria. Do mesmo modo, a loucura se posiciona enquanto avesso ao modo racional científico, o que justifica tal qual acontece com a feminilidade os discursos, as construções filosóficas e as ações sociais excludentes. Feminilidade e loucura são apresentadas aqui como condições subjetivas que impõem alteridade ao pensamento racional apoiado pelo cogito cartesiano e que necessitam de outra forma de escuta que lhes promova sentido.Universidade Federal de UberlândiaBRPrograma de Pós-graduação em PsicologiaCiências HumanasUFUPróchno, Caio César Souza Camargohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782836Y9Romera, Maria Lucia Castilhohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794565Z0Bessa, Karla Adriana Martinshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782441Y6Braz, Wilza Assunção2016-06-22T18:47:55Z2011-10-252016-06-22T18:47:55Z2010-07-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfBRAZ, Wilza Assunção. Anticristo: feminilidade e loucura na obra de Lars Von Trier. 2010. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17127porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2020-01-30T06:02:38Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/17127Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-01-30T06:02:38Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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