Poesia Concreta em Dora Ferreira da Silva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saramago, Rogélia Mundim
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18638
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.531
Resumo: Dora Ferreira da Silva, ganhadora de prêmios significativos no universo das letras, possui uma forma peculiar e única no seu estilo. Através de seus versos mergulha-se em um dado momento no mundo profano e em outro no sagrado. Conhecida por sua poesia intimista, de reverberações metafísicas, de influências do intimismo de Rainer Maria Rilke e pelas ideias junquianas de arquétipo, inconsciente e símbolo, Dora tece seus poemas com muita sutileza e ressalta a beleza primordial e elementar em uma linguagem impecável. Seu lirismo é permeado das imagens e símbolos universais dos mitos, os quais fazem parte do cotidiano e da religiosidade, ao mesmo tempo em que evocam imagens no inconsciente coletivo, despertando para a ancestralidade do homem. Contudo, Dora Ferreira da Silva consegue tratar desses temas em um estilo que aparentemente é contrário à subjetividade lírica de sua poesia, o Concretismo. Sob este aspecto, a proposta desta Dissertação de Mestrado consiste em analisar a poesia de Dora, tendo como foco dois blocos de poemas: “Lunimago” e “Elementária”, presentes em seu primeiro livro de poemas, An-danças, publicado em 1970. Neste conjunto de poemas é analisada e evidenciada a experimentação realizada pela poeta, nos caminhos propostos pela Poesia Concreta, dentro do contexto do Modernismo Brasileiro. São utilizados os fundamentos do aporte teórico da mito crítica, bem como os pressupostos teóricos de críticos e estudiosos da poesia e do Concretismo. É ressaltado, nesta fase do trabalho da poeta, seu estilo no uso das imagens míticas, aliadas às formas verbais, sonoras e visuais, características próprias do concretismo, e destacada esta vertente em seu fazer poético, que representa o tema central desta dissertação e chama a atenção porque ainda é desconhecida e raramente mencionada.
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spelling 2017-05-16T11:27:35Z2017-05-16T11:27:35Z2017-02-16SARAMAGO, Rogélia Mundim. Poesia concreta em Dora Ferreira da Silva. 2017. 119 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.531https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18638http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.531Dora Ferreira da Silva, ganhadora de prêmios significativos no universo das letras, possui uma forma peculiar e única no seu estilo. Através de seus versos mergulha-se em um dado momento no mundo profano e em outro no sagrado. Conhecida por sua poesia intimista, de reverberações metafísicas, de influências do intimismo de Rainer Maria Rilke e pelas ideias junquianas de arquétipo, inconsciente e símbolo, Dora tece seus poemas com muita sutileza e ressalta a beleza primordial e elementar em uma linguagem impecável. Seu lirismo é permeado das imagens e símbolos universais dos mitos, os quais fazem parte do cotidiano e da religiosidade, ao mesmo tempo em que evocam imagens no inconsciente coletivo, despertando para a ancestralidade do homem. Contudo, Dora Ferreira da Silva consegue tratar desses temas em um estilo que aparentemente é contrário à subjetividade lírica de sua poesia, o Concretismo. Sob este aspecto, a proposta desta Dissertação de Mestrado consiste em analisar a poesia de Dora, tendo como foco dois blocos de poemas: “Lunimago” e “Elementária”, presentes em seu primeiro livro de poemas, An-danças, publicado em 1970. Neste conjunto de poemas é analisada e evidenciada a experimentação realizada pela poeta, nos caminhos propostos pela Poesia Concreta, dentro do contexto do Modernismo Brasileiro. São utilizados os fundamentos do aporte teórico da mito crítica, bem como os pressupostos teóricos de críticos e estudiosos da poesia e do Concretismo. É ressaltado, nesta fase do trabalho da poeta, seu estilo no uso das imagens míticas, aliadas às formas verbais, sonoras e visuais, características próprias do concretismo, e destacada esta vertente em seu fazer poético, que representa o tema central desta dissertação e chama a atenção porque ainda é desconhecida e raramente mencionada.Abstract: Dora Ferreira da Silva, winner of several significant awards in the literary world, has a unique and peculiar style. Through her verses, one can immerse himself in both sacred and profane worlds. Known for her intimate poetry of metaphysical reverberations, influenced by the inwardness of Rainer Maria Rilke and Jung’s ideas of archetype, unconscious and symbol, Dora writes her poems with such subtlety and emphasis on the primordial, elementary beauty with impeccable language. Her lyricism is permeated by the images and universal symbolisms of myths, which are part of daily life and religiosity, while it evokes images in the collective unconscious, awakening to the ancestry of man. However, Dora Ferreira da Silva manages to deal with these themes in a style which is apparently opposite to the lyric subjectivity of her poetry – Concretism. In this aspect, the proposal of this Master’s dissertation consists in analyzing Dora's poetry focusing on two corpura – “Lunimago” and “Elementária” –, both from her first opus, An-danças, which was published in 1970. In this set of poems, the experimentation carried out by the poet in the paths proposed by the Concrete Poetry is analyzed and evidenced, within the context of Brazilian Modernism. The fundamentals of the theoretical contribution of myth criticism, as well as the theoretical assumptions of critics and scholars of poetry and concretism are used. At this stage in the poet’s work her style is emphasized in the use of mythical images allied to verbal, sonorous and visual forms, characteristic of concretism, which represents the central theme of this dissertation and draws attention to it since it is still unknown and rarely mentioned.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em LetrasBrasilCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASLiteraturaLiteratura brasileira - História e críticaPoesia ConcretaDora Ferreira da SilvaAn-danças, ImaginárioMitosConcrete PoetryAn-dançasImaginariumMythologyPoesia Concreta em Dora Ferreira da Silvainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSouza, Enivalda Nunes Freitas ehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766011E1Camargo, Goiandira de Fátima Ortiz dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768494H1Ribeiro, Elzimar Fernanda Nuneshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768407D6http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4440761D2Saramago, Rogélia Mundim119info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILPoesiaConcretaDora.pdf.jpgPoesiaConcretaDora.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1166https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18638/5/PoesiaConcretaDora.pdf.jpgb67dd3850058d6f2bcbd07f842ee32fcMD55TEXTPoesiaConcretaDora.pdf.txtPoesiaConcretaDora.pdf.txtExtracted texttext/plain181899https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18638/4/PoesiaConcretaDora.pdf.txtbf29271f9a1468276015c60536f7b817MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18638/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALPoesiaConcretaDora.pdfPoesiaConcretaDora.pdfapplication/pdf3581558https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18638/3/PoesiaConcretaDora.pdf095f2cbbf51423e37757c7733655d102MD53123456789/186382020-09-10 20:28:03.181oai:repositorio.ufu.br:123456789/18638w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-09-10T23:28:03Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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