Digestibilidade in situ da cana-de-açúcar (saccharum officinarum) ensilada hidrolisada ou não com cal virgem microprocessada

• Autor(a) principal: Santos, Bruno Dias do
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/40579
• topic: Cana-de-açúcar; Hidrólise; Ensilagem; Digestibilidade; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA

O experimento foi realizado na Fazenda Experimental do Glória-UFU e no Laboratório de Nutrição Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia (Famev-UFU). O objetivo deste trabalho foi avaliar a degradabilidade “in situ” da cana-de-açúcar hidrolisada ou não com cal virgem microprocessada. Foram estudados quatro níveis de cal virgem (0, 1, 1,5 e 2%) e diferentes períodos de incubação (0, 6, 24 e 96 horas). Para a determinação da degradabilidade “in situ” foi utilizada uma vaca mestiça euro-zebu com fístula ruminal e cânula de borracha flexível de 14 cm de diâmetro e sacos de náilon com malha de 50 mu que eram introduzidos no rúmen e incubados durante diferentes períodos avaliados. Os parâmetros avaliados foram a digestibilidade “in situ” da matéria seca (DISMS) e da fibra em detergente neutro (DISFDN). A adição de cal virgem microprocessada aumentou os coeficientes da DISMS e DISFDN em todos os tratamentos, sendo que a utilização de cal a 2% apresentou melhores resultados. Os coeficientes de DISMS e DISFDN na cana ensilada hidrolisada com 2% de cal atingiu coeficientes de 65,39% e 38,57% respectivamente, contra 60,12% e 35,42% na cana ensilada sem hidrólise . A hidrólise da cana-de-açúcar ensilada hidrolisada utilizando 2% de cal virgem microprocessada pode ser recomendada na alimentação de ruminantes.