Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rafaela de Melo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21149
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514
Resumo: A corrida é um dos tipos mais populares de atividade física do mundo e as mulheres estão cada vez mais inseridas nessa modalidade esportiva. O exercício físico extenuante que aumenta a pressão intra-abdominal pode sobrecarregar e danificar cronicamente o os músculos do assoalho pélvico, os ligamentos e as fáscias, além de diminuir a força de contração dessa musculatura. Na corrida, as forças de reação vertical com o solo podem aumentar entre 1,6 e 2,5 vezes o peso corporal e a transmissão do choque entre os pés e o chão pode afetar o mecanismo de continência pela alteração da quantidade de força transmitida ao assoalho pélvico. Estudos apontaram que a prevalência de incontinência urinária em corredoras de longa distância é de 62,2%. Torna-se importante investigar se os padrões cinemáticos estão relacionados com a perda urinária, pois acredita-se que as características dos movimentos podem aumentar a carga de impacto nas extremidades inferiores resultando em sobrecarga excessiva sobre os músculos do assoalho pélvico, visto que é um esporte de alto impacto que envolve aterrisagem. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a perda urinária em atletas corredoras e correlacionar com a carga de treino semanal e com variáveis cinemáticas da corrida. Trata-se de um estudo observacional transversal. Amostra constituída por 11 corredoras com incontinência atlética e 17 corredoras continentes. No dia 1 foi realizado o teste de velocidade máxima na esteira utilizando um protocolo incremental. Após 48 horas, foi realizada avaliação dos músculos do assoalho pélvico por meio da palpação vaginal graduada pela Escala de Oxford, perineometria e teste do absorvente adaptado durante a corrida. Em seguida, foi avaliada a cinemática da corrida na esteira por meio de um circuito de câmeras. O teste do absorvente para quantificar a perda urinária foi realizado durante a avaliação da cinemática da corrida. Para a gravação das imagens, a velocidade da esteira foi ajustada em 75% da velocidade máxima obtida. O deslocamento vertical foi mensurado em plano dorsal durante um ciclo completo da passada, a flexão de joelho durante a fase de resposta a carga, e o tipo de aterrissagem do pé com o solo, ambos no plano sagital. Após avaliação da corrida, o absorvente foi recolhido pelo pesquisador. A pressão de contração dos músculos do assoalho pélvico obtida pelo grupo de continentes (43,40(21,75)) foi maior quando comparada ao grupo de incontinentes (38,94(31,08)), porém sem diferença estatisticamente significante (p=0,66). Foi encontrada associação entre carga de treino semanal e perda de urina, sugerindo que mulheres que perdem urina percorrem maior distância por semana. Não foram encontradas correlações entre a perda de urina e as variáveis cinemáticas estudadas. Não foram encontradas correlações entre a perda urinária durante a corrida e o deslocamento vertical, flexão do joelho e o tipo de aterrissagem do pé com o solo. A carga de treino semanal parece estar associada a menor força dos músculos do assoalho pélvico.
id UFU_33c161bc50ed7f7bd3811f28755e522d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/21149
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2018-04-16T17:16:52Z2018-04-16T17:16:52Z2017-09-13SILVA, Rafaela de Melo. Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?. 2017. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21149http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514A corrida é um dos tipos mais populares de atividade física do mundo e as mulheres estão cada vez mais inseridas nessa modalidade esportiva. O exercício físico extenuante que aumenta a pressão intra-abdominal pode sobrecarregar e danificar cronicamente o os músculos do assoalho pélvico, os ligamentos e as fáscias, além de diminuir a força de contração dessa musculatura. Na corrida, as forças de reação vertical com o solo podem aumentar entre 1,6 e 2,5 vezes o peso corporal e a transmissão do choque entre os pés e o chão pode afetar o mecanismo de continência pela alteração da quantidade de força transmitida ao assoalho pélvico. Estudos apontaram que a prevalência de incontinência urinária em corredoras de longa distância é de 62,2%. Torna-se importante investigar se os padrões cinemáticos estão relacionados com a perda urinária, pois acredita-se que as características dos movimentos podem aumentar a carga de impacto nas extremidades inferiores resultando em sobrecarga excessiva sobre os músculos do assoalho pélvico, visto que é um esporte de alto impacto que envolve aterrisagem. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a perda urinária em atletas corredoras e correlacionar com a carga de treino semanal e com variáveis cinemáticas da corrida. Trata-se de um estudo observacional transversal. Amostra constituída por 11 corredoras com incontinência atlética e 17 corredoras continentes. No dia 1 foi realizado o teste de velocidade máxima na esteira utilizando um protocolo incremental. Após 48 horas, foi realizada avaliação dos músculos do assoalho pélvico por meio da palpação vaginal graduada pela Escala de Oxford, perineometria e teste do absorvente adaptado durante a corrida. Em seguida, foi avaliada a cinemática da corrida na esteira por meio de um circuito de câmeras. O teste do absorvente para quantificar a perda urinária foi realizado durante a avaliação da cinemática da corrida. Para a gravação das imagens, a velocidade da esteira foi ajustada em 75% da velocidade máxima obtida. O deslocamento vertical foi mensurado em plano dorsal durante um ciclo completo da passada, a flexão de joelho durante a fase de resposta a carga, e o tipo de aterrissagem do pé com o solo, ambos no plano sagital. Após avaliação da corrida, o absorvente foi recolhido pelo pesquisador. A pressão de contração dos músculos do assoalho pélvico obtida pelo grupo de continentes (43,40(21,75)) foi maior quando comparada ao grupo de incontinentes (38,94(31,08)), porém sem diferença estatisticamente significante (p=0,66). Foi encontrada associação entre carga de treino semanal e perda de urina, sugerindo que mulheres que perdem urina percorrem maior distância por semana. Não foram encontradas correlações entre a perda de urina e as variáveis cinemáticas estudadas. Não foram encontradas correlações entre a perda urinária durante a corrida e o deslocamento vertical, flexão do joelho e o tipo de aterrissagem do pé com o solo. A carga de treino semanal parece estar associada a menor força dos músculos do assoalho pélvico.Running is one of the most popular types of physical activity in the world and women are increasingly included in this sport. Strenuous physical exercise that increases intra-abdominal pressure can chronically overwhelm and damage the pelvic floor muscles, ligaments and fascia, and decrease the contraction force of the muscles. In the running, vertical reaction forces with the ground can increase between 1.6 and 2.5 times the body weight and the transmission of the shock between the feet and the ground can affect the mechanism of continence by changing the amount of force transmitted to pelvic floor muscles. Studies have shown that the prevalence of urinary incontinence in long-distance runners is 62.2%. It is important to investigate whether kinematic patterns are related to urinary loss because it is believed that the characteristics of the movements can increase the impact load on the lower extremities resulting in excessive overload on the pelvic floor muscles since it is a sport of high impact that involves landing. The aims of this study was to evaluate if pelvic floor muscle function is related to the weekly training load and kinematic variables of the running. A cross-sectional observational study. Sample consisting of 11 runners with athletic incontinence and 15 continents runners. On day 1, the maximum velocity test on the treadmill was performed using an incremental protocol. On day 1, the maximum velocity test on the treadmill was performed using an incremental protocol. After 48 hours, evaluation of the pelvic floor muscles was performed through the vaginal palpation graded by the Oxford Scale, perineometry and adapted pad test. Then, the kinematics of the race on the treadmill through a circuit cameras. For recording the images, the speed of the treadmill was set at 75% of the maximum speed obtained. The vertical displacement was measured in a posterior view during a complete gait cycle, the knee flexion during the load response phase, and the initial contact of the foot with the ground, both in the right lateral view. The vaginal squeeze pressure obtained by the group of continents (45,10(20,74)) was higher when compared to the incontinent group (38,94(31,08)), but without statistically significant difference (p=0,55). There was an association between weekly training load and urine loss, suggesting that women who lose urine greater distance run per week. No associations were found between urine loss and kinematic variables. No relationship was found between the strength of the pelvic floor muscles and the vertical displacement, knee flexion and ground attack. The weekly training load seems to be associated with lower strength of the pelvic floor muscles.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINACiências médicasAssoalho pélvicoCorridas - Aspectos fisiológicosIncontinência urináriaForça MuscularCorridaFisioterapiaPelvic FloorMuscle StrengthRunningUrinary IncontinencePhysical TherapyExiste relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?Is there a relationship between running kinematics and the function of pelvic floor muscles in female runners?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBernardes, Ana Paula Magalhães Resendehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4537812A7Baldon, Vanessa Santos Pereirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4284616E6Albanezi, Daniele Furtadohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4264809Y7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4366455P3Silva, Rafaela de Melo71info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALExisteRelaçãoCinemática.pdfExisteRelaçãoCinemática.pdfDissertaçãoapplication/pdf1920801https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/1/ExisteRela%c3%a7%c3%a3oCinem%c3%a1tica.pdff4796ec642ad204b8a490a92a04c1196MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTExisteRelaçãoCinemática.pdf.txtExisteRelaçãoCinemática.pdf.txtExtracted texttext/plain116789https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/3/ExisteRela%c3%a7%c3%a3oCinem%c3%a1tica.pdf.txtdac7a3919543f0191b2ffef22deb0e3fMD53THUMBNAILExisteRelaçãoCinemática.pdf.jpgExisteRelaçãoCinemática.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg957https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/4/ExisteRela%c3%a7%c3%a3oCinem%c3%a1tica.pdf.jpg5236f38619ae77f31ba8d1a45e2e1cb7MD54123456789/211492020-08-27 20:15:02.913oai:repositorio.ufu.br:123456789/21149w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-08-27T23:15:02Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Is there a relationship between running kinematics and the function of pelvic floor muscles in female runners?
title Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
spellingShingle Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
Silva, Rafaela de Melo
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Ciências médicas
Assoalho pélvico
Corridas - Aspectos fisiológicos
Incontinência urinária
Força Muscular
Corrida
Fisioterapia
Pelvic Floor
Muscle Strength
Running
Urinary Incontinence
Physical Therapy
title_short Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
title_full Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
title_fullStr Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
title_full_unstemmed Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
title_sort Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?
author Silva, Rafaela de Melo
author_facet Silva, Rafaela de Melo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bernardes, Ana Paula Magalhães Resende
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4537812A7
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Baldon, Vanessa Santos Pereira
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4284616E6
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Albanezi, Daniele Furtado
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4264809Y7
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4366455P3
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Rafaela de Melo
contributor_str_mv Bernardes, Ana Paula Magalhães Resende
Baldon, Vanessa Santos Pereira
Albanezi, Daniele Furtado
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Ciências médicas
Assoalho pélvico
Corridas - Aspectos fisiológicos
Incontinência urinária
Força Muscular
Corrida
Fisioterapia
Pelvic Floor
Muscle Strength
Running
Urinary Incontinence
Physical Therapy
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências médicas
Assoalho pélvico
Corridas - Aspectos fisiológicos
Incontinência urinária
Força Muscular
Corrida
Fisioterapia
Pelvic Floor
Muscle Strength
Running
Urinary Incontinence
Physical Therapy
description A corrida é um dos tipos mais populares de atividade física do mundo e as mulheres estão cada vez mais inseridas nessa modalidade esportiva. O exercício físico extenuante que aumenta a pressão intra-abdominal pode sobrecarregar e danificar cronicamente o os músculos do assoalho pélvico, os ligamentos e as fáscias, além de diminuir a força de contração dessa musculatura. Na corrida, as forças de reação vertical com o solo podem aumentar entre 1,6 e 2,5 vezes o peso corporal e a transmissão do choque entre os pés e o chão pode afetar o mecanismo de continência pela alteração da quantidade de força transmitida ao assoalho pélvico. Estudos apontaram que a prevalência de incontinência urinária em corredoras de longa distância é de 62,2%. Torna-se importante investigar se os padrões cinemáticos estão relacionados com a perda urinária, pois acredita-se que as características dos movimentos podem aumentar a carga de impacto nas extremidades inferiores resultando em sobrecarga excessiva sobre os músculos do assoalho pélvico, visto que é um esporte de alto impacto que envolve aterrisagem. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a perda urinária em atletas corredoras e correlacionar com a carga de treino semanal e com variáveis cinemáticas da corrida. Trata-se de um estudo observacional transversal. Amostra constituída por 11 corredoras com incontinência atlética e 17 corredoras continentes. No dia 1 foi realizado o teste de velocidade máxima na esteira utilizando um protocolo incremental. Após 48 horas, foi realizada avaliação dos músculos do assoalho pélvico por meio da palpação vaginal graduada pela Escala de Oxford, perineometria e teste do absorvente adaptado durante a corrida. Em seguida, foi avaliada a cinemática da corrida na esteira por meio de um circuito de câmeras. O teste do absorvente para quantificar a perda urinária foi realizado durante a avaliação da cinemática da corrida. Para a gravação das imagens, a velocidade da esteira foi ajustada em 75% da velocidade máxima obtida. O deslocamento vertical foi mensurado em plano dorsal durante um ciclo completo da passada, a flexão de joelho durante a fase de resposta a carga, e o tipo de aterrissagem do pé com o solo, ambos no plano sagital. Após avaliação da corrida, o absorvente foi recolhido pelo pesquisador. A pressão de contração dos músculos do assoalho pélvico obtida pelo grupo de continentes (43,40(21,75)) foi maior quando comparada ao grupo de incontinentes (38,94(31,08)), porém sem diferença estatisticamente significante (p=0,66). Foi encontrada associação entre carga de treino semanal e perda de urina, sugerindo que mulheres que perdem urina percorrem maior distância por semana. Não foram encontradas correlações entre a perda de urina e as variáveis cinemáticas estudadas. Não foram encontradas correlações entre a perda urinária durante a corrida e o deslocamento vertical, flexão do joelho e o tipo de aterrissagem do pé com o solo. A carga de treino semanal parece estar associada a menor força dos músculos do assoalho pélvico.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-09-13
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-04-16T17:16:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-04-16T17:16:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Rafaela de Melo. Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?. 2017. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21149
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514
identifier_str_mv SILVA, Rafaela de Melo. Existe relação entre a cinemática da corrida e a função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres corredoras?. 2017. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21149
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.514
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/1/ExisteRela%c3%a7%c3%a3oCinem%c3%a1tica.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/2/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/3/ExisteRela%c3%a7%c3%a3oCinem%c3%a1tica.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21149/4/ExisteRela%c3%a7%c3%a3oCinem%c3%a1tica.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f4796ec642ad204b8a490a92a04c1196
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
dac7a3919543f0191b2ffef22deb0e3f
5236f38619ae77f31ba8d1a45e2e1cb7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110536372977664