Cristalização da cafeína extraída da casca do café

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capuci, Ana Paula Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28785
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2109
Resumo: O Brasil é o maior país produtor, consumidor e exportador de café arábica do mundo. O aumento do resíduo gerado após o beneficiamento do grão é proporcional ao aumento da produção de café, a relação entre a obtenção do grão beneficiado e a casca de café é de 1:1 (m/m). Uma vez que é gerado um volume alto de resíduo durante o beneficiamento do café coco, são necessárias pesquisas para sua destinação. A partir do contexto exposto, o presente trabalho tem como objetivo geral elaborar uma tecnologia para utilização desse resíduo realizando a cristalização da cafeína extraída da casca de café da espécie Coffea arabica, variedade catuaí vermelho. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizado um planejamento composto central para a etapa de torrefação, a fim de otimizar o processo de extração determinando a condição ótima que se consiga extrair maior quantidade de cafeína, confrontando com o valor obtido na prática. Os dados de temperatura e tempo ótimos obtidos, dentro da faixa analisada dessas variáveis foram 147,6°C e 5,3 min, respectivamente, e corresponderam ao teor máximo de cafeína extraída de 54,3% (m/m). Na prática foi extraído 43,08% do total de cafeína em condição otimizada. Para direcionar o estudo da cristalização da cafeína extraída foram investigados a solubilidade da cafeína em água em temperaturas variando de 10 a 60°C e a cristalização da cafeína comercial. Foi realizado um planejamento composto central, utilizando cafeína comercial para o preparo de soluções e sementes. Isto possibilitou um estudo das variáveis significativas na operação, construção de um modelo de previsão de respostas, análise de superfícies de resposta e seleção de um ponto de operação ótimo dentro da faixa experimental especificada e para a resposta aumento de massa percentual. O rendimento médio obtido foi de 285,6%. A cristalização da cafeína da casca do café foi realizada em condições similares à otimização realizada no planejamento composto central com sementes obtidas por resfriamento. As repostas indicaram crescimento cristalino das sementes adicionadas, mesmo na presença de impurezas e possíveis inibidores da cristalização. A cristalização foi determinante na purificação da cafeína extraída da casca do café atingindo pureza de cerca de 88%.
id UFU_33dafbc76a075520d64bd4f9ece541c0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/28785
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2020-02-20T14:45:18Z2020-02-20T14:45:18Z2019-07-23CAPUCI, Ana Paula Silva. Cristalização da cafeína extraída da casca do café. 2019. 163 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te. 2019.2109https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28785http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2109O Brasil é o maior país produtor, consumidor e exportador de café arábica do mundo. O aumento do resíduo gerado após o beneficiamento do grão é proporcional ao aumento da produção de café, a relação entre a obtenção do grão beneficiado e a casca de café é de 1:1 (m/m). Uma vez que é gerado um volume alto de resíduo durante o beneficiamento do café coco, são necessárias pesquisas para sua destinação. A partir do contexto exposto, o presente trabalho tem como objetivo geral elaborar uma tecnologia para utilização desse resíduo realizando a cristalização da cafeína extraída da casca de café da espécie Coffea arabica, variedade catuaí vermelho. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizado um planejamento composto central para a etapa de torrefação, a fim de otimizar o processo de extração determinando a condição ótima que se consiga extrair maior quantidade de cafeína, confrontando com o valor obtido na prática. Os dados de temperatura e tempo ótimos obtidos, dentro da faixa analisada dessas variáveis foram 147,6°C e 5,3 min, respectivamente, e corresponderam ao teor máximo de cafeína extraída de 54,3% (m/m). Na prática foi extraído 43,08% do total de cafeína em condição otimizada. Para direcionar o estudo da cristalização da cafeína extraída foram investigados a solubilidade da cafeína em água em temperaturas variando de 10 a 60°C e a cristalização da cafeína comercial. Foi realizado um planejamento composto central, utilizando cafeína comercial para o preparo de soluções e sementes. Isto possibilitou um estudo das variáveis significativas na operação, construção de um modelo de previsão de respostas, análise de superfícies de resposta e seleção de um ponto de operação ótimo dentro da faixa experimental especificada e para a resposta aumento de massa percentual. O rendimento médio obtido foi de 285,6%. A cristalização da cafeína da casca do café foi realizada em condições similares à otimização realizada no planejamento composto central com sementes obtidas por resfriamento. As repostas indicaram crescimento cristalino das sementes adicionadas, mesmo na presença de impurezas e possíveis inibidores da cristalização. A cristalização foi determinante na purificação da cafeína extraída da casca do café atingindo pureza de cerca de 88%.Brazil is the largest producer, consumer and exporter of Arabica coffee in the world. The increase of the residue generated after grain processing is proportional to the increase in coffee production, that is, the ratio between the obtained grain and the coffee husk is 1:1 (m/m). Since a high volume of residue is generated during the processing of the grain coffee, research is necessary for its destination. From the foregoing context, the present work has as general objective to elaborate a technology for the use of this residue by crystallization of the caffeine extracted from the coffee husks of the Coffea arabica specie, red catuaí variety. In order to reach the proposed objective, a central composite planning for the roasting phase was carried out in order to optimize the extraction process, finding the optimum condition to extract greater amounts of caffeine, in comparison with the value obtained in practice. The obtained temperature and time data, within the analyzed range of these variables were 147.6°C and 5.3 min, respectively, and corresponded to the maximum caffeine content extracted from 54.3% (m / m). In practice, 43.08% of the total caffeine was extracted in an optimized condition. In order to direct the study of the crystallization of extracted caffeine the solubility of caffeine in water at temperatures ranging from 10 to 60°C and the crystallization of commercial caffeine were investigated. A central composite planning was carried out, using commercial caffeine for the preparation of solutions and seeds. This allowed a study of the significant variables in the operation, construction of a response prediction model, analysis of response surfaces and selection of an optimum operating point within the specified experimental range and for the percentage increase mass response. The average yield was 285.6%. The caffeine crystallization of the coffee husk was carried out under similar conditions to the optimization performed in the central composite planning with seeds obtained by cooling. The responses indicated crystalline growth of the added seeds, even in the presence of impurities and possible crystallization inhibitors. Crystallization was decisive in the purification of the caffeine extracted from the coffee husks, reaching a purity of about 88%.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Engenharia QuímicaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES DE SEPARACAO E MISTURACristalizaçãoCrystallizationCafeínaCaffeineSolubilidadeSolubilityCasca de caféCoffee husksEngenharia químicaCristalização da cafeína extraída da casca do caféCrystallization of caffeine extracted from coffee husksinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisRibeiro, Eloízio JúlioFinzer, José Roberto DelaliberaJardim, Fernanda Barbosa BorgesSilva, Marcelo BacciVieira, Luiz Gustavo MartinsMalagoni, Ricardo Amânciohttp://lattes.cnpq.br/4652343814529493Capuci, Ana Paula Silva16369378860reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53ORIGINALCristalizaçãoCafeínaExtraída.pdfCristalizaçãoCafeínaExtraída.pdfTeseapplication/pdf6268406https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/1/Cristaliza%c3%a7%c3%a3oCafe%c3%adnaExtra%c3%adda.pdf6ac7171f6050d40b82ff09a97f21afcaMD51TEXTCristalizaçãoCafeínaExtraída.pdf.txtCristalizaçãoCafeínaExtraída.pdf.txtExtracted texttext/plain310005https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/4/Cristaliza%c3%a7%c3%a3oCafe%c3%adnaExtra%c3%adda.pdf.txtcd3ba63955698a96ab56342641d64b61MD54THUMBNAILCristalizaçãoCafeínaExtraída.pdf.jpgCristalizaçãoCafeínaExtraída.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1346https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/5/Cristaliza%c3%a7%c3%a3oCafe%c3%adnaExtra%c3%adda.pdf.jpg91876b63e6e9fccc66eb12703cd172fbMD55123456789/287852020-02-21 03:11:25.384oai:repositorio.ufu.br:123456789/28785w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-02-21T06:11:25Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cristalização da cafeína extraída da casca do café
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Crystallization of caffeine extracted from coffee husks
title Cristalização da cafeína extraída da casca do café
spellingShingle Cristalização da cafeína extraída da casca do café
Capuci, Ana Paula Silva
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES DE SEPARACAO E MISTURA
Cristalização
Crystallization
Cafeína
Caffeine
Solubilidade
Solubility
Casca de café
Coffee husks
Engenharia química
title_short Cristalização da cafeína extraída da casca do café
title_full Cristalização da cafeína extraída da casca do café
title_fullStr Cristalização da cafeína extraída da casca do café
title_full_unstemmed Cristalização da cafeína extraída da casca do café
title_sort Cristalização da cafeína extraída da casca do café
author Capuci, Ana Paula Silva
author_facet Capuci, Ana Paula Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ribeiro, Eloízio Júlio
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Finzer, José Roberto Delalibera
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Jardim, Fernanda Barbosa Borges
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Silva, Marcelo Bacci
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Vieira, Luiz Gustavo Martins
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Malagoni, Ricardo Amâncio
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4652343814529493
dc.contributor.author.fl_str_mv Capuci, Ana Paula Silva
contributor_str_mv Ribeiro, Eloízio Júlio
Finzer, José Roberto Delalibera
Jardim, Fernanda Barbosa Borges
Silva, Marcelo Bacci
Vieira, Luiz Gustavo Martins
Malagoni, Ricardo Amâncio
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES DE SEPARACAO E MISTURA
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES DE SEPARACAO E MISTURA
Cristalização
Crystallization
Cafeína
Caffeine
Solubilidade
Solubility
Casca de café
Coffee husks
Engenharia química
dc.subject.por.fl_str_mv Cristalização
Crystallization
Cafeína
Caffeine
Solubilidade
Solubility
Casca de café
Coffee husks
Engenharia química
description O Brasil é o maior país produtor, consumidor e exportador de café arábica do mundo. O aumento do resíduo gerado após o beneficiamento do grão é proporcional ao aumento da produção de café, a relação entre a obtenção do grão beneficiado e a casca de café é de 1:1 (m/m). Uma vez que é gerado um volume alto de resíduo durante o beneficiamento do café coco, são necessárias pesquisas para sua destinação. A partir do contexto exposto, o presente trabalho tem como objetivo geral elaborar uma tecnologia para utilização desse resíduo realizando a cristalização da cafeína extraída da casca de café da espécie Coffea arabica, variedade catuaí vermelho. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizado um planejamento composto central para a etapa de torrefação, a fim de otimizar o processo de extração determinando a condição ótima que se consiga extrair maior quantidade de cafeína, confrontando com o valor obtido na prática. Os dados de temperatura e tempo ótimos obtidos, dentro da faixa analisada dessas variáveis foram 147,6°C e 5,3 min, respectivamente, e corresponderam ao teor máximo de cafeína extraída de 54,3% (m/m). Na prática foi extraído 43,08% do total de cafeína em condição otimizada. Para direcionar o estudo da cristalização da cafeína extraída foram investigados a solubilidade da cafeína em água em temperaturas variando de 10 a 60°C e a cristalização da cafeína comercial. Foi realizado um planejamento composto central, utilizando cafeína comercial para o preparo de soluções e sementes. Isto possibilitou um estudo das variáveis significativas na operação, construção de um modelo de previsão de respostas, análise de superfícies de resposta e seleção de um ponto de operação ótimo dentro da faixa experimental especificada e para a resposta aumento de massa percentual. O rendimento médio obtido foi de 285,6%. A cristalização da cafeína da casca do café foi realizada em condições similares à otimização realizada no planejamento composto central com sementes obtidas por resfriamento. As repostas indicaram crescimento cristalino das sementes adicionadas, mesmo na presença de impurezas e possíveis inibidores da cristalização. A cristalização foi determinante na purificação da cafeína extraída da casca do café atingindo pureza de cerca de 88%.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-02-20T14:45:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-02-20T14:45:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CAPUCI, Ana Paula Silva. Cristalização da cafeína extraída da casca do café. 2019. 163 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te. 2019.2109
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28785
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2109
identifier_str_mv CAPUCI, Ana Paula Silva. Cristalização da cafeína extraída da casca do café. 2019. 163 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te. 2019.2109
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28785
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2109
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Engenharia Química
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/2/license_rdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/3/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/1/Cristaliza%c3%a7%c3%a3oCafe%c3%adnaExtra%c3%adda.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/4/Cristaliza%c3%a7%c3%a3oCafe%c3%adnaExtra%c3%adda.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28785/5/Cristaliza%c3%a7%c3%a3oCafe%c3%adnaExtra%c3%adda.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
6ac7171f6050d40b82ff09a97f21afca
cd3ba63955698a96ab56342641d64b61
91876b63e6e9fccc66eb12703cd172fb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110557207134208