PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos Filho, João Mendes dos
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29775
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50
Resumo: O Estado brasileiro começa a ter participação mais ativa no crédito rural com propostas de intervenção na comercialização e financiamento do café com a criação, em 1937, da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil (CREAI). No entanto, até a década de 60, segundo Cabral (2001), não havia no Sistema Financeiro uma institucionalidade realmente organizada para o direcionamento do crédito rural, pois este tipo de crédito era baseado na emissão monetária e o Banco do Brasil, seu principal ofertante, era uma autoridade monetária. A política agrícola brasileira sofreu uma mudança de enfoque a partir dos anos 60, procurando modernizar a agricultura do país. Ações do governo passaram a intervir cada vez mais na formatação de um modelo que aumentasse a produtividade com auxílio de técnicas modernas de cultivos. Assim, a internalização do departamento de bens de capital (Dl) para a agricultura passou a ter as atenções governamentais na busca de um novo padrão na dinâmica da agricultura brasileira. Com a criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), em 1966, surgiu um amparo creditício regular que tinha por objetivo incentivar a utilização dos chamados "insumos modernos" e aumentar a produção e a produtividade, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, além de fornecer, ao setor agrícola, melhores condições no mercado financeiro, como facilidade de acesso ao crédito, taxas de juros favorecidas e prazos maiores (OLIVEIRA & MONTEZANO, 1982). “O SNCR criou condições de pagamento compatíveis com as especificidades do setor rural e possibilitou taxas de juros favorecidas com o objetivo de viabilizar a rentabilidade rural partir de uma lógica de industrialização da agricultura criando a institucionalidade que sustentou o crédito agrícola até os anos 80” (CABRAL,2001). Os recursos necessários à sua execução eram provenientes de: a) fundos ligados ao setor rural;-b) valores relativos às isenções de recolhimentos; c) recursos próprios dos integrantes do sistema de crédito rural; d) valores recolhidos ao Banco Central (BACEN) pelo sistema bancário (recolhimento compulsório); e) bônus de crédito rural, hipotecário ou títulos semelhantes emitidos por integrantes governamentais do sistema; f) produto de multas; g) resultado de operações de financiamento do setor; e h) recursos de origem externa.
id UFU_33f92c5a0e1c6fcb3627a8e273d59980
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/29775
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2020-08-28T20:05:49Z2020-08-28T20:05:49Z2003SANTOS FILHO, João Mendes dos. PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira? 2003. 108 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29775http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50O Estado brasileiro começa a ter participação mais ativa no crédito rural com propostas de intervenção na comercialização e financiamento do café com a criação, em 1937, da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil (CREAI). No entanto, até a década de 60, segundo Cabral (2001), não havia no Sistema Financeiro uma institucionalidade realmente organizada para o direcionamento do crédito rural, pois este tipo de crédito era baseado na emissão monetária e o Banco do Brasil, seu principal ofertante, era uma autoridade monetária. A política agrícola brasileira sofreu uma mudança de enfoque a partir dos anos 60, procurando modernizar a agricultura do país. Ações do governo passaram a intervir cada vez mais na formatação de um modelo que aumentasse a produtividade com auxílio de técnicas modernas de cultivos. Assim, a internalização do departamento de bens de capital (Dl) para a agricultura passou a ter as atenções governamentais na busca de um novo padrão na dinâmica da agricultura brasileira. Com a criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), em 1966, surgiu um amparo creditício regular que tinha por objetivo incentivar a utilização dos chamados "insumos modernos" e aumentar a produção e a produtividade, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, além de fornecer, ao setor agrícola, melhores condições no mercado financeiro, como facilidade de acesso ao crédito, taxas de juros favorecidas e prazos maiores (OLIVEIRA & MONTEZANO, 1982). “O SNCR criou condições de pagamento compatíveis com as especificidades do setor rural e possibilitou taxas de juros favorecidas com o objetivo de viabilizar a rentabilidade rural partir de uma lógica de industrialização da agricultura criando a institucionalidade que sustentou o crédito agrícola até os anos 80” (CABRAL,2001). Os recursos necessários à sua execução eram provenientes de: a) fundos ligados ao setor rural;-b) valores relativos às isenções de recolhimentos; c) recursos próprios dos integrantes do sistema de crédito rural; d) valores recolhidos ao Banco Central (BACEN) pelo sistema bancário (recolhimento compulsório); e) bônus de crédito rural, hipotecário ou títulos semelhantes emitidos por integrantes governamentais do sistema; f) produto de multas; g) resultado de operações de financiamento do setor; e h) recursos de origem externa.The Brazilian State begins to have a more active participation in rural credit with proposals for intervention in the commercialization and financing of coffee with the creation, in 1937, of the Agricultural and Industrial Credit Portfolio of Banco do Brasil (CREAI). However, until the 1960s, according to Cabral (2001), the Financial System did not have a truly organized institutional framework for directing rural credit, as this type of credit was based on monetary issuance and Banco do Brasil, its main provider , was a monetary authority. Brazilian agricultural policy underwent a change in focus from the 1960s, seeking to modernize the country's agriculture. Government actions began to intervene more and more in the formatting of a model that would increase productivity with the aid of modern cultivation techniques. Thus, the internalization of the capital goods department (Dl) for agriculture started to receive government attention in the search for a new standard in the dynamics of Brazilian agriculture. With the creation of the National Rural Credit System (SNCR), in 1966, regular credit protection emerged that aimed to encourage the use of so-called "modern inputs" and increase production and productivity, making Brazilian products more competitive on the market international, in addition to providing the agricultural sector with better conditions in the financial market, such as easy access to credit, favorable interest rates and longer terms (OLIVEIRA & MONTEZANO, 1982). “The SNCR created payment conditions compatible with the specificities of the rural sector and enabled favorable interest rates with the objective of making rural profitability via a logic of agricultural industrialization creating the institutionality that supported agricultural credit until the 1980s” ( CABRAL, 2001). The resources necessary for its execution came from: a) funds linked to the rural sector; -b) values ​​related to exemptions from payments; c) own resources of members of the rural credit system; d) amounts paid to the Central Bank (BACEN) by the banking system (compulsory payment); e) rural credit bonds, mortgages or similar bonds issued by government members of the system; f) proceeds from fines; g) result of sector financing operations; and h) resources from external sources.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em EconomiaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOAgriculturaCrédito agrícolaEstado brasileiroFundos ligados ao setor ruralPRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?PRONAF: break of the official financing pattern of Brazilian agriculture?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFernandes Filho, José Floreshttp://lattes.cnpq.br/0186550547790319http://lattes.cnpq.br/7047238511062532Santos Filho, João Mendes dos108reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53ORIGINALPRONAFRupturaPadrao.pdfPRONAFRupturaPadrao.pdfapplication/pdf18009603https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/4/PRONAFRupturaPadrao.pdf0b125db72cc4cb5da68d0416f1149ac7MD54TEXTPRONAFRupturaPadrao.pdf.txtPRONAFRupturaPadrao.pdf.txtExtracted texttext/plain114https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/5/PRONAFRupturaPadrao.pdf.txt4b858a39faf18f278dc474029bf07c35MD55THUMBNAILPRONAFRupturaPadrao.pdf.jpgPRONAFRupturaPadrao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg964https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/6/PRONAFRupturaPadrao.pdf.jpg295bad9bcd4cb67350337c90f6f1d7aaMD56123456789/297752020-08-29 03:18:51.509oai:repositorio.ufu.br:123456789/29775w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-08-29T06:18:51Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv PRONAF: break of the official financing pattern of Brazilian agriculture?
title PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
spellingShingle PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
Santos Filho, João Mendes dos
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Estado brasileiro
Fundos ligados ao setor rural
Agricultura
Crédito agrícola
title_short PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
title_full PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
title_fullStr PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
title_full_unstemmed PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
title_sort PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira?
author Santos Filho, João Mendes dos
author_facet Santos Filho, João Mendes dos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fernandes Filho, José Flores
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0186550547790319
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7047238511062532
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos Filho, João Mendes dos
contributor_str_mv Fernandes Filho, José Flores
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Estado brasileiro
Fundos ligados ao setor rural
Agricultura
Crédito agrícola
dc.subject.por.fl_str_mv Estado brasileiro
Fundos ligados ao setor rural
dc.subject.autorizado.pt_BR.fl_str_mv Agricultura
Crédito agrícola
description O Estado brasileiro começa a ter participação mais ativa no crédito rural com propostas de intervenção na comercialização e financiamento do café com a criação, em 1937, da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil (CREAI). No entanto, até a década de 60, segundo Cabral (2001), não havia no Sistema Financeiro uma institucionalidade realmente organizada para o direcionamento do crédito rural, pois este tipo de crédito era baseado na emissão monetária e o Banco do Brasil, seu principal ofertante, era uma autoridade monetária. A política agrícola brasileira sofreu uma mudança de enfoque a partir dos anos 60, procurando modernizar a agricultura do país. Ações do governo passaram a intervir cada vez mais na formatação de um modelo que aumentasse a produtividade com auxílio de técnicas modernas de cultivos. Assim, a internalização do departamento de bens de capital (Dl) para a agricultura passou a ter as atenções governamentais na busca de um novo padrão na dinâmica da agricultura brasileira. Com a criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), em 1966, surgiu um amparo creditício regular que tinha por objetivo incentivar a utilização dos chamados "insumos modernos" e aumentar a produção e a produtividade, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, além de fornecer, ao setor agrícola, melhores condições no mercado financeiro, como facilidade de acesso ao crédito, taxas de juros favorecidas e prazos maiores (OLIVEIRA & MONTEZANO, 1982). “O SNCR criou condições de pagamento compatíveis com as especificidades do setor rural e possibilitou taxas de juros favorecidas com o objetivo de viabilizar a rentabilidade rural partir de uma lógica de industrialização da agricultura criando a institucionalidade que sustentou o crédito agrícola até os anos 80” (CABRAL,2001). Os recursos necessários à sua execução eram provenientes de: a) fundos ligados ao setor rural;-b) valores relativos às isenções de recolhimentos; c) recursos próprios dos integrantes do sistema de crédito rural; d) valores recolhidos ao Banco Central (BACEN) pelo sistema bancário (recolhimento compulsório); e) bônus de crédito rural, hipotecário ou títulos semelhantes emitidos por integrantes governamentais do sistema; f) produto de multas; g) resultado de operações de financiamento do setor; e h) recursos de origem externa.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-08-28T20:05:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-08-28T20:05:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS FILHO, João Mendes dos. PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira? 2003. 108 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29775
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50
identifier_str_mv SANTOS FILHO, João Mendes dos. PRONAF: ruptura do padrão de financiamento oficial da agricultura brasileira? 2003. 108 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29775
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2003.50
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Economia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/2/license_rdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/3/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/4/PRONAFRupturaPadrao.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/5/PRONAFRupturaPadrao.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29775/6/PRONAFRupturaPadrao.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
0b125db72cc4cb5da68d0416f1149ac7
4b858a39faf18f278dc474029bf07c35
295bad9bcd4cb67350337c90f6f1d7aa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110433686978560