Relações entre saúde e trabalho na perspectiva de trabalhadores de um centro de convivência e cultura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arduini, Glendha Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34265
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.163
Resumo: O trabalho é elemento constituinte da identidade e subjetividade dos profissionais e tem sido associado à sobrecarga e sofrimento psíquico. Os trabalhadores de instituições de saúde mental estão expostos aos intrínsecos riscos psicossociais e àqueles advindos da organização do trabalho, intensificados pelo momento histórico-sanitário da pandemia causada pelo vírus Covid-19. Objetivou-se analisar o modo como os trabalhadores de um Centro de Convivência e Cultura (CECO) compreendem sua atuação no campo da saúde mental e as relações entre seu trabalho e saúde. Trata-se de estudo descritivo com abordagem metodológica qualitativa desenvolvido com onze trabalhadores de um CECO do interior do estado de Minas Gerais. Na construção de dados empregou-se entrevista semiestruturada e formulário de caracterização sociodemográfica. Com a análise de conteúdo temática das entrevistas foram delineadas três categorias: Dinâmica do CECO; Saúde Mental do Trabalhador; Terceirização. A maioria dos participantes é do sexo feminino. A idade variou de 31 a 61 anos, sendo que 90,9% dos trabalhadores eram adultos e uma era idosa; estavam em união (54,5%), possuíam curso superior (81,8%) e destes, 54,5% realizaram pós-graduação. O tempo de atuação na área da saúde e na saúde mental variou de 8 a 32 anos, predominando trabalhadores com experiência de 21 anos e mais (45,4%). Quanto à atuação no CECO, houve variação de três a 12 anos sendo a faixa predominante (54,5%) de 1 a 10 anos. O vínculo trabalhista celetista envolveu 54,5% dos participantes. A maioria (81,8%) atuava exclusivamente no CECO. A carga horária de trabalho semanal na instituição variou de 20 a 40 horas, sendo 30 horas a predominante (54,5%). A categoria Dinâmica do CECO refere-se ao papel fundamental da instituição no processo de reabilitação dos usuários. Os participantes detalharam as atividades desenvolvidas, as especificidades do cuidado ofertado e as relações com a rede de atenção à saúde e outras instituições parceiras. A categoria Saúde Mental do Trabalhador engloba fatores que contribuem para a satisfação profissional, como o reconhecimento pelos usuários e qualificação, e situações que causam sofrimento, mudança da empresa terceirizada responsável pela gestão e alterações da dinâmica institucional na pandemia de Covid-19. A Terceirização foi tratada pelos participantes como retrocesso no campo saúde mental, rompimento das parcerias de associações e redução da autonomia dos trabalhadores gerando desamparo e desmotivação nos trabalhadores devido uma organização do trabalho verticalizada e burocratizada. O estudo evidenciou que os trabalhadores consideram o CECO como um dispositivo de cuidado essencial para o campo da saúde mental, embora enfrentem incertezas para sua manutenção. A pandemia de Covid-19 exacerbou os desafios para a manutenção do serviço e fortaleceu aspectos da organização do trabalho pela empresa terceirizada considerados pelos trabalhadores como geradores de insatisfação com o trabalho, sofrimento psíquico e o adoecimento laboral.
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spelling 2022-03-15T16:12:46Z2022-03-15T16:12:46Z2022-02-15ARDUINI, Glendha Oliveira. Relações entre saúde e trabalho na perspectiva de trabalhadores de um centro de convivência e cultura relações entre saúde e trabalho na perspectiva de trabalhadores de um centro de convivência e cultura. 2022. 57 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2022.163.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34265http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.163O trabalho é elemento constituinte da identidade e subjetividade dos profissionais e tem sido associado à sobrecarga e sofrimento psíquico. Os trabalhadores de instituições de saúde mental estão expostos aos intrínsecos riscos psicossociais e àqueles advindos da organização do trabalho, intensificados pelo momento histórico-sanitário da pandemia causada pelo vírus Covid-19. Objetivou-se analisar o modo como os trabalhadores de um Centro de Convivência e Cultura (CECO) compreendem sua atuação no campo da saúde mental e as relações entre seu trabalho e saúde. Trata-se de estudo descritivo com abordagem metodológica qualitativa desenvolvido com onze trabalhadores de um CECO do interior do estado de Minas Gerais. Na construção de dados empregou-se entrevista semiestruturada e formulário de caracterização sociodemográfica. Com a análise de conteúdo temática das entrevistas foram delineadas três categorias: Dinâmica do CECO; Saúde Mental do Trabalhador; Terceirização. A maioria dos participantes é do sexo feminino. A idade variou de 31 a 61 anos, sendo que 90,9% dos trabalhadores eram adultos e uma era idosa; estavam em união (54,5%), possuíam curso superior (81,8%) e destes, 54,5% realizaram pós-graduação. O tempo de atuação na área da saúde e na saúde mental variou de 8 a 32 anos, predominando trabalhadores com experiência de 21 anos e mais (45,4%). Quanto à atuação no CECO, houve variação de três a 12 anos sendo a faixa predominante (54,5%) de 1 a 10 anos. O vínculo trabalhista celetista envolveu 54,5% dos participantes. A maioria (81,8%) atuava exclusivamente no CECO. A carga horária de trabalho semanal na instituição variou de 20 a 40 horas, sendo 30 horas a predominante (54,5%). A categoria Dinâmica do CECO refere-se ao papel fundamental da instituição no processo de reabilitação dos usuários. Os participantes detalharam as atividades desenvolvidas, as especificidades do cuidado ofertado e as relações com a rede de atenção à saúde e outras instituições parceiras. A categoria Saúde Mental do Trabalhador engloba fatores que contribuem para a satisfação profissional, como o reconhecimento pelos usuários e qualificação, e situações que causam sofrimento, mudança da empresa terceirizada responsável pela gestão e alterações da dinâmica institucional na pandemia de Covid-19. A Terceirização foi tratada pelos participantes como retrocesso no campo saúde mental, rompimento das parcerias de associações e redução da autonomia dos trabalhadores gerando desamparo e desmotivação nos trabalhadores devido uma organização do trabalho verticalizada e burocratizada. O estudo evidenciou que os trabalhadores consideram o CECO como um dispositivo de cuidado essencial para o campo da saúde mental, embora enfrentem incertezas para sua manutenção. A pandemia de Covid-19 exacerbou os desafios para a manutenção do serviço e fortaleceu aspectos da organização do trabalho pela empresa terceirizada considerados pelos trabalhadores como geradores de insatisfação com o trabalho, sofrimento psíquico e o adoecimento laboral.Work is a constituent element of the professionals' identity and subjectivity and has been associated with overload and psychic suffering. Workers in mental health institutions are exposed to intrinsic psychosocial risks and those arising from the work organization, intensified by the historical-sanitary moment of pandemic caused by Covid-19 virus. The objective was to analyze how the workers of a Center of Coexistence and Culture (CECO) understand their performance in the field of mental health and the relations between their work and health. This is a descriptive study with a qualitative methodological approach developed with eleven workers from a CECO in the interior of state of Minas Gerais. In the construction of data, were used a semi-structured interview and a socio-demographic characterization form. With the thematic content analysis of the interviews, three categories were outlined: CECO dynamics; Worker's Mental Health; Outsourcing. Most participants are female. Age varied 31 to 61 years, and 90.9% of the workers were adults and one was elderly; were in a union (54.5%), had a higher education degree (81.8%) and of these, 54.5% had completed graduate studies. The time working in the area of health and mental health varied 8 to 32 years, with a predominance of workers with experience of 21 years and more (45.4%). Regarding the performance in CECO, there was a variation from three to 12 years, with predominant (54.5%) from 1 to 10 years. The celetista labor bond involved 54.5% of the participants. The majority (81.8%) worked exclusively in CECO. The weekly workload at the institution varied from 20 to 40 hours, with 30 hours being predominant (54.5%). The Ceco Dynamics category refers to the institution's fundamental role in the rehabilitation process of users. The participants detailed the activities developed, the specificities of the care offered and the relationships with the health care network and other partner institutions. The Worker's Mental Health category includes factors that contribute to professional satisfaction, such as recognition by users and qualification, and situations that cause suffering, change of the outsourced company responsible for managing and changes in institutional dynamics in the Covid-19 pandemic. Outsourcing was treated by the participants as a setback in the field of mental health, rupture of association partnerships and reduction of workers' autonomy, generating helplessness and demotivation due to a verticalized and bureaucratized work organization. This study showed that workers consider CECO as an essential care device for the field of mental health, although they face uncertainties for its maintenance. The Covid-19 pandemic exacerbated the challenges for maintaining the service and strengthened aspects of the organization of work by the outsourced company considered by workers as generators of dissatisfaction with work, psychic suffering and occupational illness.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)BrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEGeografia médicaServiços de saúde mentalTrabalho - Aspectos psicológicosEstudos em saúde coletivaSaúde mental e trabalhoMental health and workSaúde do TrabalhadorOccupational HealthTrabalhadores da SaúdeHealth PersonnelServiços Comunitários de Saúde MentalCommunity Mental Health ServicesRelações entre saúde e trabalho na perspectiva de trabalhadores de um centro de convivência e culturaRelationships between health and work in the perspective of workers in a center for coexistence and cultureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisQuerino, Rosimár Alveshttp://lattes.cnpq.br/7134372416956260Trevisan, Érika Renatahttp://lattes.cnpq.br/7932126685071841Santos, Álvaro da Silvahttp://lattes.cnpq.br/5110245118519872http://lattes.cnpq.br/1072556190143972Arduini, Glendha Oliveira57info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALRelaçõesEntreSaúdeeTrabalho.pdfRelaçõesEntreSaúdeeTrabalho.pdfDissertaçãoapplication/pdf881013https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34265/1/Rela%c3%a7%c3%b5esEntreSa%c3%badeeTrabalho.pdf94bde7c10091cf7c75df08a1415d08cdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34265/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTRelaçõesEntreSaúdeeTrabalho.pdf.txtRelaçõesEntreSaúdeeTrabalho.pdf.txtExtracted texttext/plain124571https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34265/3/Rela%c3%a7%c3%b5esEntreSa%c3%badeeTrabalho.pdf.txtea748e282f3d2cd861aeab74e8726345MD53THUMBNAILRelaçõesEntreSaúdeeTrabalho.pdf.jpgRelaçõesEntreSaúdeeTrabalho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34265/4/Rela%c3%a7%c3%b5esEntreSa%c3%badeeTrabalho.pdf.jpgf5711d805753308b692ea24e0f461e77MD54123456789/342652022-03-16 03:22:22.145oai:repositorio.ufu.br:123456789/34265w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-03-16T06:22:22Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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