Comparação da resposta imune humoral segundo via de aplicação da vacina antirrábica na profilaxia de pré-exposição da raiva humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Britto, Fabiana Maria Andrade
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27490
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2341
Resumo: A raiva é considerada uma das mais importantes zoonoses conhecidas e se mantém como um sério problema de saúde pública em todo o mundo e no Brasil, mesmo com ações de prevenção e controle desenvolvidas em todos os estados, a raiva ainda faz vítimas humanas. Todas as vacinas contra a raiva, de uso humano, são inativadas A vacina atualmente utilizada é a de cultivo celular em células VERO (Purified vero cell vaccine – PVCV). Como parte do programa de controle da raiva, tem-se a profilaxia da raiva humana, dividida em dois tipos de esquemas: pré-exposição e pós-exposição. Conforme orientação do programa de controle da raiva, o esquema de pré- exposição é destinado a pessoas com maior risco, ou com risco de exposição permanente ao vírus da raiva. O esquema da profilaxia de pré-exposição é feito em 3 doses e pelas vias intramuscular (IM) e intradérmica (ID). O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta imune humoral da vacina antirrábica humana na profilaxia de pré-exposição, comparando as vias de administração intradérmica e intramuscular, os possíveis eventos adversos pós-vacinação e os fatores que possam interferir na resposta imune à vacina. Foi realizado um estudo ecológico de tendência temporal, criando um banco de dados específico, por meio de um formulário que continha dados epidemiológicos e do histórico da profilaxia de pré-exposição dos alunos de um curso de medicina veterinária. Assim observou-se que as médias geométricas de títulos de anticorpos das sorologias realizadas foram significativamente maiores para os alunos que receberam a dose de vacina pela via intramuscular, que produz uma resposta imune com títulos mais altos e duradouros, quando comparados aos que receberam pela via intradérmica. Os fatores influenciadores da resposta imune tiveram pouca influencia no resultado das titulações de anticorpos para raiva. A falha em produzir níveis de anticorpos satisfatórios parece estar diretamente ligada à via de administração da vacina. No planejamento de vacinações em massa, dependendo das características do grupo de pessoas, as duas vias devem ser analisadas.
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spelling 2019-12-03T18:47:50Z2019-12-03T18:47:50Z2019-05-23BRITTO, Fabiana Maria Andrade. Comparação da resposta imune humoral segundo via de aplicação da vacina antirrábica na profilaxia de pré-exposição da raiva humana. 2019. 66 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde ambiental e Saúde do trabalhador) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2341https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27490http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2341A raiva é considerada uma das mais importantes zoonoses conhecidas e se mantém como um sério problema de saúde pública em todo o mundo e no Brasil, mesmo com ações de prevenção e controle desenvolvidas em todos os estados, a raiva ainda faz vítimas humanas. Todas as vacinas contra a raiva, de uso humano, são inativadas A vacina atualmente utilizada é a de cultivo celular em células VERO (Purified vero cell vaccine – PVCV). Como parte do programa de controle da raiva, tem-se a profilaxia da raiva humana, dividida em dois tipos de esquemas: pré-exposição e pós-exposição. Conforme orientação do programa de controle da raiva, o esquema de pré- exposição é destinado a pessoas com maior risco, ou com risco de exposição permanente ao vírus da raiva. O esquema da profilaxia de pré-exposição é feito em 3 doses e pelas vias intramuscular (IM) e intradérmica (ID). O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta imune humoral da vacina antirrábica humana na profilaxia de pré-exposição, comparando as vias de administração intradérmica e intramuscular, os possíveis eventos adversos pós-vacinação e os fatores que possam interferir na resposta imune à vacina. Foi realizado um estudo ecológico de tendência temporal, criando um banco de dados específico, por meio de um formulário que continha dados epidemiológicos e do histórico da profilaxia de pré-exposição dos alunos de um curso de medicina veterinária. Assim observou-se que as médias geométricas de títulos de anticorpos das sorologias realizadas foram significativamente maiores para os alunos que receberam a dose de vacina pela via intramuscular, que produz uma resposta imune com títulos mais altos e duradouros, quando comparados aos que receberam pela via intradérmica. Os fatores influenciadores da resposta imune tiveram pouca influencia no resultado das titulações de anticorpos para raiva. A falha em produzir níveis de anticorpos satisfatórios parece estar diretamente ligada à via de administração da vacina. No planejamento de vacinações em massa, dependendo das características do grupo de pessoas, as duas vias devem ser analisadas.Rabies is considered one of the most important zoonoses known and remains a serious public health problem worldwide and in Brazil, even with prevention and control actions developed in all states, rabies still makes human victims. All human rabies vaccines are inactivated The currently used vaccine is cell culture in VERO (Purified vero cell vaccine - PVCV) cells. As part of the rabies control program, human rabies prophylaxis is divided into two types of regimens: pre-exposure and post-exposure. As directed by the rabies control program, the pre-exposure regimen is intended for people at increased risk, or at risk of permanent exposure to rabies virus. The schedule of pre-exposure prophylaxis is made in 3 doses and intramuscular (IM) and intradermal (ID). The present study aimed to evaluate the humoral immune response of the human rabies vaccine in pre-exposure prophylaxis, comparing intradermal and intramuscular routes of administration, possible post-vaccination adverse events and factors that may interfere with the immune response to the vaccine. An ecological study of temporal tendency was carried out, creating a specific database, through a form that contained epidemiological data and the history of the pre-exposure prophylaxis of students of a course of veterinary medicine. Thus, it was observed that the geometric means of antibody titres from the serologies performed were significantly higher for the students who received the dose of vaccine through the intramuscular route, which produces an immune response with higher and longer titers, when compared to those who received via the intradermal. The factors influencing the immune response had little influence on the results of antibody titers for rabies. Failure to produce satisfactory antibody levels appears to be directly linked to the route of administration of the vaccine. In the planning of mass vaccinations, depending on the characteristics of the group of people, the two routes should be analyzed.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDERaivaVacina antirrábicaImunidade humoralProfilaxia pré-exposiçãoRabiesRabies vaccineHumoral immunityPre-exposure prophylaxisComparação da resposta imune humoral segundo via de aplicação da vacina antirrábica na profilaxia de pré-exposição da raiva humanaComparison of humoral immune response second route of anti-rabies vaccine application in human rabies pre-exposure prophylaxisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLimongi, Jean EzequielBonito, Rosuita FrattariResende, Daiane Silvahttp://lattes.cnpq.br/5919513722147471Britto, Fabiana Maria Andrade666549932884dded87-3b91-4412-9e29-2affbc466f62reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALComparaçãoRespostaImune.pdfComparaçãoRespostaImune.pdfDissertaçãoapplication/pdf1921865https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27490/1/Compara%c3%a7%c3%a3oRespostaImune.pdf48f33fc2cd336ac20121a4e4c1128631MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27490/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27490/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53TEXTComparaçãoRespostaImune.pdf.txtComparaçãoRespostaImune.pdf.txtExtracted texttext/plain116500https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27490/4/Compara%c3%a7%c3%a3oRespostaImune.pdf.txta6c0c19797df210df5ddc8dfca65216cMD54THUMBNAILComparaçãoRespostaImune.pdf.jpgComparaçãoRespostaImune.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1218https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27490/5/Compara%c3%a7%c3%a3oRespostaImune.pdf.jpg53ccf85b8cef5da4bdb18bdaf30b4632MD55123456789/274902021-09-14 16:48:49.475oai:repositorio.ufu.br:123456789/27490w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-09-14T19:48:49Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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