Comparação do desempenho de fluidos de corte de base vegetal e mineral no torneamento do aço ABNT 1050

• Autor(a) principal: Carvalho, Deborah Oliveira Almeida
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22429; http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.43
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECANICA::PROCESSOS DE FABRICACAO; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECANICA::PROCESSOS DE FABRICACAO::PROCESSOS DE FABRICACAO, SELECAO ECONOMICA; Fluido de corte de base vegetal; Vegetable-based cutting fluids; Capacidades lubrificante e refrigerante dos fluidos de corte; Vida e desgaste da ferramenta; Crescimento microbiológico em fluidos de corte; Temperatura de usinagem; Lubricant and cooling ability; Tool life and tool wear; Microbiological growth in cutting fluids; Machining temperature; Engenharia mecânica; Fluidos de corte; Ferramentas; Rugosidade superficial; Surface roughness

A matéria-prima principal para a fabricação de fluidos de corte é óleo de base mineral, porém, há alguns anos os fluidos de base vegetal tem sido cada vez mais utilizados, devido ao apelo ambiental, e, principalmente, à quantidade mais farta de matéria-prima renovável. Apesar de muitas vantagens, não existem muitos trabalhos que comparem o desempenho de fluidos de corte vegetal com fluidos de base mineral. Este trabalho comparou fluidos de corte de base vegetal com um fluido de base mineral, aplicados na forma de jorro, durante o torneamento de um aço ABNT 1050 com ferramentas de metal duro revestidas, levando-se em consideração os seguintes parâmetros de saída: vida da ferramenta, forças de usinagem, temperatura de usinagem e rugosidades superficiais da peça. Foi feita uma comparação de dois fluidos de base vegetal, sendo um emulsionável e outro sintético, com um fluido de corte semissintético de base mineral e com a usinagem a seco, em várias combinações de velocidades de corte e avanço, além de ensaios estáticos para caracterizar as capacidades lubrificante e refrigerante dos fluidos testados, além de caracterizar também o envelhecimento por contaminação microbiana dos mesmos. Os fluidos de base vegetal apresentaram melhor desempenho nos quesitos vida da ferramenta, rugosidades superficiais, crescimento microbiológico, coeficiente de troca de calor (capacidade refrigerante) e molhabilidade (capacidade lubrificante). Nos outros parâmetros de saída testados, houve resultados melhores quando a usinagem foi feita com o fluido de base mineral (nos ensaios de força e de temperatura de usinagem).