β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Rosianne Maria Carvalho
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24928
Resumo: Acinetobacter baumannii são bactérias do tipo cocobacilos Gram negativos que possuem elevada resistência natural aos antimicrobianos e ainda uma grande facilidade em adquirir mecanismos de resistência. Sendo considerado um patógeno oportunista que consegue sobreviver em diferentes ambientes, inclusive os hospitalares, por longos períodos, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), causando graves infecções como as do trato respiratório, urinárias e septicemias. Os antimicrobianos carbapenêmicos eram fundamentais para o tratamento destas infecções, porém a produção de enzimas β-lactamases de classe B e D pelo microrganismo possibilita a inativação da droga, dando origem a cepas resistentes. O objetivo desse estudo foi determinar a resistência de amostras clínicas de A. baumannii resistente aos carbapenêmicos, frente aos outros antimicrobianos e a produção de β-lactamases, no Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia, MG. As amostras clínicas de A. baumannii, foram avaliadas pelos antibiogramas e submetidas ao teste de sinergismo com discos de Meropenem com e sem EDTA, Ácido Fenil Borônico e Cloxacilina. O resultado do teste de sinergismo foi interpretado de acordo com a diferença de diâmetro do halo de inibição. Os principais isolados eram das UTIs (86%), sendo a principal tipo de amostra as secreções traqueais (88,5%). O ano com a maior ocorrência foi 2013 (34,6%), em pacientes com faixa etária entre 41 e 80 anos (64,1%). Houve relação entre amostras de secreção traqueal e pacientes do sexo feminino na UTI e Lavado Brônquico, sexo masculino fora da UTI (P<0,05). A resistência aos carbapenêmicos ocorreu juntamente às quinolonas, β-lactâmicos combinado com inibidor e cefalosporinas de terceira e quarta geração, porém com 100% de sensibilidade a Polimixina B. Os mecanismos de resistências principais identificados nesse estudo foram as enzimas do tipo MBL (15,4%), seguidas por perda de porina (11,5%) em especial no ano de 2013 e em amostra de escarro, e enzimas do tipo KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) em 9%, principalmente no ano de 2014. Medidas de prevenção e controle são cada vez mais importantes, que incluem a desinfecção do ambiente hospitalar, a higienização das mãos no contato com o paciente e a prescrição correta dos antimicrobianos, pois contribuem para a redução das infecções por microrganismos multirresistentes, e testes fenotípicos podem auxiliar no diagnóstico rápido e contenção eficiente.
id UFU_5de61febf2cc851c93bb3986dc71151d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/24928
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2019-04-23T16:35:45Z2019-04-23T16:35:45Z2018-11-28FERREIRA, Rosianne Maria Carvalho. β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia. 2018. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24928Acinetobacter baumannii são bactérias do tipo cocobacilos Gram negativos que possuem elevada resistência natural aos antimicrobianos e ainda uma grande facilidade em adquirir mecanismos de resistência. Sendo considerado um patógeno oportunista que consegue sobreviver em diferentes ambientes, inclusive os hospitalares, por longos períodos, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), causando graves infecções como as do trato respiratório, urinárias e septicemias. Os antimicrobianos carbapenêmicos eram fundamentais para o tratamento destas infecções, porém a produção de enzimas β-lactamases de classe B e D pelo microrganismo possibilita a inativação da droga, dando origem a cepas resistentes. O objetivo desse estudo foi determinar a resistência de amostras clínicas de A. baumannii resistente aos carbapenêmicos, frente aos outros antimicrobianos e a produção de β-lactamases, no Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia, MG. As amostras clínicas de A. baumannii, foram avaliadas pelos antibiogramas e submetidas ao teste de sinergismo com discos de Meropenem com e sem EDTA, Ácido Fenil Borônico e Cloxacilina. O resultado do teste de sinergismo foi interpretado de acordo com a diferença de diâmetro do halo de inibição. Os principais isolados eram das UTIs (86%), sendo a principal tipo de amostra as secreções traqueais (88,5%). O ano com a maior ocorrência foi 2013 (34,6%), em pacientes com faixa etária entre 41 e 80 anos (64,1%). Houve relação entre amostras de secreção traqueal e pacientes do sexo feminino na UTI e Lavado Brônquico, sexo masculino fora da UTI (P<0,05). A resistência aos carbapenêmicos ocorreu juntamente às quinolonas, β-lactâmicos combinado com inibidor e cefalosporinas de terceira e quarta geração, porém com 100% de sensibilidade a Polimixina B. Os mecanismos de resistências principais identificados nesse estudo foram as enzimas do tipo MBL (15,4%), seguidas por perda de porina (11,5%) em especial no ano de 2013 e em amostra de escarro, e enzimas do tipo KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) em 9%, principalmente no ano de 2014. Medidas de prevenção e controle são cada vez mais importantes, que incluem a desinfecção do ambiente hospitalar, a higienização das mãos no contato com o paciente e a prescrição correta dos antimicrobianos, pois contribuem para a redução das infecções por microrganismos multirresistentes, e testes fenotípicos podem auxiliar no diagnóstico rápido e contenção eficiente.Acinetobacter baumannii are Gram-negative from the type coccobacillus bacteria, they have high natural antimicrobial resistance and also easily acquire mechanisms of resistance, and therefore it is considered an opportunistic pathogen that survives in different environments, including hospitals, for long periods, especially in Intensive Care Units (ICU), causing serious infections such as in respiratory tract, urinary tract and septicemia. Carbapenem antibiotics were essential for the treatment of these infections, but the production of class B and D β-lactamase enzymes by the microorganism allows inactivation of the drug, giving rise to resistant strains. The point of this study was to determine the resistance of clinical samples of carbapenem-resistant A. baumannii toward other antimicrobials and the production of β-lactamases at Municipal Hospital and Maternity of the Uberlandia, MG. The clinical samples of A. baumannii were evaluated by the antibiograms and submitted to the synergism test with Meropenem discs with and without EDTA, Phenyl Boronic Acid and Cloxacillin. The result of the synergism test was interpreted according to the diameter difference of the inhibition halo. The main isolates were from the ICUs (86%), the main type of sample being tracheal secretions (88.5%). The year with the highest occurrence was 2013 (34.6%), in patients aged 41-80 years (64.1%). There was relationship between tracheal secretion samples and female patients in the ICU and bronchial lavage and male outside the ICU (P <0.05). The resistance to carbapenems occurred along with the quinolones, β-lactam combined with inhibitor and cephalosporins of third and fourth generation, but with 100% sensitivity to Polimixin B. The main resistance mechanisms identified in this study were the MBL-type enzymes (15.4%), followed by loss of porin (11.5%) especially in 2013 and in the sputum sample, and KPC-type enzymes (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) in 9%, mainly in the year 2014. Prevention and control measures are increasingly important, including disinfection of the hospital environment, hand hygiene in contact with the patient and correct prescription of antimicrobials, as they contribute to the reduction of infections by multiresistant microorganisms, and phenotypic tests can help with fast diagnosis and efficient containment.FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)porUniversidade Federal de UberlândiaCiências BiológicasBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIAPatógeno oportunistaCarbapenêmicosResistênciaUTIβ-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBorges, Lizandra Ferreira de Almeida ehttp://lattes.cnpq.br/2638179635322694Oliveira, Renata Carmo dehttp://lattes.cnpq.br/9200145359223388Menezes, Henrique Dantas dehttp://lattes.cnpq.br/1848217420655133Ferreira, Rosianne Maria Carvalho35info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALLactamasesBaumanniiMultirresistente.pdfLactamasesBaumanniiMultirresistente.pdfapplication/pdf800935https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/3/LactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf93932485502a5b452f5ca4f9dd80dd7bMD53TEXTLactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.txtLactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.txtExtracted texttext/plain60637https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/4/LactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.txt8603909a84d0e586d3def3d7e9d95b08MD54THUMBNAILLactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.jpgLactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1171https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/5/LactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.jpg1c614afb6c99f6c79831ba1f7a259f24MD55123456789/249282019-04-24 03:05:40.658oai:repositorio.ufu.br:123456789/24928w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-04-24T06:05:40Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
title β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
spellingShingle β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
Ferreira, Rosianne Maria Carvalho
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
Patógeno oportunista
Carbapenêmicos
Resistência
UTI
title_short β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
title_full β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
title_fullStr β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
title_full_unstemmed β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
title_sort β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia
author Ferreira, Rosianne Maria Carvalho
author_facet Ferreira, Rosianne Maria Carvalho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Borges, Lizandra Ferreira de Almeida e
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2638179635322694
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Oliveira, Renata Carmo de
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9200145359223388
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Menezes, Henrique Dantas de
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1848217420655133
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, Rosianne Maria Carvalho
contributor_str_mv Borges, Lizandra Ferreira de Almeida e
Oliveira, Renata Carmo de
Menezes, Henrique Dantas de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
Patógeno oportunista
Carbapenêmicos
Resistência
UTI
dc.subject.por.fl_str_mv Patógeno oportunista
Carbapenêmicos
Resistência
UTI
description Acinetobacter baumannii são bactérias do tipo cocobacilos Gram negativos que possuem elevada resistência natural aos antimicrobianos e ainda uma grande facilidade em adquirir mecanismos de resistência. Sendo considerado um patógeno oportunista que consegue sobreviver em diferentes ambientes, inclusive os hospitalares, por longos períodos, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), causando graves infecções como as do trato respiratório, urinárias e septicemias. Os antimicrobianos carbapenêmicos eram fundamentais para o tratamento destas infecções, porém a produção de enzimas β-lactamases de classe B e D pelo microrganismo possibilita a inativação da droga, dando origem a cepas resistentes. O objetivo desse estudo foi determinar a resistência de amostras clínicas de A. baumannii resistente aos carbapenêmicos, frente aos outros antimicrobianos e a produção de β-lactamases, no Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia, MG. As amostras clínicas de A. baumannii, foram avaliadas pelos antibiogramas e submetidas ao teste de sinergismo com discos de Meropenem com e sem EDTA, Ácido Fenil Borônico e Cloxacilina. O resultado do teste de sinergismo foi interpretado de acordo com a diferença de diâmetro do halo de inibição. Os principais isolados eram das UTIs (86%), sendo a principal tipo de amostra as secreções traqueais (88,5%). O ano com a maior ocorrência foi 2013 (34,6%), em pacientes com faixa etária entre 41 e 80 anos (64,1%). Houve relação entre amostras de secreção traqueal e pacientes do sexo feminino na UTI e Lavado Brônquico, sexo masculino fora da UTI (P<0,05). A resistência aos carbapenêmicos ocorreu juntamente às quinolonas, β-lactâmicos combinado com inibidor e cefalosporinas de terceira e quarta geração, porém com 100% de sensibilidade a Polimixina B. Os mecanismos de resistências principais identificados nesse estudo foram as enzimas do tipo MBL (15,4%), seguidas por perda de porina (11,5%) em especial no ano de 2013 e em amostra de escarro, e enzimas do tipo KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) em 9%, principalmente no ano de 2014. Medidas de prevenção e controle são cada vez mais importantes, que incluem a desinfecção do ambiente hospitalar, a higienização das mãos no contato com o paciente e a prescrição correta dos antimicrobianos, pois contribuem para a redução das infecções por microrganismos multirresistentes, e testes fenotípicos podem auxiliar no diagnóstico rápido e contenção eficiente.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-11-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-23T16:35:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-23T16:35:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FERREIRA, Rosianne Maria Carvalho. β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia. 2018. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24928
identifier_str_mv FERREIRA, Rosianne Maria Carvalho. β-Lactamases em Acinetobacter baumannii multirresistente em isolados de pneumonia em um hospital na cidade de uberlândia. 2018. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24928
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
Ciências Biológicas
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
Ciências Biológicas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/2/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/3/LactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/4/LactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24928/5/LactamasesBaumanniiMultirresistente.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
93932485502a5b452f5ca4f9dd80dd7b
8603909a84d0e586d3def3d7e9d95b08
1c614afb6c99f6c79831ba1f7a259f24
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110342826819584