Cartografias sentimentais na pele: desejos, tatuagens e subjetividades contemporâneas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanco, Nathalia Helena Tomazini
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/25199
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.902
Resumo: Na contemporaneidade observamos que cada vez mais pessoas lançam mão de tatuagens para singularizar-se e “fazer-se” no interior dos fios caóticos das estruturas sociais. A proposta desta pesquisa é compreender certas maneiras de sentir, existir e agir, ou seja, de subjetivação do indivíduo contemporâneo que, nesta pesquisa, é o indivíduo tatuado. Busca-se, assim, problematizar a tatuagem e refletir sobre as formas consideradas singulares que habitantes do mundo contemporâneo urbano estão usando para imprimir, em seus corpos, signos que, literalmente, situam o “eu” no tempo e no espaço. A espinha dorsal da pesquisa é a indagação sobre como as tatuagens são utilizadas como maneiras de subjetivação numa sociedade designada como líquida, efêmera, do espetáculo e baseada na exacerbação das sensações. Como estamos nos constituindo através de nossos corpos, de signos e que podem ser resultados de nossas linhas de fugas desejosas? Através do diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Félix Guattari, F. Nietzsche, Espinosa e outros autores, trago reflexões sobre processos de subjetivação e a relação do desejo com os fluxos das máquinas desejantes e, a partir daí, busco compreender como a tatuagem aparece como elemento na construção de si. Quais tipos de desejos e sentimentos se apresentam quando homens e mulheres tatuam seus corpos? O método que dá norte e fundamentos à pesquisa é o da cartografia (Deleuze e Guatarri), que possibilita a problematização do como os corpos estão interagindo, desejando, (des)territorializando e (des)dobrando-se. Cartografia entendida como o campo filosófico-politico-sentimental das relações subjetivas; ou seja, acompanhamento de percursos, implicação em processos de produção, conexão de redes ou rizomas entre as estruturas de dispositivos e os processos de subjetivações. Essa dissertação é sobre a cartografia de corpos profanados que desejam e utilizam seus corpos como lócus de subjetivação: o corpo é lugar de poder e, também, de resistência. O corpo aqui é compreendido enquanto potência de afetar e ser afetado, ou seja, que vibra e emana. Com pesquisas de campo em estúdios e eventos de tatuagens – observações e entrevistas – percebeu-se que diante da fragilidade da existência, os indivíduos procuram construir o “eu”, sua identidade, em lugares de comunhão, dar sentido à existência, dar vazão à natureza desejosa. O que se processa de várias formas, inclusive, através das tatuagens. Essa dissertação pretende-se uma ode ao desejo revolucionário na construção de um corpo potente e na construção subjetiva que são compostos por teias complexas de produções simultâneas, imanentes com estados inéditos, estranhos e carregados de intensidade.
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spelling 2019-05-21T20:28:31Z2019-05-21T20:28:31Z2017-09-28ZANCO, Nathalia Helena Tomazini. Cartografias sentimentais na pele: desejos, tatuagens e subjetividades contemporanêas. 2017. 118 f. Dissertação ( Mestrado em História) - Universidade Federal de Uberlândia, 2017. Disponìvel em : http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.902https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/25199http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.902Na contemporaneidade observamos que cada vez mais pessoas lançam mão de tatuagens para singularizar-se e “fazer-se” no interior dos fios caóticos das estruturas sociais. A proposta desta pesquisa é compreender certas maneiras de sentir, existir e agir, ou seja, de subjetivação do indivíduo contemporâneo que, nesta pesquisa, é o indivíduo tatuado. Busca-se, assim, problematizar a tatuagem e refletir sobre as formas consideradas singulares que habitantes do mundo contemporâneo urbano estão usando para imprimir, em seus corpos, signos que, literalmente, situam o “eu” no tempo e no espaço. A espinha dorsal da pesquisa é a indagação sobre como as tatuagens são utilizadas como maneiras de subjetivação numa sociedade designada como líquida, efêmera, do espetáculo e baseada na exacerbação das sensações. Como estamos nos constituindo através de nossos corpos, de signos e que podem ser resultados de nossas linhas de fugas desejosas? Através do diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Félix Guattari, F. Nietzsche, Espinosa e outros autores, trago reflexões sobre processos de subjetivação e a relação do desejo com os fluxos das máquinas desejantes e, a partir daí, busco compreender como a tatuagem aparece como elemento na construção de si. Quais tipos de desejos e sentimentos se apresentam quando homens e mulheres tatuam seus corpos? O método que dá norte e fundamentos à pesquisa é o da cartografia (Deleuze e Guatarri), que possibilita a problematização do como os corpos estão interagindo, desejando, (des)territorializando e (des)dobrando-se. Cartografia entendida como o campo filosófico-politico-sentimental das relações subjetivas; ou seja, acompanhamento de percursos, implicação em processos de produção, conexão de redes ou rizomas entre as estruturas de dispositivos e os processos de subjetivações. Essa dissertação é sobre a cartografia de corpos profanados que desejam e utilizam seus corpos como lócus de subjetivação: o corpo é lugar de poder e, também, de resistência. O corpo aqui é compreendido enquanto potência de afetar e ser afetado, ou seja, que vibra e emana. Com pesquisas de campo em estúdios e eventos de tatuagens – observações e entrevistas – percebeu-se que diante da fragilidade da existência, os indivíduos procuram construir o “eu”, sua identidade, em lugares de comunhão, dar sentido à existência, dar vazão à natureza desejosa. O que se processa de várias formas, inclusive, através das tatuagens. Essa dissertação pretende-se uma ode ao desejo revolucionário na construção de um corpo potente e na construção subjetiva que são compostos por teias complexas de produções simultâneas, imanentes com estados inéditos, estranhos e carregados de intensidade.In contemporary times we observe that more and more people use tattoos to sing and "make-up" themselves inside the chaotic threads of social structures. The purpose of this research is to understand certain ways of feeling, existing and acting, that is, subjectivation of the contemporary individual who, in this research, is the individual tattooed. It seeks to problematize the tattoo and reflect on the forms considered singular that inhabitants of the contemporary urban world are using to print, in their bodies, signs that literally place the "I" in time and space. The backbone of the research is the question of how tattoos are used as ways of subjectivation in a society designated as liquid, ephemeral, of the show and based on the exacerbation of sensations. How are we constituting ourselves through our bodies, of signs and what can be the result of our desiring escape lines? Through dialogue with the thoughts of Gilles Deleuze, Félix Guattari, F. Nietzsche, Espinosa and other authors, I bring reflections on subjectivation processes and the relation of desire to the flows of the desiring machines, and from there I try to understand how the tattoo appears as an element in the construction of self. What kinds of desires and feelings do they present when men and women tattoo their bodies? The method that gives north and foundations to the research is that of cartography (Deleuze and Guatarri), which makes possible the problematization of how bodies are interacting, desiring, (de) territorializing and (des) doubling. Cartography understood as the philosophical-political-sentimental field of subjective relations; that is,accompaniment of pathways, involvement in production processes, connection of networks or rhizomes between device structures and the processes of subjectivity. This dissertation is about the cartography of desecrated bodies that desire and use their bodies as a locus of subjectivation: the body is a place of power and also of resistance. The body here is understood as power to affect and be affected, that is, that vibrates and emanates. With field surveys in studios and tattoo events - observations and interviews - it has been realized that in the face of the fragility of existence, individuals seek to construct the "I", their identity, in places of communion, give meaning to existence, give vent to desirous nature. What happens in many ways, including through tattoos. This dissertation intends an ode to the revolutionary desire in the construction of a powerful body and in the subjective construction that are composed by complex webs of simultaneous productions, immanent with unpublished, strange and charged states of intensity.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em HistóriaBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANASDesejoHistóriaCorpoSubjetividadeTatuagemCartografiaHistória tesesTatuagem tesesSubjetividade tesesCartografia tesesDesireBodySubjectivityTattooCartographyCartografias sentimentais na pele: desejos, tatuagens e subjetividades contemporâneasSentimental cartographs on the skin: Desires, tattoos and contemporary subjectivities.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSeixas, Jacy Alves dehttp://lattes.cnpq.br/3194821414629651Campo, Monica Brincalepehttp://lattes.cnpq.br/0905245325390054Cerasoli, Josianne Franciahttp://lattes.cnpq.br/6133789166966359http://lattes.cnpq.br/8354257208793508Zanco, Nathalia Helena Tomazini119cfc6af78-95df-434f-8cba-ff3aa9588d23info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALCartografiasSentimentaisPele.pdfCartografiasSentimentaisPele.pdfapplication/pdf3899184https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/25199/1/CartografiasSentimentaisPele.pdfdbb7fd22f8202ffbfc4e52dc96b551d5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/25199/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTCartografiasSentimentaisPele.pdf.txtCartografiasSentimentaisPele.pdf.txtExtracted texttext/plain295529https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/25199/3/CartografiasSentimentaisPele.pdf.txt0b0a5f29ac0d4638bc5de687c07fa930MD53THUMBNAILCartografiasSentimentaisPele.pdf.jpgCartografiasSentimentaisPele.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/25199/4/CartografiasSentimentaisPele.pdf.jpg70c5070bae423c73acbfc2d48da9cc2aMD54123456789/251992021-10-15 17:13:19.105oai:repositorio.ufu.br:123456789/25199w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-10-15T20:13:19Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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